Rússia x Ucrânia: Russos discutem lei para prender quem divulgar fake news

O Legislativo da Rússia discute projeto de lei para prender em até 15 anos quem compartilhar fake news em meio à guerra contra a Ucrânia. O governo Vladimir Putin tem proibido o uso do termo "guerra" para se referir ao conflito, que, em sua avaliação, seriam "operações especiais".
"A primeira parte é geral, relativa à produção de tais falsificações e sua distribuição, com pena de prisão de até três anos. Em outras oportunidades de ampla distribuição, a punição será superior, de cinco a 10 anos de prisão. Se a pessoa que dissemina as falsificações sabe com certeza que elas são falsas, a punição é de até 15 anos de prisão", explicou Vasily Piskarev, co-autor, chefe do Comitê de Segurança e Anticorrupção do Legislativo.
Segundo a agência de notícias russa Tass, a expectativa é que o projeto de lei sobre punição criminal para russo, que inclui emendas sobre fake news, seja aprovado nos próximos dias.
"Quem praticar a falsificação deve ser punido, e da forma mais severa, pois na verdade está desacreditando as ações absolutamente corretas e compreensíveis de nossas forças armadas [na Ucrânia]", disse Piskarev.
Rússia avança sobre Ucrânia
Enquanto bombardeios se intensificam em torno de Kiev e Kharkiv, as duas principais cidades da Ucrânia, as forças russas começam a redesenhar o mapa do país vizinho com a tomada de Kherson, ao sul do país.
O anúncio foi feito pelo Ministério da Defesa em Moscou. Kherson passou cerca de 24 horas sob intenso bombardeio, o que deve ter gerado elevadas baixas civis, dando assim uma medida do cerco que se forma em torno da capital ameaçada.
Kiev diz que ainda há combates pelo controle da cidade, apesar de relatos de membros do próprio governo ucraniano de que a cidade caiu e imagens em redes sociais de soldados russos em patrulha no local.
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