Atirador mata duas pessoas e fere seis em universidade na Flórida, nos EUA

Duas pessoas morreram e ao menos seis foram feridas após um atirador entrar na universidade estadual da Flórida, na cidade de Tallahassee, na tarde de hoje, segundo as autoridades.

O que aconteceu

Os tiros foram na sede da União Estudantil. Agentes do FBI de Jacksonville e Tallahassee atuam na ocorrência.

Atirador foi identificado como Phoenix Ikner, de 20 anos. Ele é um aluno da universidade e filho de uma policial do condado. Ele usou uma pistola da mãe, que está há 18 anos na força policial, para realizar o atentado. Durante a infância, ele teria participado de vários treinamentos na delegacia onde sua mãe trabalhava. Ele se recusou a falar com os policiais.

Às 16h20, o sistema de alertas da universidade afirmou que a "ameaça foi neutralizada". O policial Eric Marvin afirmou que não há mais perigo ao público, mas que policiais seguem na universidade para investigar e recolher provas. Alunos estão impedidos de circular em alguns prédios do campus, mas já podem retornar a seus dormitórios.

Mortos não são estudantes. As autoridades ainda não divulgaram mais informações sobre suas identidades e relação com a universidade.

Feridos estão estáveis, diz hospital. O Tallahassee Memorial Healthcare, que atende as vítimas, escreveu: "Queremos garantir à comunidade que nossas equipes estão totalmente mobilizadas e preparadas para fornecer o mais alto nível de cuidado e suporte a todos os afetados".

Arma usada em tiroteio era aposentada. Em coletiva de imprensa, um membro da polícia de Talahassee informou que a arma usada era uma pistola antiga da mãe do atirador. No condado, os policiais podem comprar armas antigas no momento de troca de equipamentos velhos por novos.

Atirador levou também espingarda, mas não usou. Esta arma também pertencia à sua mãe.

Às 14h44 (15h44 no horário de Brasília), autoridades enviaram um novo alerta pedindo para que as pessoas permanecessem abrigadas. Os policiais seguem no local verificando as salas no campus principal da universidade. O comunicado também avisa que a área da União Estudantil ainda é considerada como uma cena de crime ativa, portanto deve ser evitada. "Estudantes não devem retornar à União Estudantil para recuperar seus objetos pessoais neste momento", diz o alerta.

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Estudante relatou que caos se instaurou após os disparos. Daniella Streety contou à NBC News ter visto um estudante ser levado em uma maca e permanecido na rua até a chegada da ambulância. "Havia outro estudante ferido lá também, e eles precisaram transportá-lo em uma cadeira de escritório até a rua para então ser levado pela ambulância", relatou.

Streety estava em um prédio a cerca de 15 metros do local dos tiros. "Alguns professores que trabalham no prédio em que estou correram para dentro depois que as sirenes soaram e se abrigaram comigo. Eles disseram que ouviram os tiros e estavam correndo", relatou a estudante.

Universidade cancelou toda a agenda de aulas e eventos universitários até amanhã. As aulas estão canceladas.

Todas as aulas e eventos universitários, incluindo eventos esportivos, programados para quinta-feira, 17 de abril de 2025, foram cancelados. Pessoas que ainda não estejam no campus principal neste momento devem evitar ir ao campus principal de Tallahassee. Universidade Estadual da Flórida, em comunicado

As autoridades da Flórida emitiram o primeiro alerta relacionado aos tiros às 12h39 (13h39 em Brasília). Eles recomendaram que as pessoas ficassem abrigadas.

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Governador da Florida lamentou ocorrido. "Nossas orações estão com a família da FSU e as autoridades estaduais estão respondendo ativamente", escreveu Ron DeSantis, em uma publicação no X.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi informado sobre o tiroteio. "É uma pena. Uma coisa horrível. É horrível que coisas assim aconteçam, mas teremos mais a dizer sobre isso depois", disse Trump na Casa Branca.

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