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Rússia e Ucrânia escalam conflito após eleição de Trump

Destruição em distrito ao sul de Moscou Imagem: Reprodução/AFP

Do UOL

11/11/2024 09h41

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Rússia e Ucrânia realizaram os maiores ataques com drones desde o início da guerra, em fevereiro de 2022. O Ministério da Defesa da Rússia afirmou ter derrubado 34 drones ucranianos neste domingo. O aeroporto de Moscou foi fechado. A Ucrânia registrou o ataque de 145 drones russos a seu território.

Além da escalada aérea, cerca de 50 mil soldados russos e norte-coreanos se preparam para uma ofensiva cujo objetivo é retomar o controle da região de Kursk, no oeste da Rússia, ocupada por forças ucranianas, segundo informações dos EUA.

Fontes próximas a Donald Trump disseram a jornais americanos que o presidente eleito pediu, por telefone, "contenção" a Putin. A Rússia nega que a ligação tenha ocorrido.

Trump vence no Arizona

Donald Trump conquistou os 11 votos do estado do Arizona no Colégio Eleitoral, segundo projeções da imprensa americana e institutos de pesquisa. Com o resultado, Trump confirma a vitória em todos os sete estados decisivos e chega a 312 delegados, contra 226 de Kamala Harris.

Com cerca de 95% dos votos apurados, o republicano chega a 74,8 milhões de votos populares, número ligeiramente superior aos 74,2 milhões que obteve em 2020. Kamala Harris tem até agora 71,2 milhões, exatos 10 milhões a menos do que os 81,2 milhões de Biden em 2020.

Protestos em Amsterdã

Dezenas de manifestantes pró-palestinos foram presos neste domingo em Amsterdã. Os ativistas pediam o fim da guerra na Faixa de Gaza e protestavam contra o comportamento de torcedores do Maccabi Tel Aviv, que estavam na cidade para a partida de quinta à noite entre o time israelense e o Ajax.

O ato desafiou a proibição a manifestações, em vigor no fim de semana. A medida foi determinada pela prefeita, Femke Halsema, na sexta, após confrontos envolvendo moradores e torcedores do Maccabi. Cinco israelenses foram hospitalizados; e 62 pessoas, detidas. Halsema descreveu os incidentes como "um rompante de antisemitismo".

De acordo com o chefe da polícia local, Peter Holla, as hostilidades tiveram início no dia anterior à partida, com episódios de violência provocados "pelos dois lados". Segundo Holla, na noite de quarta, torcedores do time israelense colocaram fogo em uma bandeira palestina e atacaram um taxista.

Destruição no vilarejo libanês de de Ain Baal, na região de Tiro, após bombardeio israelense Imagem: Kawnat Haju/AFP

Cai primeiro-ministro do Haiti

O Conselho Presidencial de transição do Haiti destituiu o primeiro-ministro, Garry Conille, que estava no cargo desde julho. Segundo a agência de notícias France Presse, seu sucessor será o empresário Alix Didier Fils-Aimé.

A demissão de Conille ocorre após semanas de conflito entre o primeiro-ministro e o conselho, formado representantes dos partidos políticos e da sociedade civil. A decisão aprofunda a crise no país, que há décadas sofre com a pobreza extrema, violência e instabilidade política.

Acordo com União Europeia em xeque

A ministra da Agricultura da França, Annie Genevard, afirmou neste domingo que o acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul "não será assinado" na cúpula do G20, na semana que vem no Rio. De acordo com Genevard, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, "está perfeitamente ciente da posição da França sobre o Mercosul, bem como a de outros países, e é por isso que esse acordo não será assinado no Rio em alguns dias".

A França se opõe ao acordo pelo temor da concorrência com produtos do agronegócio sul-americano. O maior defensor do tratado na Europa é o chanceler alemão, Olaf Scholz, que enfrenta uma grave crise política e acaba de perder a maioria no parlamento.

Deu na CNN

Eleição nos EUA inspira apoiadores do "Trump dos trópicos" no Brasil. Na análise publicada no site da rede americana, Julia Varas Jones argumenta que em nenhum lugar a estratégia política de Trump tem sido mais copiada do que no Brasil.O artigo afirma que a eleição do ex-presidente americano "reenergizou a base de Bolsonaro", que está vendo "o ressurgimento de Trump como evidência de que um retorno semelhante pode ocorrer no Brasil". Leia mais.

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