A natureza está repleta de espécies curiosas; veja

Reprodução/NatureCloseups
Uma das espécies tidas como mais bizarras do mundo é a brasileira "Bocydium globulare". O inseto, que é parente de cigarras e gafanhotos, tem cerca de 5 mm e "chifres" que parecem antenas, mas que os cientistas ainda não sabem bem para que servem. Uma hipótese é que as bolas afastariam possíveis predadores, que engasgam com elas
Reprodução
A rã-arlequim ("Atelopus varius") é uma espécie de anfíbio da Costa Rica que corre risco de extinção. Também conhecida como anfíbio palhaço, a espécie tem manchas e desenhos pelo corpo que variam de cor
Reprodução
"Velella velella" é uma espécie de hidrozoário, como as águas-vivas, que boia na superfície do mar. Tem uma câmara azul achatada, com cerca 2 cm de diâmetro, e vários tentáculos para pegar presas que alimentarão a colônia
Philippe Wagneur/MHN/MHS
O besouro "Titanus giganteus" é outra espécie brasileira famosa. É um dos maiores insetos do mundo, normalmente encontrado na Amazônia. Quando adulto, pode chegar a 16,7 cm de comprimento
Conservation International
Um dos menores sapos que existem, o "Microhyla nepenthicola" foi apelidado de sapo ervilha por ter entre 10,6 e 12,8 mm quando adulto. A espécie foi encontrada em plantas carnívoras na ilha de Bornéu, na Ásia
Reprodução/Youtube
O blobfish ("Psychrolutes marcidus") é um peixe encontrado nas profundezas do oceano, perto da Austrália. Entre 600 e 1200 m de profundidade, a pressão da água é muito maior do que na superfície, por isso seu corpo é gelatinoso, com uma densidade pouco menor que a água. Isto faz com que ele flutue e alimente-se de pequenos invertebrados que passam em sua frente
Billy Ryan/Australian Museum
Este tubarão-duende de 1,26 m de comprimento foi pescado perto de Eden, fora da costa sudeste da Austrália, a uma profundidade de cerca de 200 metros. Mitsukurina owstoni possui um corpo rosa e flácido e dentes que se parecem com unhas. Acredita-se que seus principais alimentos sejam peixes, polvos, lulas, camarões e caranguejos. O exemplar encontrado era jovem e macho
Kok Leng Yeo/Creative Commons
O "Tarsius syrichta" é uma espécie de társio das Filipinas. O primata é um dos menores do mundo, mede de 85 mm a 160 mm e pesa entre 80 g e 165 g. Os olhos têm o tamanho do cérebro e a cauda é mais longa que o corpo
Reprodução
As rãs de vidro --uma família de anfíbio chamada "Centrolenidae"-- são encontradas nas florestas úmidas da América Central e do Sul. Elas possuem corpo transparente na parte de baixo, o que permite ver seu órgãos e ossos. As costas costumam ser verdes com marcas amarelas, brancas, azuis e vermelhas. São mais de cem espécies conhecidas
Reprodução
A cobra "Atheris hispida" é uma víbora venenosa encontrada na África central. Ela é conhecida pelas escamas abertas que lhe dão uma aparência estranha. Os machos chegam a 73 cm, enquanto as fêmeas atingem, no máximo, 58 cm
Eye Of Science/SPL
O tardígrado, considerado por cientistas o mais resistente do planeta, tem apenas um milímetro de comprimento. O pequeno animal de oito patas supera as condições mais inóspitas e consegue sobreviver ao fundo do mar, à variação de temperatura, aos altos níveis de radiação do Sol e, inclusive, se reproduz em um ambiente sem oxigênio, como o vácuo que há no espaço
Reprodução
O morcego focinho-de-porco, ou apenas kitti, é o menor mamífero do mundo. A espécie "Craseonycteris thonglongyai" da Tailândia tem o tamanho de uma abelha, mede de 29 a 33 mm de comprimento
Reprodução/Youtube
O "Hoplobatrachus tigerinus" é chamado de sapo-boi indiano. Conforme o macho atinge a maturidade, seu corpo fica temporariamente amarelado para acasalar
G. C. Hickman/American Society of Mammalogists
Este animal esquisito é a toupeira-nariz-de-estrela ("Condylura cristata"), encontrado na região leste dos Estados Unidos. Ele é reconhecido pelos 22 apêndices que saem de seu nariz e que são usados para manipular objetos. A espécie tem de 14 a 20 cm de comprimento e vive em túneis subterrâneos
Mission Blue; Sailroe/U.S. National Oceanic and Atmospheric Administration
O peixe-lua, também conhecido por mola mola, já é bem estranho em sua fase adulta, quando pode pesar até 2,3 toneladas e alcançar 3 metros. Mas o maior peixe ósseo conhecido é ainda mais esquisito quando recém-nascido (e). Ele mede 0,25 centímetros e aumenta de tamanho 60 milhões de vezes durante sua vida. A fêmea da espécie é conhecida por produzir até 300 milhões de ovos de uma só vez, o maior número já registrado em um vertebrado. Eles vivem no Atlântico Norte e Sul, no Pacífico Norte e Sul e no oceano Índico
Crypsis Nature Photography
