Trump tenta convencer Putin a aceitar trégua com Ucrânia

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Donald Trump deve conversar nesta manhã com Vladimir Putin para tentar convencer o presidente russo a aceitar um cessar-fogo na guerra com a Ucrânia.
A reunião acontece um dia depois de a Rússia realizar um dos maiores ataques com drones desde o início do conflito.
Na semana passada, a primeira reunião direta entre negociadores russos e ucranianos desde 2022 terminou sem grandes avanços.
Será a terceira tentativa de Trump para conseguir uma trégua desde que tomou posse em janeiro.
As duas conversas anteriores terminaram sem resultados práticos, apesar da retórica triunfalista de Trump.
Netanyahu diz que tomará o controle de toda Faixa de Gaza
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse hoje que Israel tomará "o controle" de toda a Faixa de Gaza.
"Estamos envolvidos em combates massivos — intensos e significativos — e há progresso. Vamos assumir o controle de todas as áreas da Faixa [de Gaza], é isso que vamos fazer", declarou.
Netanyahu também afirmou que permitirá a entrada do mínimo possível de comida no território palestino, "só o suficente para evitar a fome", e não perder o apoio de países aliados.
"Em termos simples, se os outros não nos apoiarem; não seremos capazes de concluir a missão da vitória."
Desde março, Israel bloqueou a entrega de ajuda internacional à população palestina.
Hoje, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que há "dois milhões de pessoas morrendo de fome" em Gaza, apesar das "toneladas de comida bloqueadas na fronteira".
Temor sobre economia dos EUA derruba mercados
Os mercados iniciaram a semana em queda acentuada nesta segunda-feira em meio ao pessimismo com a economia americana.
A maioria das bolsas na Ásia fecharam e as europeias abriram em queda.
Os índices futuros das ações negociadas nos EUA também estão no campo negativo e os títulos da dívida pública americana se desvalorizaram.
O movimento dos investidores é resultado do rebaixamento da classificação de risco da dívida americana pela agência Moody 's na sexta-feira e pelo avanço de uma lei de corte de impostos que deve aprofundar o déficit das contas públicas do país.
Biden é diagnosticado com câncer agressivo
Joe Biden, 82, foi diagnosticado na sexta-feira com uma forma agressiva de câncer de próstata que já atingiu seus ossos.
A informação foi divulgada ontem por meio de um comunicado. Segundo o texto, o câncer de Biden tem nove pontos na escala de Gleason, que vai até 10, e está no estágio 4 de 5, o que significa que já se espalhou.
"Embora isso represente uma forma mais agressiva da doença, o câncer parece ser sensível a hormônios, o que permite um tratamento eficaz", diz o comunicado. "O [ex-] presidente e sua família estão avaliando opções de tratamento com seus médicos."
Em sua rede social Truth, Donald Trump fez uma postagem em solidariedade ao ex-adversário democrata.
"Melania e eu ficamos tristes ao saber do diagnóstico médico recente de Joe Biden. Enviamos nossos mais calorosos votos à [esposa de Biden] Jill e à família, e desejamos a Joe uma recuperação rápida e bem-sucedida."
Centro-direita vence e extrema-direita cresce em Portugal
O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, de centro-direita venceu as eleições em Portugal e deverá se manter no cargo.
Sua coalizão Aliança Democrática obteve 32,7% dos votos - 3,4 pontos percentuais acima do que conseguiu nas eleições anteriores, em março do ano passado.
A surpresa da eleição foi o crescimento do partido de extrema-direita Chega, que subiu de 18% para 22,6% e pode superar o Partido Socialista (PS) em número de cadeiras no Parlamento se repetir seu resultado da eleição anterior na disputa de quatro cadeiras reservadas a eleitores no estrangeiro.
O avanço do Chega é resultado sobretudo da insatisfação de parte da população portuguesa com o crescimento da imigração, inclusive de brasileiros.
Apesar da vitória, Montenegro não tem maioria suficiente para formar um governo e terá de contar com o apoio do PS.
Moderados têm vitória na Romênia e na Polônia
Candidatos moderados e com uma plataforma de aproximação com a União Europeia venceram as eleições na Romênia e na Polônia.
Na Romênia, o prefeito de Bucareste, Nicusor Dan, surpreendeu e chegou à frente do candidato de extrema-direita George Simion, que liderou as pesquisas durante quase toda a campanha e cujo partido havia vencido o primeiro turno.
Com 90% das urnas apuradas, Dan obteve 54% dos votos, ante 46% de seu rival nacionalista e pró-Rússia.
Na Polônia, o resultado foi mais apertado. O prefeito de Varsóvia, Rafal Trzaskowski, um político pró-UE, recebeu 31,36% dos votos contra 29,54% do conservador nacionalista Karol Nawrocki.
Dois outros candidatos de extrema direita ficaram com 21,1% dos votos e seus eleitores terão um peso decisivo no segundo turno, marcado para 1º de junho, daqui a duas semanas.
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