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38 policiais contraíram covid-19 após invasão ao Congresso dos EUA, diz TV

6.jan.2021 - Apoiadores de Donald Trump invadem Capitólio para protestar contra resultado das eleições nos EUA - SHANNON STAPLETON/REUTERS
6.jan.2021 - Apoiadores de Donald Trump invadem Capitólio para protestar contra resultado das eleições nos EUA Imagem: SHANNON STAPLETON/REUTERS

Do UOL, em São Paulo

25/01/2021 09h31Atualizada em 25/01/2021 09h47

Aos menos 38 agentes de segurança do Capitólio foram diagnosticados com covid-19 desde que apoiadores do ex-presidente Donald Trump invadiram o prédio e tentaram impedir a sessão que confirmou a eleição de Joe Biden, afirmou um representante do sindicato da categoria à rede CNN ontem.

A fonte não informou quantos desses 38 policiais estavam trabalhando no dia da invasão ou quando exatamente contraíram o coronavírus. No entanto, diversos apoiadores de Trump estavam sem máscara no dia da invasão e entraram em confronto direto com os agentes de segurança.

Cinco pessoas, incluindo um policial, morreram por causa dos confrontos durante a invasão ao Congresso americano. O episódio foi o estopim para um segundo pedido de impeachment contra Trump, que foi aprovado pela Câmara dos Representantes e será analisado pelo Senado mesmo após o republicano deixar a Casa Branca.

De acordo com a CNN, diversos congressistas também disseram que contraíram covid-19 após o episódio da invasão. A deputada democrata Bonnie Watson, de New Jersey, afirmou que foi infectada após ficar confinada com colegas que se recusaram a usar máscara.

"Após os eventos de quarta-feira [6 de janeiro], incluindo o confinamento com vários colegas que se recusaram a usar máscaras, eu decidi fazer um teste para a covid-19. Eu testei positivo", escreveu a deputada no Twitter em 11 de janeiro.

A TV também teve acesso a um memorando do Capitólio alertando para o risco de transmissão do coronavírus após os membros da Casa terem sido forçados a permanecerem abrigados em um espaço fechado.

"Na quarta-feira, 6, muitos membros da Casa ficaram em isolamento preventivo em uma sala de reuniões. Alguns permaneceram na sala por várias horas e outros por menos tempo. Durante esse período, indivíduos podem ter sido expostos a outros ocupantes infectados pelo coronavírus", dizia o memorando enviado em 10 de janeiro.