Hezbollah anuncia fundador Naim Qassem como novo líder
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O Hezbollah anunciou hoje que Naim Qassem assumirá a liderança do grupo, após a morte no mês passado de Hassan Nasrallah, em um bombardeio israelense no sul de Beirute. O clérigo Qassem de 71 anos foi um dos fundadores do Hezbollah nos anos 80 e recentemente vinha ocupando o posto de vice-secretário-geral.
Segundo o comunicado, Qassem foi escolhido por sua "aderência aos objetivos" do Hezbollah. No final de setembro, após a morte de Nasrallah, Qassem declarou que o Hezbollah continuaria a "lutar contra Israel e vencer".
A indicação ocorre após a confirmação da morte do líder do Conselho da Shura, Hashem Safieddine, que até então era cotado como o mais provável sucessor de Nasrallah.
Israel expulsa agência da ONU
O parlamento israelense aprovou uma lei que proíbe a atuação da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA) em seu território. A agência descreveu a decisão de "ultrajante". O porta-voz Adnan Abu Hasna afirmou que a medida significará o colapso da ajuda humanitária aos territórios palestinos.
Israel acusa a agência de empregar alguns funcionários ligados ao Hamas. Recentemente, a agência demitiu sete funcionários após uma investigação interna sobre as alegações. A UNRWA fornece assistência humanitária, incluindo água, alimentação, abrigo e educação, a quase 5,9 milhões de palestinos. A agência emprega cerca de 30 mil pessoas, a grande maioria delas recrutadas entre os próprios refugiados.
Tensão na Bolívia
O governo da Bolívia acusou ontem o ex-presidente Evo Morales de ter "armado um teatro" ao afirmar que seu carro foi alvo de 14 tiros de policiais ou soldados no domingo. O ministro do Interior, Eduardo del Castillo, afirmou que o motorista do carro de Morales se recusou a parar em uma blitz antidrogas, atropelou um policial uniformizado e que os primeiros disparos partiram do comboio do ex-presidente.
O episódio agrava o clima de tensão entre Morales e o presidente Luís Arce, a um ano da próxima eleição presidencial. Apoiadores de Morales bloqueiam há duas semanas algumas das principais estradas do país para evitar a prisão do ex-presidente, acusado de ter mantido relações sexuais com uma menor. Morales diz que o processo tem motivação política.
Volks 'planeja fechar fábricas na Alemanha'
A Volkswagen planeja fechar três fábricas na Alemanha, demitir milhares de trabalhadores e cortar os salários em 10%. Os planos foram anunciados pela chefe da representação dos funcionários no conselho da empresa. Seria a primeira vez nos 87 anos de história da empresa em que fábricas são fechadas no país.
Questionada, a Volkswagen não confirmou o fechamento, mas fez referência a um comunicado anterior que deixava essa possibilidade em aberto. Segundo a direção da companhia, são necessárias medidas radicais para competir com automóveis chineses, lidar com a redução das vendas em outros importantes mercados e investir na transição para veículos elétricos.
Planeta em risco
Três relatórios divulgados ontem revelam o crescente desafio climático enfrentado pela humanidade. Segundo a ONU, os países prometeram neste ano reduzir a emissão de gases do efeito estufa entre 2019 e 2030 em 2,6%, valor bem abaixo da diminuição de 43% necessária para limitar o aumento da temperatura a 1,5ºC.
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Quero receberEm outro documento, a ONU informou que as concentrações de dióxido de oxigênio na atmosfera atingiram mais um recorde no ano passado, 420 partes por milhão, com a maior taxa de crescimento já registrada.
Por fim, a primeira "Avaliação Mundial das Árvores", realizada pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), revelou que 38% das espécies de árvores do mundo estão ameaçadas de extinção.
Deu no Wall Street Journal
Aumento da demanda reduz estoque de mísseis antiaéreos dos EUA. Segundo o jornal americano, a queda foi provocada pelo uso intensivo do "míssil padrão", lançado de navios, sobretudo para a defesa de Israel e de embarcações no Mar Vermelho.
A reportagem afirma que, desde o ataque do Hamas a Israel, mais de cem unidades do armamento foram disparadas pela frota americana no Oriente Médio para interceptar ataques e que um gargalo industrial dificulta a reposição. A redução do arsenal "levanta questões sobre a capacidade do Pentágono de responder ao conflito no Oriente Médio e na Europa e a um potencial confronto no Pacífico." Leia mais.
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