Papa Francisco deu tapas em mão de fiel em 2019; relembre

No último dia de 2019, o papa Francisco cumprimentava fiéis que esperavam a virada do ano na praça de São Pedro, no Vaticano, quando teve seu braço agarrado por uma fiel. Ele deu tapas na mão da mulher, que o soltou. Os vídeos do ocorrido voltaram a ser compartilhados após a morte de Francisco, na última segunda.

O que aconteceu

Papa bateu em fiel. Uma gravação do momento mostra o papa cumprimentando alguns fiéis que o esperavam, e então se distanciando da multidão. Ao perceber que ele iria dar as costas, uma mulher pega a mão do papa e impede que o pontífice fosse embora. Ele faz uma expressão de dor e diz algo à mulher, tentando puxar seu braço. Ela não solta, e o papa bate na mão dela.

Mulher recebeu desculpas do papa. Na primeira missa do ano, realizada na manhã seguinte, o papa condenou toda violência sofrida pelas mulheres, afirmando que "o renascimento da humanidade começou pela mulher". "Muitas vezes perdemos a paciência. Eu também. Peço perdão pelo mau exemplo de ontem", complementou.

Papa se encontrou com fiel posteriormente. Após a audiência de 8 de janeiro de 2020, o papa pôde conversar brevemente com a mulher no que se chama de "baciamano", momento em que alguns peregrinos podem encontrar o papa. A identidade ou nacionalidade da mulher não foi revelada.

Se quisermos tecer de humanidade a trama dos nossos dias, devemos recomeçar da mulher. No seio de uma mulher, Deus e a humanidade uniram-se para nunca mais se deixarem. Em Deus, há a nossa carne humana e para sempre Maria será a Mãe de Deus. Podemos entender o nosso nível de humanidade pela maneira como tratamos o corpo da mulher. Papa Francisco, em missa um dia após dar tapa em mão de fiel

Vídeo se tornou meme nas redes sociais. Internautas passaram a chamar o pontífice de "tapa Francisco" e compartilharam o vídeo milhares de vezes. Alguns defenderam o direito do papa de se defender, enquanto outros apontaram que ele foi brusco demais. Após a morte do religioso, o vídeo voltou a circular, com alguns dizendo que se tratava de seu "momento preferido do papa".

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