Fiéis dão o último adeus ao papa; chefes de Estados chegam a Roma

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Mais de 120 mil pessoas já se despediram do papa Francisco, e o Vaticano estima que esse número deve ultrapassar os 150 mil até o encerramento da exposição do corpo na Praça de São Pedro, prevista para as 13h (horário de Brasília).
Logo depois desse horário, o caixão deve ser selado para a missa de Exéquias, que ocorre amanhã às 5h, conduzida pelo decano do Colégio Cardinalício, Giovanni Battista Re. Cerca de 130 delegações internacionais, incluindo mais de 50 chefes de Estado e de 10 monarcas são esperados para a cerimônia.
O presidente Lula e a primeira-dama Janja já estão na capital italiana, assim como o presidente argentino, Javier Milei. Donald Trump e o ex-presidente americano Joe Biden também confirmaram presença.
Depois da celebração, o corpo do papa irá para a Basílica de Santa Maria Maggiore, onde será realizada a cerimônia de sepultamento.
General russo é morto por carro-bomba em Moscou
O general russo Yaroslav Moskalik foi morto hoje pela explosão de um carro-bomba em Moscou.
Segundo a porta-voz do Comitê de Investigação da Rússia, Svetlana Petrenko, "um Volkswagen Golf explodiu após a detonação de um artefato explosivo improvisado recheado com projéteis."
Moskalik era o vice-chefe do principal departamento operacional do Estado-Maior Geral da Rússia. Ainda não há informações sobre a autoria do atentado.
É o segundo assasinato a bomba em cerca de quatro meses de uma autoridade militar russa da mais alta patente em Moscou.
O tenente-general Igor Kirillov, chefe das Forças de Defesa Nuclear, Biológica e Química da Rússia, foi morto junto com seu assistente por uma explosão em Moscou, cuja autoria foi reivindicada pela Ucrânia.
Rússia "pronta" para acordo, prefeito de Kiev admite concessões
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que o país está "pronto" para um acordo que ponha fim à guerra na Ucrânia.
O presidente Donald Trump "fala de um acordo e nós estamos prontos para alcançar um acordo, mas ainda há alguns elementos específicos deste acordo que precisam ser ajustados", disse Lavrov.
A declaração está em trechos de entrevista para a emissora americana CBS News divulgados ontem.
Hoje, o enviado americano Steve Wittkoff deve se reunir com Vladimir Putin em Moscou para mais uma rodada de conversas. É a quarta visita do enviado de Trump a Moscou neste ano.
Os EUA estão pressionando a Ucrânia a abrir mão dos territórios ocupados pela Rússia desde 2022.
Em entrevista à BBC, o prefeito de Kiev, o ex-boxeador Vitali Klitschko, admitiu essa possibilidade, rejeitada até agora por Zelensky. "Um dos cenários seria abandonar territórios. É injusto, mas para a paz, uma paz temporária, talvez seja uma solução temporária."
De Donald para Vladimir: Pare!
Donald Trump disse ontem em sua rede social Truth que não ficou "feliz com os ataques russos a Kiev".
Dirigindo-se ao presidente russo pelo primeiro nome, Trump acrescentou: "Vladimir, pare! 5.000 mil soldados estão morrendo por semana. Vamos fechar um acordo de paz!".
No dia anterior, o presidente americano havia atacado Zelensky em termos duros, chamando-o de homem "sem cartas na manga" e atribuindo a ele o fracasso das negociações de cessar-fogo.
Horas após a publicação das mensagens de Trump, a Rússia realizou o maior bombardeio a Kiev desde julho do ano passado.
Pelo menos 12 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas.
A ofensiva foi amplamente criticada pelos aliados dos EUA na Europa. "Esses ataques terríveis são um lembrete real e humano de quem é o agressor aqui e do custo para o povo ucraniano", disse o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer.
Apple acelera saída da China
A Apple planeja transferir da China para a Índia até o final do ano que vem toda a sua linha de montagem final de iPhones destinados ao mercado americano, segundo uma reportagem do jornal Financial Times.
A iniciativa é uma resposta às tarifas de até 145% sobre produtos chineses impostas por Donald Trump. Segundo o jornal, o objetivo da empresa é produzir no país a totalidade dos 60 milhões de iPhones vendidos anualmente nos EUA.
A fabricação dos aparelhos, porém, ainda dependerá da importação de componentes da China.
Por causa de sua dependência da produção chinesa, que responde por mais da metade de sua capacidade mundial, a empresa americana perdeu cerca de US$ 700 bilhões em valor de mercado desde o início da guerra comercial iniciada por Trump.
Smartphones, liderados pelo iPhone, são o principal produto da pauta de exportações da China para os EUA.
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