Qatar: país de contradições ecológicas

Lilian Ferreira/UOL
Doha, capital do Qatar foi praticamente construída nos últimos 30 anos, impulsionada pela riqueza proveniente das grandes reservas de petróleo e gás. O skyline é repleto de altos e modernos prédios
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Prédios com arquitetura moderna e em sua maioria espelhados são maioria no centro comercial de Doha, capital do Qatar
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Uma das tecnologias estudadas no país é de usar os vidros dos prédios para geração de energia solar
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Outra sugestão ainda não implementada no país é usar a luz solar para gerar energia em postes de luz. A questão do armazenamento de energia solar ainda é um dos principais obstáculos da tecnologia
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A pesquisa em energia solar é uma das mais fortes no Qatar, país em que as temperaturas médias ultrapassam os 50ºC no verão. Neste exemplo, a placa da esquerda, de vidro tem um custo de 2 dólares por watt, já a da direita custa 0,8 dolar
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Painel mostra gasto de diferentes tipos de lâmpada. Enquanto a incandescente gasta 37 watt, a fluorescente gasta 8W e a de LED 4W
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Uma parceira com a Chevron para pesquisa em painéis solares conta com o investimento da empresa de 20 milhões de dólares. O projeto visa identificar qual a placa solar que melhor se adapta às características da região como grande quantidade de poeira e calor que supera os 50ºC
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O projeto que vai até 2022 analisa mais de 30 tipos diferentes de painéis. A questão do armazenamento da energia gerada ainda é um dos principais obstáculos. O objetivo é reduzir os custos por watt produzido. Em 3 ou 4 anos será lançado o primeiro resultado parcial. Faltam cerca de 2 meses para começar a operacionalizar o projeto
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A sensação em Doha, capital do Qatar, é que o país está em constante construção. Os altos prédios que formam o skyline da cidade ganham a cada dia mais vizinhos
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Doha é repleta de shoppingcenters. Este é um deles que tem uma fonte e coqueiros na entrada
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Combustível não é um problema no país. O litro é cerca de 1QR, ou 0,56 de Real. Os carros grandes, como SUVs, sempre com ar condicionado ligado são maioria pelas ruas da cidade
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Maquete da revitalização do centro de Doha, capital do Qatar, O projeto de tornar o bairro sustentável custará 5,5 bilhões de dólares e ficará pronto em 2030
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No projeto de Msheireb, o bairro sustentável, a arquitetura regional será usada junto com a tecnologia. Como um exemplo, uma fonte de água que por conter furos na parede promove o esfriamento natural da água para ser consumida
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Outro detalhe da arquitetura sustentável é o vão no teto. Ele faz com que entre luz solar durante o dia e diminui a necessidade de iluminação artificial
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Foto mostra como era o centro de Doha na década de 40. Na década seguinte ele foi reconstruído
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Bairro de Msheireb está em plena construção. Primeira etapa deve ser entregue até o final do ano e conta com prédios públicos
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Uma das atitudes sustentáveis da obra é a fabricação de concreto no próprio local, sem a necessidade de transporte
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Msheireb, como é chamado o projeto, significa um lugar para beber água. A arquitetura da região é baseada nas construções históricas que existiam ali desde 1940, das quais poucas estão de pé até hoje
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Todo o bairro terá um sistema central de ar condicionado (na foto) sob o solo e fornecimento de água energia para ser mais eficiente e será certificado com selo verde
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Hoje, apenas com a fase 1 de 4, a obra conta com 6 mil trabalhadores, mas quando todas as etapas estiverem em ação serão mais de 20 mil. Eles vêm em sua maioria da Índia, Paquistão e Filipinas
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As janelas serão grandes nos prédios para facilitar a circulação de ar
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Toda a arquitetura do Msheireb é feita para aproveitar o vento que vem do mar para refrescar os prédios e ruas
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Detalhe da estrutura do prédio que será sede do governo no bairro
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Varandas em camadas criam maior sombra e circulação de ar para os andares
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Detalhe de prédio em bairro sustentável mostra como as paredes são vazadas para facilitar a passagem de ar
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Ao todo, o projeto do Msheireb,é composto por 4 fases. Apenas a primeira já foi inciada, as demais devem começar no ano que vem. A obra tem previsão de término para 2016
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Este é o exemplo de uma casa antiga que permanece no espaço e será integrada com os novos prédios
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Detalhe das obras da revitalização do bairro central de Doha em um bairro sustentável
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Casal toma café da manhã em Doha
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Duas grandes fazendas produzem flores no Qatar para paisagismo. O lucro é de 4,5 milhões de dólares por ano
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Apesar da pouca oferta de água no país, na fazenda com estufas não há economia
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A fazenda Saic usa a tecnologia de osmose reversa para criar um campo magnético e separar a água do sal. São produzidos 700 m3 de água por dia
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Os vegetais, menos lucrativos que as flores, são produzidos por hidroponia, sem a necessidade de solo, que não existe no país. Com o financiamento do Banco de Desenvolvimento do Qatar, os preços dos vegetais plantados aqui são competitivos no mercado local
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Apesar da escassez de água no país, é comum ver chafarizes e lagos pelas ruas
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Praticamente todos os grandes prédios de Doha possuem iluminação à noite, o que gasta energia. Vale lembrar que praticamente 100% da energia do país vem da queima de combustíveis fósseis como petróleo e gás
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A venda de pintinhos coloridos é tradicional no país
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Grande maioria dos prédios em Doha são espelhados, o que contribui para o aquecimento local
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Água Rayyan é a única produzida no Qatar
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Os prédios no Qatar costuma ter pé direito alto e potentes ar condicionados, mas o prédio de Pesquisa e Desenvolvimento traz sistema que sai do chão, assim só precisa resfriar a parte inferior, onde as pessoas convivem
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Apesar da escassez de água no país, é comum ver chafarizes e lagos pelas ruas
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Qatar tem uma pequena margem de mangues.Apesar da intenção de preservar o bioma, pudemos ver lixo no local. A Unicef tem um projeto de instalação de mangues flutuantes, para aumentar o bioma que permite crescimento de vegetação com água salgada e ainda retira CO2 do ar
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Prédio do McDonalds em Doha, no Qatar
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Usina de dessalinização de água e energia produz 75% da demanda do país
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O sal que é produzido pela dessalinização da água não é aproveitado e é devolvido para um mar sem controle de aumento do ph ou de impacto na vida marinha