Ex-ministro da Coreia do Sul tenta suicídio após prisão por lei marcial
Kim Yong-hyun, ex-ministro da Defesa da Coreia do Sul, tentou cometer suicídio após ser preso por participar da tentativa de impor uma lei marcial no país.
O que aconteceu
A tentativa ocorreu na terça-feira (10) dentro da prisão, segundo um funcionário da unidade prisional. No momento, o ex-ministro está em boa condição de saúde.
Ele estava detido desde domingo (8), mas foi formalmente preso ontem, depois que a Justiça emitiu um mandado de prisão. Kim Yong-hyun é acusado de desempenhar um "papel crucial em uma rebelião" e de cometer "abuso de poder para obstruir o exercício dos direitos".
Na quarta-feira (4), dia seguinte à tentativa de golpe, o então ministro apresentou seu pedido de demissão. "Em primeiro lugar, lamento profundamente e assumo total responsabilidade pela confusão e preocupação causadas ao povo em relação à lei marcial. Apresentei minha renúncia ao presidente", anunciou, em um comunicado.
Cho Ji-ho, comissário-geral da Agência Nacional de Polícia, e o chefe da Agência de Polícia Metropolitana de Seul, Kim Bong-sik, também foram presos. Sob investigação por "rebelião", o impopular presidente Yoon Suk-yeol foi proibido de deixar o país, assim como o ex-ministro da defesa, o ex-ministro do interior e o comandante da tentativa abortada de lei marcial.
Buscas na sede do governo
A polícia alegou nesta quarta-feira (11) que estava sendo impedida de realizar buscas nos escritórios do presidente Yoon Suk Yeol. Uma segunda votação por uma moção de impeachment contra o presidente Yoon Suk-yeol foi marcada pela oposição para sábado (14).
Após a denúncia da polícia, um porta-voz disse à AFP que os investigadores haviam "obtido acesso ao escritório de serviços civis" no complexo presidencial no centro de Seul. "No entanto, no momento não podem entrar no prédio principal devido às restrições de acesso impostas pelos oficiais de segurança da presidência", acrescentou.
Centro de Valorização da Vida
Caso você esteja pensando em cometer suicídio, procure ajuda especializada como o CVV e os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) da sua cidade.
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* com informações da RFI e AFP
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