Lula defende criação de Estado palestino e fim da guerra na Ucrânia

Em discurso hoje na abertura da reunião de cúpula do Brics, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a criação de um Estado palestino e o fim da guerra na Ucrânia.

O que aconteceu

O petista disse que nada justifica as ações terroristas do Hamas, mas que não é possível permanecer indiferente ao genocídio praticado por Israel. Ele afirmou ainda que o governo brasileiro denunciou as violações ao território do Irã, assim como da Ucrânia.

É urgente que as partes envolvidas na guerra da Ucrânia aprofundem o diálogo direto com vistas a um cessar-fogo e uma paz duradoura.
Presidente Lula

Lula não citou Vladimir Putin, presidente da Rússia, diretamente no discurso. Mas Putin está participando da sessão plenária por videoconferência e deve fazer um discurso de Moscou. O presidente russo desistiu de viajar ao Brasil por causa do risco de ser preso: existe um mandado contra ele emitido pelo Tribunal Penal Internacional, que o acusa de crimes de guerra na Ucrânia.

Lula defendeu reforma no Conselho de Segurança da ONU

O presidente criticou a instituição, a quem chamou de "arcaica". Para Lula, as decisões do Conselho de Segurança representam paralisia e perda de credibilidade.

Presidente defendeu inclusão de novos membros. Lula afirmou que incluir países da Ásia, da África, da América Latina e do Caribe não é só uma questão de justiça, mas de garantir a sobrevivência da ONU.

"Adiar esse processo torna o mundo mais instável e perigoso. Cada dia que passamos com uma estrutura internacional arcaica e excludente é um dia perdido para solucionar as graves crises que assolam a humanidade". Lula

O Conselho de Segurança da ONU é composto de cinco membros permanentes. China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos possuem poder de veto. Outros dez membros são rotativos, com mandatos de dois anos.

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