Professor: guerra entre Irã, Israel e EUA termina 'sem vencedores claros'
Ler resumo da notícia
A guerra entre Irã, Israel e os Estados Unidos terminou com o conflito praticamente sem vencedores, conforme avaliação feita pelo professor de relações internacionais Andrew Traumann no UOL News, do Canal UOL.
Eu acredito que houve, de certa forma, um empate, porque, bem ou mal, o Irã também conseguiu responder aos ataques israelenses, não ficou ali totalmente indefeso. Andrew Traumann, professor de relações internacionais
Israel iniciou uma série de ataques contra o Teerã, capital do Irã, na sexta-feira (13). A ação foi classificada por autoridades israelenses como "ataque preventivo" em uma "ameaça iminente". O bombardeio atingiu usinas nucleares e instalações de mísseis e matou dois líderes militares do Irã. O país respondeu com o envio de mais de cem drones. Após ataque e contra-ataque, os Estados Unidos também entraram no conflito e bombardearam alvos iranianos.
Ontem à noite, Trump disse em uma publicação nas redes sociais que um cessar-fogo entre Israel e o Irã estava em vigor. Depois do anúncio, tanto o presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, como o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reivindicaram a vitória na guerra protagonizada pelos dois países.
Em entrevista ao Canal UOL, o professor disse que será necessário avaliar os próximos passos que o Irã tomará.
Então, eu acredito que foi uma guerra em que não há vencedores muito claros. As sequelas da guerra vão perdurar por um bom tempo. Os ataques às usinas podem ter gerado contaminação, segundo a Agência Internacional de Energia Atômica. Não há ainda relatos de aumento de níveis de radiação fora das usinas.
O que a gente vai ter que ver agora é se o Irã continua ou não [com o seu programa nuclear]. Andrew Traumann, professor de relações internacionais
Militar da FAB que desistiu de trilha na Indonésia: 'Não senti segurança'
No UOL News, Vinicius dos Santos, militar da FAB (Força Aérea Brasileira), disse hoje que desistiu de fazer a mesma trilha, na Indonésia, onde Juliana Marins se acidentou e morreu após ficar quatro dias presa à beira de um vulcão. Segundo ele, a falta de equipamentos de segurança foi um dos motivos que o levaram a desistir da subida.
Eu estive no final de 2023 na Indonésia, visitei algumas ilhas como Bali, Nusa Penida e Lombok, que é justamente onde está localizado o vulcão Rinjani, onde a brasileira se acidentou.
Mas eu notei uma falta de segurança muito grande em diversos passeios que fiz no país. Tanto é que essa parte do vulcão, eu cheguei a fechar o passeio com a agência. Fui ali na base do vulcão, fiz algumas fotos e vídeos, mas eu senti uma certa insegurança, por faltar equipamentos com os guias, por ser uma escalada muito difícil, que demanda cerca de dois dias de estadias... Então, toda essa junção de fatores, principalmente atrelados à falta de segurança, culminou para eu desistir do passeio nesse vulcão. Vinicius dos Santos, militar da FAB
Juliana Marins, de 26 anos, ficou presa a 650 metros de profundidade após cair durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, no último sábado, enquanto realizava a trilha com outro grupo de turistas. A morte da brasileira foi confirmada somente hoje pela família, após quatro dias de tentativas de resgate.
Sete socorristas se aproximaram do ponto onde o corpo de Juliana permanece, mas armaram um acampamento móvel porque estava anoitecendo e as condições climáticas não favoreciam. O caso mobilizou as redes sociais e integrantes do governo brasileiro, que lamentou a morte da brasileira.
O UOL News vai ao ar de segunda a sexta-feira em duas edições: às 10h, com apresentação de Fabíola Cidral, e às 17h, com Diego Sarza. Aos sábados, o programa é exibido às 11h e 17h, e aos domingos, às 17h.
Onde assistir: Ao vivo na home UOL, UOL no YouTube e Facebook do UOL. O Canal UOL também está disponível na Claro (canal nº 549), Vivo TV (canal nº 613), Sky (canal nº 88), Oi TV (canal nº 140), TVRO Embratel (canal nº 546), Zapping (canal nº 64), Samsung TV Plus (canal nº 2074) e no UOL Play.
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.