Trump anuncia acordo comercial com o Reino Unido

Donald Trump disse em sua rede social Truth Social que anunciará um acordo comercial com o Reino Unido nesta manhã.

"O acordo é completo e abrangente, e consolidará o relacionamento entre os Estados Unidos e o Reino Unido por muitos anos."

É o primeiro anúncio do tipo desde que Trump revelou as chamadas "tarifas recíprocas", no dia 2 de abril, que incluíam uma taxa de 10% sobre as importações do Reino Unido, além do imposto de importação de 25% sobre automóveis.

Segundo o jornal Wall Street Journal, citando fontes do governo britânico, o anúncio deve se referir a um arcabouço de tratado, e não a um acordo já fechado.

O economista Paul Krugman ironizou a iniciativa: "Não representará uma abertura significativa do mercado britânico aos produtos dos EUA. Por quê? Porque esse mercado já estava amplamente acessível antes de Trump entrar em cena."

Índia e Paquistão relatam novos ataques

Os governos da Índia e do Paquistão acusaram um ao outro de realizar novos ataques nesta quinta-feira.

A Índia disse ter frustrado ações ofensivas paquistanesas em mais de 10 cidades. O Paquistão afirmou ter abatido mais de 25 drones indianos em seu território.

As acusações ocorrem um dia após o lançamento de mísseis pela Índia contra o Paquistão, que respondeu com fogo de artilharia.

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O número de mortos nos ataques subiu para 31 no Paquistão e 16 na Índia, segundo autoridades dos dois países.

A Índia justificou o ataque de ontem como uma resposta à morte de 26 turistas, em abril, na área da Caxemira sob sua administração e acusou o governo paquistanês de apoiar militantes separatistas por trás do atentado.

O governo paquistanês nega envolvimento e diz estar respondendo à agressão indiana.

Colégio de Cardeais tem nova rodada de votação

As duas rodadas de votação para a escolha do novo papa, nesta manhã, terminaram sem nenhum nome eleito.

A fumaça preta saiu da chaminé da Capela Sistina às 11h50 (6h50 no horário de Brasília). A próxima votação deve ser encerrada por volta das 17h30 (12h30).

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Se houver uma decisão - e apenas nessa hipótese - haverá fumaça, branca. Caso não haja um eleito, uma segunda votação ocorrerá até as 19h (13h).

Desta vez, necessariamente haverá fumaça: branca, caso um novo papa tenha sido eleito; ou preta, se nenhum nome for escolhido.

Dinamarca convoca embaixador dos EUA

O ministro das Relações Exteriores da Dinamarca, Lars Løkke Rasmussen, afirmou que convocará o embaixador americano para explicações após uma reportagem do Wall Street Journal dizer que as agências de espionagem dos EUA receberam ordens para ampliar as operações na Groenlândia.

Rasmussen chamou a reportagem de "perturbadora".

A diretora de Inteligência Nacional dos EUA, Tulsi Gabbard, acusou o jornal de tentar "minar" o presidente Trump "politizando e vazando informações confidenciais", mas não negou o conteúdo do artigo.

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"Isso me preocupa", disse Rasmussen sobre o fato de a notícia não ter sido desmentida pelo governo americano.

Em entrevista no domingo, Trump voltou a dizer que não descarta o uso de força militar para tomar a ilha, que pertence à Dinamarca.

"Nós precisamos muito da Groenlândia, precisamos para nossa segurança internacional", disse Trump.

Fed mantém taxa de juros inalterada

O Banco Central americano manteve a taxa de juros básica do país no intervalo entre 4,25% e 4,5%, apesar das pressões do presidente Trump por uma redução.

A decisão foi tomada por unanimidade.

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Na entrevista após o anúncio, o presidente do Fed, Jerome Powell, disse que "há uma grande incerteza sobre, por exemplo, onde as políticas alfandegárias vão se estabilizar e, também, quando finalmente se estabilizarem, quais serão as implicações para a economia".

Segundo Powell, existe o risco de o banco enfrentar em breve um "cenário desafiador", com aumento da inflação e crescimento do desemprego.

Nos EUA, o Banco Central tem como objetivos manter a "estabilidade dos preços e o máximo nível de emprego".

10% mais ricos provocam 2/3 do aquecimento global

Os 10% mais ricos da população mundial são responsáveis por dois terços do aquecimento global registrado desde 1990.

O 1% mais rico contribuiu com um quinto do aquecimento.

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Os números são de um estudo liderado pela cientista Sarah Schoengart, do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, publicado pela revista Nature Climate Change.

A análise leva em conta as emissões embutidas nos investimentos financeiros dessas pessoas e não apenas aquelas diretamente ligadas a seus hábitos de consumo e estilo de vida.

"Reconhecer as contribuições desiguais associadas ao aquecimento pode orientar intervenções políticas", argumentam os autores do estudo.

"A deliberação sobre um imposto global sobre a riqueza pode se basear neste trabalho, que mostra os benefícios climáticos de atenuar disparidades marcantes baseadas na riqueza."

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