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Taxa de cancelamentos da Netflix dispara após CEO anunciar apoio a Kamala

Logo da Netflix no escritório da empresa em Los Angeles

Do UOL, em São Paulo

29/09/2024 23h58

O número de assinaturas da Netflix canceladas disparou em julho deste ano nos Estados Unidos após Reed Hastings, presidente e cofundador do streaming, anunciar apoio financeiro à campanha de Kamala Harris para as eleições americanas, que ocorrem em novembro, segundo a agência de notícias Bloomberg.

O que aconteceu

Hastings doou US$ 7 milhões (ou R$ 38 milhões) para democrata. O magnata anunciou o valor da doação em entrevista ao site de notícias The Information, no dia 24 de julho, um dia após declarar apoio publicamente a Kamala Harris em post nas redes sociais. "Parabéns a Kamala. Agora é hora de vencer."

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Taxa de cancelamentos quase triplicou nos EUA após seu apoio. Segundo a Bloomberg, baseando-se em pesquisa feita pela empresa de consultoria Antenna, os clientes nos EUA cancelaram a Netflix em uma taxa maior em julho: 2,8% — maior do que a média em qualquer mês desde fevereiro.

Dois motivos explicam aumento no número de cancelamentos das assinaturas. O primeiro se deve à decisão da empresa de eliminar gradualmente o pacote básico, mais barato e sem anúncios. Mas o período de cinco dias após a fala de Hastings foi incomum, segundo a consultoria, mesmo para julho.

O terceiro dia após o apoio público foi o pior dia do ano para a Netflix, com o maior número de cancelamentos de 2024. Procurada pela Bloomberg, a Netflix não quis comentar os números e o apoio de Hastings a Kamala Harris.

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