Eduardo Bolsonaro acompanha apuração na casa de Trump: 'Honra estar aqui'
O deputado federal brasileiro Eduardo Bolsonaro (PL-SP) acompanhou a apuração das eleições dos EUA, na madrugada desta quarta-feira (6), direto de Mar-a-Lago, resort de luxo de Donald Trump, candidato republicano na disputa. Trump venceu Kamala Harris e voltará à Casa Branca após quatro anos.
O que aconteceu
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro publicou uma foto na entrada do local. "Uma honra estar aqui para acompanhar a apuração das eleições mais importantes do mundo livre. Dos EUA, com o coração nos brasileiros que padecem sob o poder da esquerda. EUA e Brasil precisam ser parceiros em defesa da liberdade", escreveu, em um post no Instagram.
Ele também publicou um vídeo em que Trump aparece cumprimentando os convidados. "Você acredita nessa vitória? Go Trump", escreveu.
Outros parlamentares brasileiros também viajaram aos EUA para acompanhar a disputa: Bia Kicis (PL-DF), Rodrigo Valadares (União-SE), Mayra Pinheiro (PL-CE) - suplente em exercício na Câmara dos Deputados -, Gilson Machado (PL-PE), licenciado da Casa, e o senador Carlos Portinho (PL-RJ). Convidados pelo partido Republicano, de Trump, os parlamentares informaram que vão custear os gastos com passagens aéreas e hospedagens.
Já o deputado federal José Airton Cirilo (PT-CE) é o único entre os parlamentares da base aliada do presidente Lula (PT) que está nos EUA. O parlamentar informou que foi designado pela Câmara para acompanhar as eleições nos EUA, a convite do partido Democrata, de Harris. Os gastos da viagem dele serão ressarcidos pela Casa, mediante prestação de contas.
Entenda como funciona o sistema de apuração nos EUA:
Horário de fechamento varia conforme o estado e segue o fuso do leste dos Estados Unidos (EST). O horário de Brasília está duas horas a frente.
A contagem não é imediata. Normalmente, uma projeção do vencedor é divulgada na noite da eleição em novembro, mas a votação oficial do Colégio Eleitoral só ocorre em meados de dezembro, quando os eleitores se reúnem em seus estados para formalizar o resultado.
Nos Estados Unidos, o presidente não é eleito diretamente. Em 2016, Donald Trump teve quase três milhões de votos a menos do que Hillary Clinton, mas foi eleito porque somou 306 delegados. A mesma situação aconteceu nas eleições presidenciais de 1824, 1876, 1888 e 2000.
*com informações do Estadão Conteúdo
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