Governo na Austrália lança incentivo à masturbação: 'Se dê uma mão'
O governo de Queensland, na Austrália, lançou uma campanha para incentivar a masturbação. A iniciativa, intitulada "Se dê uma mão", foi divulgada hoje no site oficial das autoridades, destacando que o estímulo aos órgãos genitais é uma "parte normal e saudável da experiência sexual de um indivíduo e uma ótima maneira de descobrir aquilo que te deixa confortável".
O portal do estado, liderado pela médica Jeannette Young desde 1º de novembro, também listou alguns dos benefícios que a prática traz à saúde das pessoas no caso de quem se masturba regularmente, como o aumento dos níveis de endorfina, redução de cólicas e partos mais rápidos para as mulheres.
"Algumas pessoas gostam de se masturbar regularmente, outras preferem não. E está tudo bem! Independentemente de seu status de relacionamento, idade, sexualidade ou gênero, é uma maneira saudável de aprender mais sobre seu corpo", argumentou o comunicado oficial do governo, destacando que a prática é, acima de tudo, uma escolha.
Na campanha, o governo do estado australiano também deu diretrizes para que os pais apresentem o assunto aos seus filhos de uma forma saudável, explicando, na idade que considerarem apropriada, sobre as intenções do ato e sua normalização, explicando que a masturbação não deve ser tratada como uma "forma de fuga" ou vista sempre em um contexto sexual, já que explorar o próprio corpo por curiosidade também é normal.
O texto ainda destaca a importância do consentimento, quando a masturbação envolve uma segunda pessoa, explicando que, mesmo sem penetração, colocar as mãos nas partes do corpo de outra pessoa sem autorização da mesma é um crime.
Entre os comentários nas redes sociais do governo, os moradores se dividiram entre elogios e brincadeiras com a iniciativa. "Em tempos difíceis como esses, nós precisamos todos nos unir", ironizou um. "Brilhante! Estou me perguntando quando os comentários divertidos vão atingir o clímax", escreveu outro, usando um trocadilho.
Para finalizar seus recados sobre o assunto, o governo ainda destacou que, em casos de dúvidas, é importante que as pessoas interessadas procurem seus médicos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.