Número de mortos por Israel em Gaza chega a 50 mil

O Ministério da Saúde e a Defesa Civil da Faixa de Gaza anunciaram ontem que o número de mortos pelos ataques de Israel desde outubro de 2023 já ultrapassou 50 mil.

A cifra representa cerca de 2,5% da população do território, estimada em 2 milhões de pessoas antes do início do conflito. É o equivalente a uma morte para cada grupo de 40 pessoas.

A ofensiva israelense se seguiu à incursão liderada pelo grupo palestino Hamas, que deixou cerca de 1,2 mil mortos e 251 reféns em Israel.

Ontem, ataques israelenses deixaram mais de 30 mortos, incluindo um integrante da ala política do Hamas que recebia tratamento dentro de um hospital.

Ainda ontem, um homem abriu fogo contra um grupo de pessoas em um ponto de ônibus no norte de Israel, deixando um morto e um ferido, antes de ser abatido pela polícia.

Foi a primeira morte em Israel desde que Netanyahu pôs fim unilateralmente, na segunda passada, ao cessar-fogo que estava em vigor desde janeiro. Desde então, Israel já matou mais de 600 palestinos.

Canadá terá eleição na sexta

O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, pediu a dissolução do Parlamento e convocou eleições para esta sexta-feira.

Carney está no cargo há menos de um mês. Ele assumiu o posto há 10 dias, após a renúncia de seu colega do Partido Liberal Justin Trudeau.

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Trudeau deixou o cargo por enfrentar a maior crise de popularidade desde sua eleição em 2015.

Até o anúncio da renúncia de Trudeau, o Partido Conservador de Pierre Poilievre liderava com folga todas as pesquisas de intenção de voto para a eleição, então marcada para outubro.

Desde a posse de Trump, porém, a situação mudou.

Carney adotou uma postura firme na guerra comercial que teve início com o presidente americano e subiu nas pesquisas, deixando a disputa em aberto.

Depardieu é julgado em Paris

Começa hoje em Paris o julgamento do ator Gérard Depardieu, acusado de agredir sexualmente duas mulheres durante uma filmagem em 2021.

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O julgamento estava marcado para outubro, mas Depardieu não compareceu ao tribunal, alegando problemas de saúde. Seu advogado disse que desta vez ela comparecerá.

Com participação em mais de 200 filmes e séries de TV, Depardieu é um dos maiores nomes da história do cinema francês e mundial.

Ele é o primeiro grande astro de seu país processado por assédio sexual desde o surgimento do movimento #MeToo.

Vinte mulheres acusaram o ator de comportamento semelhante, mas a maioria das queixas foi rejeitada devido ao prazo de prescrição.

Ex-premiê reassume Presidência da Coreia

O Tribunal Constitucional da Coreia do Sul anulou hoje a destituição do ex-primeiro-ministro Han Duck-soo, que reassumiu a Presidência do país, cargo que havia assumido após o impeachment do presidente afastado Yoon Suk Yeol.

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Han havia sido destituído pelo Parlamento por ter se recusado a indicar os três juízes que deveriam completar o quadro do Tribunal Constitucional, antes da análise do impeachment do presidente.

Segundo a decisão de hoje, a não "nomeação de juízes é ilegal, mas insuficiente para justificar uma destituição".

Desde então, o sucessor de Han como presidente em exercício, Choi Sang-mok, designou dois juízes para o Tribunal Constitucional.

A confirmação do impeachment de Yoon precisa dos votos de seis dos atuais oito integrantes da corte. Yoon Suk Yeol foi afastado após fracassar na tentativa de impor a lei marcial ao país em 3 de dezembro.

Turquia prende mais mil em protestos contra Erdogan

O governo turco anunciou a prisão de mais de 1,1 mil manifestantes durante cinco dias de protestos.

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Os atos tiveram início após a prisão do prefeito de Istambul, Ekrem Imamoglu, na quarta-feira.

Principal opositor do presidente Recep Tayyip Erdogan, Imamoglu e vários integrantes do oposicionista Partido Republicano do Povo foram detidos sob a acusação de corrupção.

Imamoglu afirma que as detenções tiveram motivação política. Apesar de estar na cadeia, Imamoglu foi escolhido ontem como candidato pelo seu partido para a eleição presidencial prevista para 2028.

No poder desde 2003, Erdogan é acusado de liderar um governo autoritário, aparelhar o Judiciário e usar a máquina do Estado para perseguir a oposição e a imprensa.

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