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Mulher é 'mantida refém' em hospital turco por não pagar conta, diz família

Fiona McCusker-Rea foi levada ao hospital após ser encontrada coberta de sangue no quarto de hotel onde estava hospedada Imagem: Reprodução/Redes Sociais

Do UOL, em São Paulo

28/05/2024 21h57Atualizada em 28/05/2024 22h08

Uma mulher inglesa de 52 anos é "mantida refém" em um hospital na Turquia enquanto as despesas médicas de internação não são pagas, diz a família. As informações são do jornal Daily Mail.

O que aconteceu

Fiona McCusker-Rea foi levada ao hospital, na última quinta-feira (23) após ser encontrada coberta de sangue no quarto de hotel onde estava hospedada. A família diz que ela viajou sozinha para descansar após a morte da mãe.

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Ela foi diagnosticada com hemorragia gastrointestinal, cirrose hepática e sepse - um tipo de inflamação generalizada. Cody Wood e Courtney McCusker, filhos de Fiona, tentam arrecadar fundos para levá-la de volta para a Inglaterra.

O filho de Fiona disse ao jornal inglês que viajou para a Turquia e conseguiu ver a mãe rapidamente. "Eles vão mantê-la como refém, a menos que ela pague a conta completa, que pode ultrapassar dezenas de milhares de libras. É como um campo de prisioneiros. É assim que parece".

Cody Wood afirmou ainda que encontrou a mãe "com os seios para fora" em uma enfermaria do Antalya Private Life Hospital, amarrada a uma cama. Ele também reclama que os funcionários do hotel onde ela estava hospedada demoraram para chegar até o quarto.

O filho teria visto a cena após a mãe fazer uma videochamada com ele pouco depois de passar mal no quarto de hotel. Segundo ele, Fiona estava no chão, coberta de sangue e com os "olhos revirados". "Foi um pesadelo absoluto. O tempo era essencial, especialmente quando ela estava coberta de sangue e vomitando sangue. Alguém precisava estar lá em segundos".

Uma ambulância chegou ao hotel cerca de 40 minutos depois, segundo Cody, e a mulher foi levada até o hospital privado. A equipe médica teria descartado levar Fiona a um de outros três hospitais estaduais próximos porque supostamente não havia UTI. "Todo hospital tem uma UTI. Nessa situação, minha mãe não era capaz de escolher se queria ser levada a um hospital privado ou público, ela não estava em posição de falar".

O hospital turco ainda teria cobrado condições de translado para repatriar a mulher. "A única maneira de ela poder sair é se for repatriada medicamente em um jato particular, com equipamento especializado e médicos, ou em um jato comercial com médicos".

Cody fala em valores de até £ 49 mil (cerca de R$ 322.777). "Tudo varia de acordo com o que ela precisa. Esperamos que £ 35 mil cubram o voo, e o resto do dinheiro seja aplicado em despesas médicas enquanto estivermos aqui na Turquia".

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