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Raros raios ascendentes são vistos em tempestade nos EUA; assista

Manifestação de raios ascendentes em tempestade na cidade de Kansas City, nos Estados Unidos. - Reprodução/Twitter
Manifestação de raios ascendentes em tempestade na cidade de Kansas City, nos Estados Unidos. Imagem: Reprodução/Twitter

Colaboração para o UOL, em São Paulo

04/04/2022 09h36Atualizada em 05/04/2022 08h50

Um espetáculo de raios incomuns tomou o céu durante uma severa tempestade na noite da terça-feira (29), na região de Kansas City (EUA). As imagens capturadas por um fotógrafo mostram uma série de raios ascendentes que se manifestaram em diferentes direções.

Após o registro do fenômeno, Taylor Vonfeldt publicou no Twitter que nunca havia testemunhado um episódio como aquele.

"Acabei de capturar o relâmpago mais insano que já captei com uma câmera", disse ele.

Apesar de sua impressionante aparição, os raios ascendentes não são tão incomuns quanto se pode pensar - raros são seus registros em vídeo.

Quando se vê esse tipo de descarga elétrica, ela se inicia do solo e se desloca em direção às nuvens, ao contrário dos raios tradicionais, também conhecidos como descendentes, que vão das nuvens ao chão. Os ascendentes podem ser chamados também de invertidos.

Em entrevista à FOX, Chris Vagasky, meteorologista da agência americana de tecnologia para o clima Vasala, explicou que o raio ascendente começa a partir de um ponto alto na superfície e se alastra na direção das nuvens.

"Geralmente o que acontece quando você tem um raio ascendente é que você tem um forte campo elétrico passando por cima de um objeto alto, como um arranha-céu ou torre de rádio, e os líderes ascendentes são iniciados fora da torre como resultado", disse ele. "Eles se conectam com o campo elétrico na nuvem e você obtém um raio".

Alertas de tornado foram emitidos em vários condados do Kansas naquela noite. O serviço meteorológico nacional disse que ventos de 50 a 60 km foram registrados na área. Milhares de pessoas na cidade de Wichita sofreram com cortes de energia.

De acordo com a agência Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado deraio São Paulo), o raio ascendente tem a mesma intensidade do descendente, além de não manifestar grandes riscos de atingir seres humanos.