Ataque a faca deixa quatro feridos em Tel Aviv; agressor é morto

Quatro pessoas ficaram feridas nesta terça-feira (21) em um ataque a faca em Tel Aviv, em Israel. O agressor foi morto, anunciaram socorristas israelenses.
O que aconteceu
Agressor era um estrangeiro de 28 anos, diz polícia israelense. Três pessoas foram esfaqueadas na rua Nahalat Binyamin e uma quarta foi ferida na rua Gruzenberg. A região da rua Nahalat Binyamin é conhecida por seus restaurantes e sua vida noturna.
Homem foi morto a tiros, de acordo com a mídia israelense. A polícia declarou que o agressor foi abatido "por agentes de segurança armados". Um jornalista da AFP viu o corpo de um homem na rua Nahalat Binyamin.
O hospital Ichilov informou que três feridos por arma branca deram entrada no local. Um deles está em estado grave após ser atingido no pescoço e foi encaminhado para sala de cirurgia. Outros dois, de 24 e 59 anos, estão com ferimentos leves, divulgou o The Times of Israel. Não há informações sobre o quarto ferido.
Esse foi o segundo ataque com arma branca em Tel Aviv em quatro dias. No sábado (18), um homem com aproximadamente 30 anos ficou ferido em outra ação. O hospital divulgou que a condição de saúde do paciente era estável e ele não sofria risco de morte. O suspeito de cometer o crime, de 19 anos, foi identificado e apontado pelas autoridades como natural da cidade de Tulkarem, na Cisjordânia. Ele foi morto por um civil armado.
Agressor foi morto
O agressor desta terça entrou em Israel com o visto de turista no último sábado (18). Ele foi identificado pelas autoridades como um cidadão marroquino que tinha um visto de residência permanente norte-americano, informou o The Times of Israel.
O Shin Bet, serviço de segurança interna de Israel, interrogou o homem após desembarque no país. Após avaliação de segurança, incluindo um interrogatório e outras verificações, o serviço entendeu que não havia motivos para impedir a entrada dele em Israel por razões de segurança. O serviço abriu uma investigação para apurar a autorização da entrada.
Ministro do interior lamentou que as autoridades desconfiaram do homem, mas depois permitiram a entrada no país. Moshe Arbel pediu que o chefe do serviço de segurança interna, Ronen Bar, investigasse o caso.
(Com AFP)
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