Netanyahu diz que não haverá cessar-fogo até Israel receber lista de reféns

O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país não vai prosseguir com o cessar-fogo a Faixa de Gaza até que receba do Hamas a lista com os nomes dos 33 reféns que serão libertados.

O que aconteceu

Netanyahu fez anúncio neste sábado (18). Fala vem um dia antes da data prevista para o início do cessar-fogo acordado nesta semana, previsto para domingo (19).

Não avançaremos com o acordo até recebermos a lista de reféns que serão libertados, conforme acordado. Israel não tolerará violações do acordo. A única responsabilidade é do Hamas. Benjamin Netanyahu, premiê de israel

Gabinete de segurança e Israel votou a favor do acordo na sexta-feira (17). Ao todo, 24 ministros chancelaram o cessar-fogo e oito votaram contra, segundo a imprensa israelense.

Egito diz que Israel vai libertar 1.890

Ministério das Relações Exteriores egípcio anunciou hoje que Israel libertará "mais de 1.890 prisioneiros palestinos". Em troca, haverá libertação de 33 reféns israelenses pelo Hamas, como parte de um acordo de cessar-fogo em Gaza.

Egito mediou o acordo junto com o Qatar e EUA. Autoridades egípcias informaram que a troca ocorreria durante os 42 dias da primeira fase do acordo. Ministério da Justiça de Israel havia anunciado anteriormente que 737 prisioneiros palestinos seriam libertados sob o acordo, que visa encerrar mais de 15 meses de guerra em Gaza.

Trump e Biden receberam agradecimento. Em um comunicado, o Ministério das Relações Exteriores egípcio agradeceu ao Qatar e disse que aprecia "o papel fundamental desempenhado pelo novo governo americano, liderado pelo presidente Trump, para pôr fim à crise, assim como pelo presidente [Joe] Biden".

Conflito eclodiu em 7 de outubro de 2023. Um ataque do Hamas no sul de Israel provocou a morte de 1.210 pessoas, a maioria civis, de acordo com uma contagem da AFP baseada em dados oficiais. Eles também capturaram 251 pessoas, das quais 94 permanecem em cativeiro em Gaza e outras 34 morreram, de acordo com o exército.Em

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Em resposta, Israel lançou uma ofensiva terrestre e aérea que já deixou mais de 46.800 mortos. A maioria das vítimas é civil, de acordo com dados do Ministério da Saúde do Hamas, considerados confiáveis pela ONU.

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