A rã-tartaruga ("Myobatrachus gouldii") é uma espécie que vive embaixo da terra na Austrália, na região semi-árida do país
Reprodução
Esse parasita, conhecido como "Ceratothoa italica", mas apelidado pelos cientistas de Betty, gosta mesmo é de devorar línguas de peixe. No mar, ela penetra pelas brânquias de animais jovens, se aloja e cresce dentro de suas bocas, alimentando-se de sangue e da própria língua do bicho. Um estudo realizado no mar Mediterrâneo mostrou que essa espécie comedora de língua tem se tornado mais comum entre os peixes da região: de 30 a 47% dos peixes analisados tinham o parasita no lugar da língua Mais
Elias Neideck/Creative Commons
Os ossos do pé do jerboa são maiores do que seus braços. O roedor bípede, que vive no deserto, usa os grandes pés para fugir dos predadores e, agora, cientistas buscam nele a resposta para saber como que os ossos sabem até que comprimento devem crescer
Swamibu
A borboleta asa de vidro ("Greta oto") possui um tecido transparente nas asas, o que lhe garante este nome. A espécie é encontrada nas Américas do Sul, Central e Caribe
VA Institute of Marine Science (VIMS)
O sargo-de-dente ("Archosargus probatocephalus") é um peixe marinho encontrado na costa brasileira, comum na pesca. Ele possui dentes similares aos dos humanos, com incisivos e molares, e atinge 91 cm em 9,6 kg
Reprodução
A gurnard borboleta ("Lepidotrigla vanessa") é uma espécie de peixe bem diferente que vive no sul da Oceania. Este peixe pode chegar a 28 centímetros e tem grandes barbatanas peitorais que vão além das pontas das nadadeiras pélvicas. Ele vive no mar, de 10 a 100 metros de profundidade. Possui de 10 a 11 espinhas dorsais e de 16 a 17 raios moles dorsais, que são independentes do corpo e usados para caminhar
Brian Gratwicke/Smithsonian Conservation Biology Institute
O sapo limosa harlequin ("Atelopus limosus") é um das menores do mundo, com apenas 30 mm - ele pode caber em uma moeda de dólar quando pequeno. Classificado como em risco de extinção por ser encontrado em uma área menor do que 5.000 km2 de florestas do Panamá, a espécie procriou pela primeira vez em cativeiro. O Projeto de Conservação e Recuperação de Anfíbios do Panamá conseguiu gerar nove sapos saudáveis de um acasalamento e ainda tem centenas de girinos de outro par. O grupo tem 55 sapos adultos listrados e 10 de uma cor só
Lembeh Strait
O peixe-sapo ("Antennarius striatus") é encontrado nos oceanos subtropicais, inclusive na costa brasileira. Podem atingir até 25 centímetros de comprimento, mas o comum é terem 10 centímetros. Vivem perto de corais e pedras a até 219 metros de profundidade. São encontrados em diversas cores como amarelo claro, laranja, verde, cinza, marrom e preto. Podem comer até o dobro de seu tamanho, especialmente crustáceos e outros peixes, mas podem também comer outros peixes-sapo, por exemplo, quando a fêmea se sente ameaçada por um potencial parceiro. A foto foi tirada em Sulawesi Utara, na Indonésia
Reprodução/BiologiaViva
A rã venenosa do Marañón ("Excidobates mysteriosus"), nativa do Peru, possui cores fortes e diferentes padrões, o que indicam seu alto nível de toxicidade (característica conhecida como aposematismo). Assim, seus predadores desistem de comê-las. Também conhecidas por rãs-ponta-de-flecha, estão em perigo de extinção, devido à perda de habitat para a agricultura
Reprodução/Facebook
Esta colorida lesma do mar chamada de "Felimida britoi" parece estar sorrindo para você, mas pode ser tóxica. O molusco gastrópode marinho da família Chromodorididae foi descoberto em 1983 por Ortea & Pérez
AFP/Mustafa Ozr
A garoupa coral ("Plectropomus pessuliferus marisrubri"), um peixe predador que vive em recifes tropicais, usa linguagem de sinais para indicar para companheiros onde estão escondidas as presas. É a primeira vez que registram a existência de "gestos referenciais", ou sinais específicos em peixes. O artigo publicado na revista 'Nature Communications' diz que o peixe treme ou inclina a cabeça em direção do local onde a presa foi vista pela última vez
Crees Volunteer/Reprodução
Assim que os pesquisadores Jeff Cremer e Phil Torres divulgaram a foto de um "Megalopyge opercularis" encontrado na Amazônia peruana, as piadas se multiplicaram na internet. O apelido mais comum dado na página de Facebook da dupla foi o de "lagarta do Donald Trump", em alusão à famosa peruca alaranjada do bilionário norte-americano. Mas o animal não topa qualquer brincadeira: a larva de mariposa esconde no seu "cabelo" espinhos venenosos que causam irritações na pele de quem tocá-lo
Jonathan Drake/Reuters
