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Hitler praticou incesto e gostava de 'golden shower', diz documentário

Adolf Hitler e a sobrinha Geli Raubal, em foto de por volta de 1930 - Getty Images
Adolf Hitler e a sobrinha Geli Raubal, em foto de por volta de 1930 Imagem: Getty Images

Colaboração para o UOL, em São Paulo

03/05/2021 11h52

Hitler era um sadomasoquista, viciado em pornografia e manteve uma relação incestuosa com uma sobrinha, Geli Raubal, a quem pedia para receber "golden showers" - fetiche de urinar em um parceiro. Isso é o que diz um novo documentário, veiculado na TV da Inglaterra.

A série documental "Hitler 's Secret Sex Life", produzida pela Sky History, traz detalhes sobre a vida sexual do líder do partido nazista, em quatro episódios.

Segundo a série, Geli tinha apenas 17 anos quando foi morar na casa de Hitler, em 1925. Mesmo sendo 19 anos mais velho do que a filha de sua irmã, Hitler se interessou por ela e os dois tiveram um relacionamento sexual, que se acredita ter durado muitos anos.

Buscando mais detalhes sobre esse relacionamento até então obscuro, o documentário divulgou falas antigas de Otto Strasser, político que foi aliado de Hitler e teve contato com Geli. Segundo ele, a jovem foi obrigada a fazer coisas "simplesmente repulsivas".

Narrando um dos intercursos sexuais entre o nazista e a sobrinha, Otto Strasser disse que Hitler a fazia se despir, sentar-se em seu rosto e pedia para ela urinar nele. Geli teria descrito o ato como "extremamente nojento" e, de acordo com o tabloide The Sun, que reproduziu as falas do documentário, a jovem era coagida a fazer aquilo que o tio queria.

Pouco depois das conversas com Otto Strasser, Geli foi encontrada morta, com um tiro no peito, no apartamento de Hitler em Munique, no ano de 1931. O legista considerou a morte um suicídio, mas há suspeitas de que ela pode ter sido assassinada por Hitler, visto que os arquivos investigação foram destruídos pelo partido nazista.

Pesquisadores de diversas áreas foram entrevistados pelo documentário que tenta traçar um perfil psicológico do líder de estado genocida, a partir de seus relacionamentos íntimos. Para Robert Kaplan, historiador e psiquiatra forense, o prazer pela submissão entre quatro paredes dialoga com o desejo do político de dominar o mundo.

"As práticas sadomasoquistas se encaixam perfeitamente na personalidade de Hitler", afirmou o professor universitário. "Ele internalizou tudo de que não gostava, como as perdas em sua vida, e projetou sua raiva em todo mundo. É bastante viável que alguém assim tenha essas práticas sexuais."