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Trump recua em guerra contra China e Fed; mercados reagem

Donald Trump e o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell Imagem: Saul Loeb, Kamil Krzaczynski / AFP

Do UOL

23/04/2025 09h43

Donald Trump disse ontem que não pretende tentar demitir o presidente do banco central americano e que haverá uma redução "substancial" nas tarifas contra a China.

O presidente americano disse que a taxa de 145% imposta aos produtos chineses é "muito elevada". "Não ficará nem perto desse número, mas também não será zero."

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Sobre o presidente do Fed, Jerome Powell, Trump declarou não ter interesse em demiti-lo. "Gostaria de vê-lo um pouco mais ativo" na redução dos juros porque "é o momento perfeito para isso".

As falas de Trump ocorreram um dia após os mercados americanos terem despencado por temor de uma crise entre Trump e o Fed.

Ontem, as ações voltaram a subir após o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, terem antecipado o recuo de Trump na guerra comercial com a China.

Hoje, o porta-voz do governo chinês Guo Jiakun afirmou que "a porta para conversar (com os Estados Unidos) está escancarada."

A reação dos mercados foi imediata. As principais Bolsas da Ásia, com exceção de Xangai, fecharam em alta; e as europeias abriram com valorização. Os índices futuros também apontam para ganhos nos EUA.

Multidão participa do velório do papa

O velório do papa Francisco foi aberto ao público hoje, às 6h (Brasília). Segundo o Vaticano, cerca de 20 mil pessoas esperavam a chegada do corpo à Praça de São Pedro.

Ontem, o corpo de Francisco foi exposto na Casa Santa Marta, onde religiosos e autoridades prestaram suas últimas homenagens.

Funcionários da igreja, freiras, bispos e autoridades foram os primeiros a se despedir do pontífice. Entre eles, estavam o presidente da Itália, Sergio Mattarella, e o prefeito de Roma, Roberto Gualtieri.

O caixão será fechado às 15h de sexta-feira, em um ritual presidido pelo cardeal Kevin Joseph Farrell.

No sábado, o cardeal italiano Giovanni Battista celebra a missa de corpo presente, antes do sepultamento.

Os favoritos à sucessão do papa

Seis nomes têm aparecido com mais frequência como os principais candidatos à sucessão do papa Francisco nas listas de favoritos dos vaticanistas.

O secretário de Estado do Vaticano, o italiano Pietro Parolin, é o nome mais cotado e também lidera nas casas de apostas. Nomeado por Francisco em 2014 e tido como um nome progressista dentro da igreja, ele é o decano entre os cardeais eleitores e vai comandar a votação.

Outros nomes que se destacam entre os progressistas são os do filipino Luis Antonio Gokim Tagle, do italiano Matteo Zuppi e do francês Jean-Marc Aveline.

Entre os nomes da ala mais conservadora, dois nomes que aparecem em várias listas de favoritos são os do húngaro Péter Erdo e do guineense Robert Sarah.

A disputa, porém, é imprevisível. Eleito em 2013, o argentino Jorge Mario Bergoglio foi uma surpresa. O conclave deve acontecer entre os dias 6 e 11 de maio.

Lucro da Tesla despenca

A Tesla reportou uma queda de 71% no lucro líquido do primeiro trimestre do ano na comparação com o mesmo período do ano passado. O valor de US$ 409 milhões também é o menor para a companhia desde 2020.

O resultado reflete uma queda nas vendas dos veículos da empresa em vários mercados internacionais.

A marca sofre boicote de consumidores descontentes com a proximidade do dono, Elon Musk, do governo Trump. Outra razão da queda é a crescente concorrência com veículos chineses, sobretudo da BYD, que se tornou líder do mercado de veículos elétricos.

O desempenho não reflete ainda o impacto das tarifas alfandegárias, anunciadas por Trump no início deste mês e que devem complicar ainda mais a situação da empresa, que tem grande parte de sua produção nos EUA, mas depende da importação de partes e componentes.

Na teleconferência sobre os resultados, Musk disse que provavelmente "diminuirá significativamente" o tempo que dedica às suas atividades no governo a partir do mês que vem.

Ataque a turistas deixa pelo menos 20 mortos na Caxemira

Pelo menos 20 turistas foram mortos a tiros durante um ataque ontem na região da Caxemira administrada pela Índia. Várias pessoas feridas foram levadas para hospitais da região.

Foi o maior atentado contra civis na região em muitos anos. Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pela ação. O ataque ocorreu em Pahalgam, um destino turístico muito popular, a 90 km de Srinagar.

A Caxemira, de maioria muçulmana, está dividida entre a Índia e o Paquistão desde a independência do Reino Unido, em 1947. Os dois países, ambos potências nucleares, reivindicam a totalidade do território e já foram à guerra duas vezes por causa da disputa pela região.

Desde 1989, insurgentes também lutam pela independência da Caxemira ou sua união ao Paquistão.

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