Topo

Esse conteúdo é antigo

'Autópsia' de alien é leiloada nos EUA; lances começam em R$ 5 milhões

Imagem do suposto E.T de Roswell, em 1974 - Reprodução/Rarible
Imagem do suposto E.T de Roswell, em 1974 Imagem: Reprodução/Rarible

Colaboração para o UOL, em São Paulo

01/06/2021 16h45Atualizada em 01/06/2021 16h45

Uma imagem ligada ao caso do extraterrestre de Roswell, no estado americano de Novo México, será leiloada no formato NFT. O lance inicial do evento é de 1 milhão de dólares, aproximadamente R$ 5 milhões, segundo a Live Science.

A imagem, de 1947, se refere a um dos mais famosos do mundo envolvendo discos voadores e aliens. No quadro vendido é possível ver o suposto cadáver de um extraterrestre deitado sob a mesa de um médico legista, passando por uma autópsia.

Muitos conspiracionistas acreditam que o ser de outro planeta tenha morrido durante a queda do OVNI e que seu corpo foi levado em sigilo para ser estudado pelas autoridades americanas no Novo México, criando a famosa teoria do ET de Roswell.

"A evidência da Autópsia Alienígena é mundialmente famosa. Apareceu em todas as grandes redes de TV em todo o mundo. (...) Um documentário da Fox investigando o rolo de filme (da autópsia) atraiu dezenas de milhões de espectadores e essas imagens foram mencionadas até mesmo em episódios de Arquivo X e Seinfeld", disse o proprietário da filmagem original, o empresário e produtor britânico Ray Santilli, em depoimento ao mercado de leilões de NFT, Rarible.

O NFT, ou token não fungível, é uma inovação no mercado da arte digital, englobando inclusive leilões de memes da internet, vendidos por vários milhões de dólares.

Nessas vendas, o comprador não adquire a arte em si, mas sim uma "assinatura", um "certificado" de autenticidade da obra adquirida, que garante que você está arrematando algo único, já que as imagens são pirateáveis, mas o código não.

No caso da imagem do E.T de Roswell, além da foto em NFT, "o comprador também receberá um quadro físico de 16 mm do filme original que foi filmado em 1947", explica Santilli.

O produtor afirma ter adquirido a filmagem em 1992 de um cinegrafista militar dos Estados Unidos já aposentado.