Menino quebra jarro de 3.500 anos exposto em museu em Israel
Do UOL, em São Paulo
27/08/2024 17h15Atualizada em 27/08/2024 17h15
Um menino quebrou acidentalmente um jarro da Idade do Bronze enquanto visitava uma exposição do Museu Hecth, que fica na cidade de Haifa, em Israel. O caso repercutiu na mídia local na manhã desta terça-feira (27).
O que aconteceu
Criança de cinco anos danificou a peça sem querer. Após o incidente, a mãe e o menino saíram rapidamente do local e com muito medo, contou a diretora do museu, Inbal Rivli, em entrevista ao jornal israelense Ynet. A dirigente comentou que "tais eventos são raros, mas acontecem", e convidou a família voltar à exposição e participar de uma visita guiada.
Jarro de 3.500 anos era considerado raro por estar intacto. O objeto da Idade do Bronze era utilizado para armazenar e carregar insumos, como vinho e azeite. Ele foi encontrado sem danificações em escavações na região de Samaria — atualmente localizada entre Cisjordânia e Israel — e fazia parte do acervo há 35 anos. A peça será restaurada por um especialista em conservação e deve voltar à exposição em breve.
Peça estava próxima à entrada e não tinha proteção ao redor. O museu acredita que há um "charme especial" em expor os itens arqueológicos "sem obstruções". A diretora do museu explicou que esta é uma escolha do fundador da instituição, Reuven Hecht, que defende que o museu "não é um mausoléu, não é um caixão, mas um lugar vivo e dinâmico".
Museu toma atitudes mais severas quando os itens são quebrados intencionalmente. A instituição explicou nas redes sociais que há casos em que a destruição de peças precisa ser tratada com maior severidade, "inclusive envolvendo a polícia". No entanto, esse incidente não foi uma dessas situações, "e a resposta para isso será de acordo".