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Francês é condenado por matar e mutilar parentes por 'tesouro nazista'

Policiais caminham com Caouissin perto do rio Aulne, no oeste da França, numa reconstituição do crime realizada em 2019 - Fred Tanneau / AFP
Policiais caminham com Caouissin perto do rio Aulne, no oeste da França, numa reconstituição do crime realizada em 2019 Imagem: Fred Tanneau / AFP

Colaboração para o UOL, em Santos

08/07/2021 11h15

O francês Hubert Caouissin, de 50 anos, foi condenado hoje a 30 anos de prisão, sob a acusação de ter matado a própria irmã, o cunhado e os dois filhos do casal. Ele também mutilou e escondeu os corpos.

O crime ocorreu porque Caouissin acreditava que a família da irmã escondia um "tesouro nazista". Na hipótese confessada pelo criminoso, o cunhado, Pascal Troadec, teria encontrado barras de ouro que o Banco da França teria escondido dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, transferindo as barras para o Canadá.

Cauoissin confessou os assassinatos, que ocorreram na casa da família, na cidade de Orvault, em fevereiro de 2017. Ele alegou que foi a Orvault para reunir "informações" sobre o roubo desse tesouro imaginário e afirmou que havia matado suas vítimas para se defender.

A namorada do assassino, Lydie Troadec, de 52 anos, foi condenada a três anos de prisão. Ela alterou a cena do crime e ocultou o corpo de uma das vítimas.

O advogado de Caoussin afirmou que seu cliente sofre de ilusão paranoica crônica.

Depois de matar a família da irmã com um pé de cabra, ao longo de três dias ele cortou os corpos com uma faca de cozinha, na tentativa de esconder os cadáveres.