Putin parabeniza Trump antes da posse e diz estar aberto ao diálogo

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, parabenizou nesta segunda-feira (20) o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, horas antes da posse e disse que está aberto ao diálogo com o novo governo.

O que aconteceu

Putin afirmou querer discutir sobre a Guerra com a Ucrânia e as armas nucleares. Durante uma reunião do Conselho de Segurança da Rússia, o presidente explicou querer garantir uma paz duradoura na Ucrânia em vez de um cessar-fogo curto.

Com Trump no poder, o Kremlin diz estar pronto para estudar um fim no conflito. O país relata que está aberto a uma reunião entre o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e Trump, que o republicano disse que aconteceria "muito rapidamente".

Rússia está aberta quer ouvir ideias de Trump. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse na terça-feira (14) que a Rússia saudou o fato de o novo governo americano ter "começado a mencionar as realidades locais" com mais frequência. Ele se referiu aos comentários de Trump e do futuro conselheiro de segurança nacional dos EUA Mike Waltz.

Waltz havia dito à ABC que a guerra deveria terminar de alguma forma por meios diplomáticos. "Não acho que seja realista dizer que vamos expulsar todos os russos de cada centímetro do solo ucraniano, até mesmo da Crimeia. O presidente Trump reconheceu essa realidade, e acho que foi um grande avanço o fato de o mundo inteiro estar reconhecendo essa realidade. Agora vamos seguir em frente", declarou na ocasião.

Relações com a Rússia

Em dezembro, o Kremlin informou que Putin não recebeu um convite para a cerimônia de posse de Trump. A declaração foi feita pelo porta-voz Dmitry Peskov após a emissora CBS News divulgar que o republicano teria convidado o líder chinês, Xi Jinping, para o evento.

Trump frequentemente se refere ao presidente russo como um ''amigo''. Ele enfatizou em sua campanha que seria capaz de encerrar a guerra entre a Rússia e a Ucrânia em poucos dias.

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Putin quase não pode viajar ao exterior. O político tem um mandado de prisão em aberto expedido pelo TPI (Tribunal Penal Internacional) desde 2023 por crimes de guerra, sob acusações de ter deportado ilegalmente crianças da Ucrânia.

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