Elevador alemão sem porta e que não para nos andares intriga a web; assista
A estudante brasileira da Universidade de Frankfurt Luiza Barthel publicou um vídeo sobre o elevador da faculdade da Alemanha que não dispõe de portas e sequer faz paradas em cada andar do edifício em que foi instalado. O vídeo relatando a estranheza da instalação, feita em nome da velocidade e produtividade, vem fazendo sucesso nas redes sociais.
A estudante contou que é um pouco difícil entender o funcionamento do elevador, conhecido como paternoster, já que ele vai até o último andar antes de começar efetivamente a descer. Então, se você quer ir até o térreo, primeiro precisa subir.
Ele é feito por meio de um sistema de correntes: enquanto uma cabine sobe, outra desce, normalmente com até duas pessoas. Quem está nele se move de forma cíclica para cima e para baixo em um edifício, sem parar. Assim, os passageiros podem entrar ou sair em qualquer andar que desejarem rapidamente.
Luiza narra que tudo ocorre muito rápido: é preciso dar um pequeno pulo para entrar no elevador. Ela diz sentir medo, porque, em uma parte do trajeto, é possível ver as paredes pichadas, mas em boa parte do caminho ele fica escuro e barulhento. Quando, finalmente, o elevador desce, ao chegar em seu respectivo andar, é preciso pular novamente.
O vídeo, publicado em 13 de agosto, conta com quase meio milhão de visualizações.
Entre os mais de 325 comentários, além da aflição pelo movimento do elevador, muitos têm dúvida: "Se a pessoa tentar sair na pressa, mas não der tempo, ela acaba sendo esmagada?", "Tem sensor de movimento?", "Isso é mesmo seguro?", questionam alguns seguidores.
Outros dizem que não usariam o recurso: "chorei de pavor só de assistir", "certeza que se eu entrasse não conseguiria sair".
De acordo com informações da BBC, o nome 'paternoster' vem de: 'pai nosso', expressão do início de uma oração, já que o sistema lembra um rosário. Inventado em 1860, em Liverpool, Inglaterra, o sistema ficou ainda mais popular na década de 1960, devido à pressa dos usuários.
O alto risco de acidentes causados por pessoas tropeçando ou caindo ao tentar entrar ou sair do compartimento móvel chegou a fazer o paternoster ser associado a uma guilhotina. O aparelho, no entanto, conta com sensores e botões de emergência para possíveis falhas.
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