Organização denuncia sequestro de ex-governador durante ato contra Maduro
A organização para os Direitos Humanos Defiende Venezuela denunciou, nesta quinta-feira (8), o sequestro de Williams Dávila Barrios, ex-governador e ex-deputado eleito pelo estado de Mérida.
O que aconteceu
Político estaria em vigília com a oposição na Praça Los Palos Grandes, em Caracas, no momento do episódio. Vídeo mostra um grupo de homens, em motos e em um carro, chegando ao local, colocando alguém dentro do veículo e indo embora. Não é possível ver Dávila Barrios nas imagens.
#URGENTE | Acaba de ser secuestrado el exgobernador de Mérida y Diputado Williams Dávila Barrios, quien se encontraba en la vigilia de la Plaza Los Palos Grandes - Caracas. pic.twitter.com/qtrFETy92u
-- Venezuela TV (@Venezuela__TV) August 9, 2024
A perseguição e o assédio por parte do regime continuam. Os coletivos [um tipo de organização na Venezuela que apoia o governo de Maduro] levaram Williams Dávila Barrios, ex-governador e ex-deputado de Mérida. Seu paradeiro é desconhecido. Williams estava na Plaza Los Palos Grandes, Caracas. Defiende Venezuela, uma organização para os Direitos Humanos, nas redes sociais
Lideranças têm denunciado a prisão de políticos que fizeram frente ao regime de Maduro. Houve, por exemplo, a prisão de María Oropeza, dirigente da campanha eleitoral de Edmundo González no estado de Portuguesa, ocorrido sem decisão judicial, e o desaparecimento de sua filha, segundo eles.
Enquanto isso, o governo justifica as mais de 2.000 prisões dos últimos dias. O regime de Nicolás Maduro alega que são "terroristas" que estão atacando prédios públicos, forças policiais e lideranças chavistas.
O governo da Venezuela tem sido criticado por uso desproporcional da força e de repressão política. O alerta sobre as ações de Maduro contra manifestações que questionam o resultado da eleição presidencial do dia 28 de julho tem sido feito por vários países e organizações internacionais e de direitos humanos. Em nota publicada nesta quarta-feira (7), a Provea e a FIDH Federação Internacional pelos Direitos Humanos questionaram as ações policiais dos últimos dias.
*Com informações da Agência Brasil
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