Dois funcionários da embaixada de Israel são mortos a tiros nos EUA
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Dois funcionários da embaixada israelense foram mortos a tiros próximo ao Museu Judaico em Washington DC, nos Estados Unidos, ontem à noite.
O que aconteceu

O Ministério das Relações Exteriores de Israel identificou as vítimas como Yaron Lischinsky e Sarah Lynn Milgrim. Os dois estavam saindo do Museu Judaico quando foram baleados. A procuradora-geral Pam Bondi e a procuradora dos Estados Unidos para o Distrito de Columbia, Jeanine Pirro, foram ao local após o tiroteio.
O crime ocorreu perto do escritório da agência de campo do FBI em Washington DC. O diretor do FBI, Kash Patel, disse que ele e sua equipe foram informados sobre o tiroteio. A causa do ataque ainda não foi revelada.
Suspeito foi identificado como Elias Rodríguez, 30, e teria gritado "Palestina Livre" após ser preso. Segundo a polícia de Washington DC, ele foi visto caminhando de um lado para o outro perto do museu pouco antes do ataque.
This is from the event at the Capital Jewish Museum, taken by Katie Kalisher. The man being led out by police yells, "free free Palestine." Kalisher said she did not witness the shooting, but that this man took responsibility for it.@fox5dc https://t.co/fQctdXj39J pic.twitter.com/s6Hivs26uW
-- Josh Rosenthal (@JoshRosenthalTV) May 22, 2025
Após o tiroteio, o suspeito entrou no museu e foi detido pela segurança do evento Uma vez algemado, o suspeito identificou onde descartou a arma, que foi recuperada, e ele insinuou que cometeu o crime Pamela Smith, chefe da polícia de Washington DC
Principal linha de investigação diz se tratar de um ataque antissemita
Vítimas eram um jovem casal prestes a ficar noivo. "O jovem havia comprado um anel esta semana para pedir sua namorada em casamento na próxima semana em Jerusalém", disse o embaixador de Israel nos Estados Unidos, Yechiel Leiter.
As mortes foram confirmadas pela secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Kristi Noem. "Estamos investigando ativamente e trabalhando para obter mais informações para compartilhar. Por favor, orem pelas famílias das vítimas", escreveu Kristi no X antes do pronunciamento da polícia.
O presidente Donald Trump expressou condolências às famílias das vítimas. "Esses assassinatos horríveis em DC, claramente motivados por antissemitismo, precisam acabar. O ódio e o radicalismo não têm lugar nos Estados Unidos".
O embaixador de Israel, Danny Danon, também classificou o incidente como um ato de terrorismo antissemita. "Prejudicar a comunidade judaica é cruzar a linha vermelha. Estamos confiantes de que as autoridades americanas tomarão medidas enérgicas contra os responsáveis por este ato criminoso".
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ordenou o reforço da segurança das missões diplomáticas de seu país em todo o mundo. Ele atribuiu o ataque à "selvagem incitação" à violência "contra o Estado de Israel".
* com Reuters e AFP
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