Johnson & Johnson entra com pedido de uso emergencial da vacina nos EUA
A Johnson & Johnson anunciou hoje que entrou com pedido na FDA, agência reguladora dos Estados Unidos, de uso emergencial da vacina contra covid-19 produzida pela farmacêutica. O imunizante da empresa norte americana é administrado em apenas uma dose.
"O envio de hoje para Autorização de Uso Emergencial de nossa vacina experimental contra a covid-19, de dose única, é um passo fundamental para reduzir o fardo da doença para as pessoas em todo o mundo e pôr fim à pandemia", disse Paul Stoffels, vice-presidente do Comitê Executivo e diretor científico da Johnson & Johnson, em comunicado oficial oficial divulgado na noite de hoje.
Caso seja aprovada pela FDA, será a terceira vacina com autorização para uso emergencial nos Estados Unidos. Atualmente, os imunizantes produzidos pela Pfizer-BioNTech e Moderna já estão sendo aplicados.
De acordo com um comunicado da farmacêutica, a intenção é iniciar a distribuição do imunizante imediatamente após a autorização da FDA. A J&J espera fornecer 100 milhões de doses da vacina ao país no primeiro semestre de 2021.
"Com nosso pedido à FDA e nossas análises em andamento com outras autoridades de saúde em todo o mundo, estamos trabalhando com grande urgência para fazer nossa vacina experimental disponível ao público o mais rápido possível", afirma o vice-presidente.
Nesta quinta-feira, o infectologista Anthony Fauci, que é conselheiro médico do governo de Joe Biden, afirmou que o imunizante da J&J poderia estar disponível no país em março.
Eficácia
A farmacêutica informou, no final de janeiro, que sua vacina contra a covid-19 apresentou eficácia de 85% contra casos graves da doença, na fase 3 dos testes clínicos. O imunizante, contudo, teve eficácia menor sobre variantes do coronavírus identificadas na África do Sul e no Reino Unido.
De acordo com a J&J, a eficácia do imunizante produzido varia regionalmente. Globalmente, a eficácia da vacina foi cerca de 66% e essa porcentagem caiu para 57% de efetividade na África Sul. Nos Estados Unidos foi verificada 72% de eficácia. A vacina, no entanto, mostrou-se capaz de prevenir casos graves da doença.
"Nenhuma pessoa que foi vacinada e adoeceu após quatro semanas acabou no hospital", disse à NBC News o doutor Mathai Mammen, chefe global de pesquisa e desenvolvimento farmacêutico da Johnson & Johnson.
(Com Estadão Conteúdo)
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