Após recuar, Casa Branca diz que não vai pagar por reconstrução de Gaza
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A porta-voz do governo Trump, Karoline Leavitt, disse em coletiva de imprensa que os Estados Unidos "não vão pagar" pela reconstrução da Faixa de Gaza, destruída por mais de um ano de ataques israelenses.
O que aconteceu
EUA não vão pagar por reconstrução de Gaza. Em vez disso, a porta-voz do governo afirmou que a administração de Trump vai "trabalhar com os parceiros" na região, como o Egito, Bahrein e Jordânia, para reconstruir as áreas destruídas. Hoje, Trump conversou por telefone com o presidente egípicio, Abdel Fattah el-Sisi, e deve falar com os líderes das outras nações nas próximas semanas.
Casa Branca recuou sobre deslocamento de palestinos. Leavitt também falou sobre "realocação temporária" de palestinos, um recuo em relação à proposta de Donald Trump de assumir Gaza e enviar palestinos para outros países. O presidente americano anunciou sua iniciativa ontem (4) ao lado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Porta-voz mostrou imagens de Gaza e considerou território "inabitável". "Vocês realmente acham que famílias podem viver seus sonhos em uma região que se parece com isso?", questionou Leavitt enquanto apontava para fotos de prédios destruídos na Palestina. A porta-voz ainda culpou o Hamas pela destruição de Gaza, afirmando que o território palestino se tornou um "sítio de demolição" por causa do ataque do grupo em 7 de outubro de 2023.
"Objetivo de Trump é paz duradoura do Oriente Médio", diz porta-voz. Leavitt afirmou também que Trump não se comprometeu a enviar soldados americanos ao território palestino, mas não negou essa possibilidade.
Proposta de Trump foi recusada pela comunidade internacional e denunciada como "limpeza étnica" pela ONU. O chefe da organização, Antonio Guterres, não poupou críticas à iniciativa do presidente americano. Na mesma reunião na sede da ONU, o embaixador palestino, Ryad Mansour, alertou que seu povo "não deixará Gaza".
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