'Visitar os EUA não é direito, é privilégio', diz secretário americano

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou que a concessão de visto para entrada no país não é um direito, mas sim um privilégio.

O que aconteceu

"Visitar a América não é um direito garantido. É um privilégio concedido àqueles que respeitam nossas leis e valores", disse. Rubio afirmou ainda que a lei americana estabelece regras claras sobre quem pode ou não entrar no país, e que estrangeiros que defendem ou promovem atividades terroristas são inelegíveis para o visto americano.

Revogação de visto. O secretário americano declarou ainda que a Lei de Imigração e Nacionalidade permite a revogação de vistos já concedidos. Como exemplo, ele cita o envolvimento em crimes violentos ou dirigir alcoolizado, apoiar terrorismo, ultrapassar o tempo permitido de permanência e realizar trabalho ilegal.

Privilégio para uma "América" melhor. "Os vistos americanos são um privilégio, e não um direito, reservados àqueles que contribuem para tornar os Estados Unidos um lugar melhor — e não para aqueles que buscam destruí-lo por dentro", concluiu o secretário.

Texto foi publicado na Fox News. A declaração foi feita em texto de opinião publicado no site da Fox News em 12 de abril de 2025. A frase de Rubio foi publicada por perfis oficiais das embaixadas dos EUA na Áustria e na Bósnia e Herzegovina. A conta oficial em português do Departamento de Estado americano no X também publicou a frase.

Menos turistas

Queda no turismo. Dados de 2025 mostram que turistas estrangeiros estão evitando os Estados Unidos. O país registrou queda de 3,3% na entrada de estrangeiros entre janeiro e março deste ano em comparação com o ano passado. É a maior contração desde a pandemia de Covid-19, informa o colunista Jamil Chade. Só em março, a redução foi de cerca de 500 mil turistas em comparação com 2024.

Guerra comercial e medo afastam turistas. As razões para a queda no interesse em visitar os Estados Unidos apontadas por especialistas ao jornal Washington Post são os relatos de detenções e deportações e as tarifas comerciais de Trump, que aumentaram a tensão internacional. Especialistas projetam perda de US$ 9 bilhões em receita de viagens e turismo ao ano no país.

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Briga com o Canadá. A hostilidade de Trump com o país e a ameaça de anexação do Canadá refletiu no fluxo de canadenses nos EUA em março. O número de turistas caiu quase 32% em comparação com o mesmo período do ano passado.

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