EUA: Mulher tem braço amputado e jovens ficam feridas em ataques de tubarão
Colaboração para o UOL
09/06/2024 12h15Atualizada em 09/06/2024 12h15
Uma série de ataques de tubarão deixou três pessoas feridas, incluindo uma mulher que teve parte do braço amputado e duas adolescentes, na costa da Flórida, nos EUA.
O que se sabe
A mulher e as jovens foram vítimas de dois ataques de tubarão distintos, separados por apenas 90 minutos, na sexta-feira (7). A mulher de 45 anos que teve o braço amputado nadava com o marido em Watersound Beach quando, às 13h20, o tubarão mordeu sua barriga e braço.
Vítima foi levada em estado crítico para um hospital próximo, onde teve parte do braço esquerdo amputado. Após o primeiro ataque, as praias da área içaram bandeiras vermelhas duplas para alertar os nadadores, informou o chefe dos Bombeiros de South Walton, Ryan Crawford, à NBC News.
O segundo ataque ocorreu apenas 90 minutos depois, a cerca de 6,4 quilômetros de distância do primeiro incidente e envolveu duas adolescentes. As jovens, de 15 e 17 anos, se banhavam em águas rasas, segundo Crawford.
Uma das adolescentes sofreu ferimentos graves e foi levada ao hospital em estado crítico. A outra adolescente escapou com ferimentos leves no pé, sendo levada para o Centro Médico de Ascension Bay, e seu quadro era estável.
O acesso ao mar foi fechado ao público na área do incidente. Autoridades locais estão aconselhando os banhistas a seguirem as orientações dos salva-vidas e dos fiscais de praia, que tentam manter as pessoas fora da água. Não há previsão de quando as praias serão reabertas.
Crawford destacou ser "extremamente incomum" que dois ataques de tubarão aconteçam em um espaço tão curto de tempo. O último ataque de tubarão no condado foi em 2021, e a última fatalidade relacionada a tubarões ocorreu em 2005.
O xerife Adkinson Jr. descreveu os ataques como uma "anomalia". Ele enfatizou a raridade de incidentes envolvendo múltiplas vítimas e pediu a cooperação do público para mitigar os riscos.
Ataques de tubarão são raros. Dos 59 ataques não provocados no mundo todo em 2023, 10 foram fatais, segundo a Universidade da Flórida.