Sakamoto: China avisa que escalada tarifária dos EUA pode gerar guerra real

A China avisa o mundo que uma guerra pode ser o fim da linha da escalada tarifária dos Estados Unidos ao acionar o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), afirmou o colunista Leonardo Sakamoto no UOL News, do Canal UOL.

A China está fazendo uma coisa com essa ação de jogar a discussão para um campo geopolítico. Está usando uma discussão econômica para jogar a questão para o campo geopolítico.

Ao usar a palavra 'intimidação', a China indica que os Estados Unidos podem escalar, se tudo der errado, muito além do campo econômico. Isso pode terminar em um conflito que coloque em risco a paz.
Leonardo Sakamoto, colunista do UOL

A China convocou uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para acusar formalmente o governo de Donald Trump de intimidação por meio do comércio internacional e de "lançar uma sombra sobre os esforços globais para a paz e o desenvolvimento" ao usar as tarifas, segundo apurou o colunista Jamil Chade.

Para Sakamoto, a intenção da China é constranger e mandar um recado para os EUA.

A China joga essa preocupação para o Conselho de Segurança da ONU. Não é uma discussão em que vai se votar uma resolução, mas é uma questão de constranger os Estados Unidos.

Mas também uma questão de mandar um recado para os Estados Unidos e para o mundo. Falar: 'olha, dependendo do que você fizer, isso pode não acabar bem'.
Leonardo Sakamoto, colunista do UOL

Vecina: Ozempic traz efeitos colaterais, e controle médico é fundamental

O acompanhamento médico é fundamental para o uso seguro do Ozempic, destacou o médico sanitarista Gonzalo Vecina em entrevista ao UOL News, do Canal UOL.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidiu tornar obrigatória a retenção de receita médica na venda de medicamentos como Ozempic, Saxenda e Wegovy, prescritos para pacientes com diabetes tipo 2 e também são usados para perda de peso.

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Existem já elementos que comprovam que ele [Ozempic] tem efeitos colaterais agudos, logo no início da utilização do medicamento, e a médio prazo.

Então, é fundamental que haja acompanhamento médico para utilização de um medicamento com essas características, que diminui o apetite e que poderá produzir o emagrecimento.

Eu acho importante a gente começar a pensar em uma política de assistência farmacêutica que garanta o acesso a quem precisa e o controle médico do uso do medicamento.
Gonzalo Vecina, médico sanitarista

Assista à entrevista:

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Opinião

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