Guerra em Israel: como são os armamentos usados contra o Hamas
Israel é reconhecido pela sua inteligência e pelo desenvolvimento de sistemas de defesa de última geração.
Apesar de o poder total das Forças Armadas do país não ter sido informado, sabe-se que eles contam com equipamentos modernos e tecnológicos, como caças, tanques e o "Domo de Ferro", na guerra iniciada pelo Hamas.
Confira algumas das armas usadas por Israel:
Caça F-35
Ao todo, Israel tem 345 aviões em combate, sendo 315 deles caças, segundo o jornal Folha de S.Paulo. Entre essas aeronaves está o caça F-35, produzido pela norte-americana Lockheed Martin.
O F-35 é considerado o mais moderno da atualidade, tendo sido colocado em operação a partir de 2015 e com mais de 840 unidades vendidas no mundo fora.
Existem três modelos: F-35A, mais utilizados por forças militares em serviços específicos, com pouso e decolagem convencionais; F-35B, que decola em distâncias curtas e é muito utilizado por fuzileiros navais norte-americanos para conseguir decolar de navios com capacidade aérea; e o F-35C, caça furtiva utilizada exclusivamente pela Marinha para operações de porta-aviões.
Motor potente. O modelo de quinta geração do F-35 tem um voo de até 1.960hm/h. Seu motor da Pratt & Whitney F135 é o mais potente do mundo.
A aeronave possui sensores que criam imagens amplas do campo de batalha, que dão ao piloto mais tempo para agir e para quem não está sozinho conseguir voltar para a base em segurança, aumentando a chance de sobrevivência.
Sistema de detecção. Para a segurança das informações compartilhadas, o F-35 possui um "Sistema de Guerra Eletrônica", que também detecta inimigos, mas bloqueia radares e interrompe ataques.
Tanque Merkava Mk 4
Cerca de 400 tanques estão do lado de Israel, também de acordo com a Folha de S. Paulo. Entre eles está o modelo Merkava Mk 4, que é uma criação notável da engenharia militar israelense.
O Merkava Mk 4 entrou em atividade em 2004. A principal característica que define os tanques dessa família é sua ênfase na proteção da tripulação, deixando em segundo plano a preocupação com velocidade, já que os territórios em disputa são relativamente pequenos.
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Quero receberBlindagem e proteção. De acordo com o Ministério da Defesa de Israel, eles são fornecidos com blindagem modular que oferece proteção contra uma ampla gama de ameaças, incluindo mísseis antitanque e projéteis de artilharia. Essa modularidade permite adaptações rápidas à medida que novas ameaças surgem, ou consertos em meio ao combate.
O Merkava Mk 4 também está equipado com o sistema de proteção ativa "Trophy". Esse sistema é projetado para detectar, rastrear e neutralizar mísseis e projetar inimigos antes que atinjam o tanque, fornecendo uma camada adicional de segurança para a tripulação. Além da proteção, os tanques de Israel também se destacam em termos de mobilidade e capacidade de fogo.
Armamentos. O canhão principal do Mk 4 tem calibre 12 cm, e também há um morteiro de 60 mm, lançadores de fumaça e três capturas de 7,62 mm para disputas mais próximas.
Mais equipamentos. Na lista também está o estabilizador de quatro posições (duas giratórias e duas elevatórias), um computador balístico de controle digital, um telêmetro a laser e um periscópio de 360°, com ampliação de 4 a 20 vezes e imagens terminais para visão noturna .
Motor potente e mobilidade. Ele também é conhecido por sua alta mobilidade e capacidade de operar em uma variedade de condições de terreno, o que é fundamental em uma região com topografia variada, como Israel e os territórios palestinos. O motor tem mais de 1.500 cv de potência.
Domo de Ferro
Alto grau de eficácia. O Domo de Ferro é um sistema sofisticado antimísseis que intercepta foguetes —com um grau de eficácia de 92%.
Sistema foi desenvolvido por Israel em parceria com os EUA. Segundo o governo israelense, ele é um sistema apenas de defesa, que não serve para ataques. Os bombardeiros israelenses em Gaza costumam ser feitos por caça.
Satélites monitoram Gaza 24 horas por dia. Radares escaneiam a região cinco vezes por segundo. Quando um foguete é lançado, ele é identificado quase imediatamente.
A trajetória do foguete é calculada em um segundo e meio. Após a identificação do disparo, o sistema estima o local da queda quase que instantânea.
A região da queda define se o foguete será interceptado. Se o sistema avaliar que o disparo atingirá uma área desabitada de Israel, o escudo antimísseis não faz nada para interceptar o ataque.
Se for cair em uma região povoada, o Domo de Ferro entra em ação. Neste caso, pelo menos dois mísseis israelenses são disparados para interceptar o foguete. O sistema também calcula para que o objeto não seja abatido sobre uma cidade ou área habitada.
A rapidez do sistema é fundamental. Um foguete disparado de Gaza pode atingir a cidade de Sderot, a cinco milhas de distância, entre 11 e 15 segundos. Já para Tel Aviv, a segunda maior cidade de Israel, esse tempo é de um minuto e meio.
*Com reportagens publicadas em 12/01/2023 , 11/05/2023 e 11/10/2023
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