OPINIÃO
Sakamoto: Musk manda no governo Trump, com caneta oficial ou não
Do UOL, em São Paulo
18/02/2025 13h57
Com caneta oficial ou não, é o bilionário Elon Musk, chefe do Departamento de Eficiência Governamental, quem manda na gestão de pessoal do presidente Donald Trump, nos Estados Unidos, opinou o colunista Leonardo Sakamoto no UOL News, do Canal UOL, nesta terça-feira (18).
Na prática, ele [Musk] faz, toma as decisões e outra pessoa assina. A capacidade de exercer o poder está diretamente relacionada à proximidade com o poder. E o Trump está gostando disso, está empoderando-o. Leonardo Sakamoto, colunista do UOL
Musk foi um dos primeiros nomes anunciados por Trump para integrar o seu governo, iniciado em janeiro. O gesto levantou polêmicas, já que o dono do X (antigo Twitter) tem contratos vigentes com o governo norte-americano, em um potencial conflito de interesses.
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Na sequência, Sakamoto detalhou outra estratégia usada pela dupla.
O Musk cria um tsunami de declarações com propostas polêmicas, algumas delas que vão prosperar e se transformar em políticas, outras que vão morrer, mas não importa, aquilo galvaniza, aquilo atrai a atenção da imprensa, da sociedade, que fica compenetrada por esse processo.
Enquanto isso, o desmonte da estrutura da administração norte-americana segue e o próprio governo Trump ganha tempo para dar resposta nos assuntos que realmente causam impacto no longo prazo, como redução da inflação, geração de empregos e outras coisas. O Musk tem sido uma figura muito útil, com caneta oficial ou não. Leonardo Sakamoto, colunista do UOL
Raquel: 'Milei tem primeira fissura em seu governo'
No UOL News, a colunista Raquel Landim afirmou que o escândalo com a divulgação de criptomoeda é a primeira fissura do presidente argentino, Javier Milei, mas, ainda assim, o pedido de impeachment iniciado pela oposição não deve se prosperar.
O fenômeno Javier Milei tem um ano e dois meses de governo, e essa é a primeira fissura que aparece no governo dele. A oposição terá muita dificuldade de conseguir aproveitar essa fissura. Esse impeachment dificilmente irá prosperar, porque Milei tem a maioria no Congresso. Raquel Landim, colunista do UOL
Na última sexta (14), Milei postou no X (antigo Twitter) uma recomendação de compra da criptomoeda chamada $LIBRA, pouco conhecida, cujo preço logo depois disparou para quase US$ 5 cada. Poucas horas depois, contudo, a criptomoeda despencou para menos de US$ 1.
A câmara de fintech da Argentina reconheceu que o caso poderia ser potencialmente uma "puxada de tapete", em que desenvolvedores de um token de criptografia atraem investimentos legítimos, aumentando o valor do ativo, apenas para depois se desfazerem de sua participação.
Assista ao trecho no vídeo abaixo:
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