Fortuna de Musk supera R$ 2,6 trilhões após eleição de Trump

Esta é a newsletter De Olho no Mundo. Inscreva-se gratuitamente para receber no seu email de segunda a sexta. Conheça as demais newsletters do UOL. São cerca de 20 opções sobre os mais variados assuntos para a sua escolha.

********

Elon Musk se tornou a primeira pessoa a acumular uma fortuna superior a US$ 400 bilhões. Segundo a Bloomberg, o dono da Tesla, Spacex e da rede social X tem um patrimônio de US$ 440 bilhões - o equivalente a cerca de R$ 2,65 trilhões.

O último salto, de mais de US$ 50 bilhões, ocorreu depois da eleição de Donald Trump e do anúncio da nomeação de Musk para uma agência do próximo governo. Desde então, apenas as ações da Tesla tiveram uma valorização de 65%.

A proximidade entre Musk com Trump, no entanto, levanta questionamento sobre conflitos de interesse. Os principais negócios do magnata sul-africano têm o governo americano como um de seus principais clientes (SpaceX e Starlink) e estão em mercados muito sujeitos à regulação e à dependência de incentivos públicos (X e Tesla).

Presidente coreano resiste

O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, disse hoje em discurso na TV que "lutará até o fim" contra o seu impeachment, cuja segunda votação está prevista para sábado. No fim de semana passado, Yoon sobreviveu ao primeiro pedido de impeachment graças à abstenção de deputados governistas.

Nesta quinta, no entanto, o líder de seu partido, Han Dong-hoon, disse que eles deveriam se juntar à oposição para pedir o impeachment do presidente. Pelo menos seis deputados do partido de Yoon já disseram que votarão com a oposição, que precisaria de mais dois votos para aprovar a medida. Caso o impeachment consiga os dois terços de votos necessários no Parlamento, a Suprema Corte tem seis meses para confirmá-lo.

Continente sem fronteiras

A União Europeia aprovou nesta quinta-feira a entrada da Romênia e da Bulgária no espaço Schengen de livre circulação de pessoas. A medida elimina os controles migratórios nas fronteiras terrestres entre os dois países e o restante do bloco.

Continua após a publicidade

Com a aprovação, Bulgária e Romênia se tornam, na prática, membros com totais direitos, 17 anos após a entrada na União Europeia. A medida passa a valer a partir de 1º de janeiro, quando o espaço de livre circulação na Europa passará de 25 para 27 países. Dos 29 membros da UE, apenas Irlanda e Chipre continuam fora do tratado.

La Niña vem aí

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) afirmou que há mais de 50% de chance da ocorrência do fenômeno La Ninã nos próximos três meses. O La Niña é o resfriamento das temperaturas da superfície do oceano e pode interromper altas temperaturas provocadas pelo El Niño, que devem fazer de 2024 o ano mais quente no mundo desde o início dos registros.

O efeito e a duração do fenômeno, porém, devem ser limitados. "Mesmo que ocorra um evento La Niña, seu impacto de resfriamento a curto prazo será insuficiente para contrabalançar o efeito de aquecimento dos gases de efeito estufa recordes que retêm o calor na atmosfera", disse a secretária-geral da OMM, Celeste Saulo.

Mais 35 pessoas morreram na Faixa de Gaza em ataques israelenses entre ontem e hoje, segundo autoridades locais
Mais 35 pessoas morreram na Faixa de Gaza em ataques israelenses entre ontem e hoje, segundo autoridades locais Imagem: Omar Al-Qattaa / AFP

Fogo avança na Califórnia

As autoridades de Malibu, na Califórnia, ordenaram a 20 mil pessoas que deixem suas casas devido ao incêndio que avança sobre a cidade desde segunda-feira. O fogo já se espalhou por 1.600 hectares, destruiu pelo menos sete propriedades e danificou outras oito.

Continua após a publicidade

Cerca de 1.500 bombeiros tentam conter as chamas. Vizinha de Los Angeles, a cidade é conhecida por seus moradores famosos, como Beyoncé, Lady Gaga, Julia Roberts e Barbra Streisand e outras estrelas do cinema, da televisão e da música.

Recorde de eutanásia

Cerca de 5% das mortes no Canadá no ano passado foram resultado de eutanásia, segundo dados divulgados ontem pelo Ministério da Saúde. No total, aproximadamente 15.300 mil pessoas tiveram a morte assistida - 96% delas eram doentes cuja morte natural estava próxima; 4% eram pessoas com doenças crônicas, mas sem risco de morte iminente.

O crescimento do total de casos foi de 16% em 2023, o que representa uma desaceleração em relação aos 31% de 2022. O procedimento foi legalizado no Canadá em 2016. Recentemente, o Parlamento britânico também aprovou uma lei que prevê a morte assistida no país, mas ainda não há prazo para sua entrada em vigor.

Deixe seu comentário

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.