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Primeira pesquisa após atentado mostra Donald Trump empatado com Joe Biden

Imagem: Brendan Smialowski e Jim Watson/AFP

Daniela Fernandes

17/07/2024 09h01

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1. Primeira pesquisa após atentado contra Trump indica empate com Biden. De acordo com levantamento Ipsos para a agência Reuters, o republicano mantém leve avanço com 43% das intenções de voto contra 41% para o presidente Joe Biden, dentro da margem de erro de três pontos percentuais. A pesquisa foi feita entre 14 e 16 de julho. Segundo a Reuters, apesar de ter provocado grande comoção nos EUA, a tentativa de assassinato de Donald Trump "não provocou mudanças no sentimento dos eleitores." A pesquisa também revela que a maioria dos americanos está preocupada com a violência política que pode levar o país ao caos com atos extremistas após as eleições.

2. Exportações do Brasil derrubam preço do algodão no mercado mundial. As cotações atingiram o nível mais baixo desde outubro de 2020. Nos últimos anos, o Brasil expandiu consideravelmente sua área de plantio de algodão, impulsionado pelos baixos preços do milho, e recentemente ultrapassou os EUA como primeiro exportador mundial dessa matéria-prima. O aumento da produção brasileira compensou a queda do volume produzido nos EUA devido à seca. Analistas estimam que os preços do algodão não vão se recuperar tão cedo. Há uma diminuição na demanda pela commodity, uma concorrência mais acirrada de tecidos sintéticos e a influência de fundos de hedge nas cotações.

3. Doações à campanha de Trump ultrapassam US$ 400 milhões no trimestre e acirram corrida financeira com Biden. O total obtido pelo republicano entre abril e junho, segundo o Financial Times, foi triplicado na comparação com os três primeiros meses do ano e coloca Donald Trump no caminho para superar os montantes destinados a Joe Biden, afirma o jornal. A arrecadação foi impulsionada por pequenos doadores após sua condenação criminal em Nova York no caso da atriz pornô, e também por bilionários. A campanha de Joe Biden arrecadou US$ 270 milhões no segundo trimestre e pode ser afetada após a desastrosa participação do democrata no debate com Trump.

4. Musk transfere sedes da X e Space X da Califórnia para o Texas em reação à lei sobre identidade de gênero. O bilionário protesta contra nova lei do estado que proíbe funcionários de escolas de notificar pais sobre mudanças na orientação sexual de um aluno sem seu consentimento. Para Elon Musk, a decisão do governador Gavin Newson foi "a gota d'água." Segundo a imprensa americana, o empresário tem uma filha transgênero com quem ele interrompeu o contato e que utiliza o sobrenome da mãe. Em 2021, Musk já havia mudado a seda da Tesla da Califórnia para o Texas após um conflito com as autoridades sobre as políticas sanitárias na pandemia de covid-19.

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, nada no Sena para demonstrar que o rio está limpo o suficiente para sediar os eventos aquáticos nas Olimpíadas. Apesar de um investimento de 1,4 bilhão de euros na limpeza, o Sena tem falhado nos testes de qualidade da água. Imagem: Joel Saget/AFP

5. Segurança de Trump foi reforçada após suposto plano do Irã para matá-lo, diz mídia americana. A informação sobre um eventual complô foi dada por fontes não identificadas que ressaltam não haver ligação com o ataque a tiros sofrido por Trump no sábado. O Conselho de Segurança Nacional dos EUA informou que rastreia há anos ameaças iranianas contra ex-funcionários do governo Trump após o assassinato de um comandante da Guarda Revolucionária iraniana em 2020. O Irã negou envolvimento em complô para assassinar Trump e chamou as "acusações" da imprensa americana de "maliciosas."

Deu no The Washington Post: "Biden apresentará projeto de reforma da Suprema Corte que fixa limite de mandato aos juízes". Atualmente, o cargo é vitalício. A reforma também prevê um código de ética e Joe Biden irá propor uma emenda constitucional para reduzir a imunidade dos presidentes, após a decisão da alta corte que concedeu imunidade parcial a Trump em seus processos criminais. Desde que Biden assumiu, a Suprema Corte também reverteu decisões importantes, como a que garantia o direito federal ao aborto. O projeto permitiria a Biden melhorar sua popularidade no eleitorado de esquerda, mas enfrenta grandes dificuldades de aprovação no Congresso, já que os republicanos controlam a Câmara dos Deputados e no Senado a maioria democrata é estreita. Leia mais.

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