O cabeça-de-cobra ("Channa argus"), peixe da Ásia, consegue comer pequenos animais, como sapos, tartarugas e alguns crustáceos, por causa de seus dentes afiados. Considerado um "perigoso predador", o peixe está preocupando os biólogos do Central Park, nos Estados Unidos, desde que foi encontrado no lago artificial do parque mais famoso de Nova York, entre abril e maio de 2013. Os funcionários temem que essa espécie invasora se alastre rapidamente, já que é capaz de respirar fora d'água por alguns dias e até de "andar" na superfície terrestre Mais
AAE
A salamandra gigante chinesa ("Andrias davidianus") mereceu ser mostrada ao lado de um homem para dimensionar o seu tamanho - frequentemente passa de um metro de comprimento e pode chegar a até 1,8 metro. É a maior salamandra e o maior anfíbio do mundo. Ela é totalmente aquática e habita as regiões centrais e sul da China, mas, atualmente, é encontrada raramente, pois se encontra em estado crítico de perigo de extinção. Esta espécie tem um corpo alongado, dois pares de pernas, focinho arredondado e uma cauda longa. Possui pequenos tubérculos na cabeça e garganta, em filas paralelas com a mandíbula inferior. Os olhos são pequenos, sem pálpebras e posicionados na parte superior da cabeça
Zoological Society of London
O zoológico de Londres está procurando uma parceira para um peixe tropical em risco de extinção descrito como "belíssimamente feio". O peixe "Ptychochromis insolitus", da família dos ciclídeos (como o acará-disco, comum em aquários no Brasil) está extinto na natureza, mas existem três em cativeiro, dois no zoológico londrino e um em Berlim, e todos são machos Mais
Michael Murphy/Escritório de Meio Ambiente e Herança de Nova Gales do Sul/AFP
Rara 'lesma rosa gigante fluorescente' (Triboniophorous aff. graeffei), que geralmente tem mais de 20 cm de comprimento, rasteja por pedras no Estado australiano de Nova Gales do Sul. Encontrada somente nas regiões úmidas do monte Kaputar, a lesma deixa o esconderijo apenas em noites de umidade elevada
Reprodução/Journal of Fish Biology/Domínio Público/Eol
O oarfish gigante (Regalecus glesne), ou peixe-remo como é conhecido, é o maior peixe ósseo, com comprimento médio de 5 a 8m -- chegando ao recorde de 17m. Ele tem um corpo alongado, com uma barbatana dorsal vermelha por todo o seu comprimento. Agora, uma pesquisa da Universidade Estadual da Louisiana conseguiu gravar o peixe em seu habitat natural no golfo do México pela primeira vez. A pesquisa publicada no "Journal of Fish Biology" registra cinco vídeos gravados de 2008 a 2011; um deles mostra os peixes a 492 m de profundidade
J. Burns/Science
A foca-de-crista ou foca-de-capuz (Cystophora cristata) é o mamífero com maior concentração de uma proteína que armazena oxigênio nos músculos, a mioglobina. Isto permite que o animal fique submergido por 52 minutos. Pesquisa publicada na "Science" constata que mamíferos marinhos passaram a ter maiores concentrações desta proteína ao longo dos anos para garantir sua sobrevivência embaixo dos mares
Roman Klementschitz, Wien
O rato-toupeira-pelado (Heterocephalus glaber) não desenvolve câncer. Agora, dois pesquisadores da Universidade de Rochester descobriram a química por trás desta "habilidade". O estudo, publicado na revista "Nature", indica que é um açúcar complexo que evita que suas células se aglomerem e formem tumores. Esta espécie de roedores subterrâneos, que vive 30 anos, possui tecidos muito ricos em ácido hialurônico (HMW-HA) de alto peso molecular. Os cientistas acharam o gene responsável por fabricar a substância extra-celular e, agora, vão introduzi-lo em camundongos para ver se o efeito anti-câncer permanece
Melissa Gogliath e Renato Garcia/Herpetology Notes, volume 6: 23-27 (2013)
O lagarto "Coleodactylus meridionalis" é encontrado na costa atlântica do Brasil, do Ceará até a Bahia. Em estudo publicado em janeiro de 2013, a espécie foi encontrada na caatinga, no Rio Grande do Norte e na Bahia. Descrito pela primeira vez em 1888, o lagarto é conhecido por seu tamanho minúsculo: de 20 a 28 milímetros
Goblinshark.net
O tubarão-gnomo (Mitsukurina owstoni) é uma espécie de tubarão só encontrada nas profundezas do oceano. Tem longo focinho em forma de faca e uma grande boca com dentes em forma de agulha. Tem o corpo plano, olhos pequenos, sem pálpebras, corpo flácido rosa-claro com barbatanas azuladas, tornando-se cinza amarronzado após a morte. Costuma ter 3 metros de comprimento, mas pode chegar aos 6m e ocorre no litoral norte da América do Sul, África e Europa. O focinho contém órgãos sensoriais para detectar sinais elétricos emitidos por presas, como polvos e caranguejos
Eaglehawk Dive Centre
Grupo do Centro de Mergulho Eaglehawk, da Austrália, registrou imagens do pirossomo ("Pyrostremma spinosum") com mais de 30 metros de comprimento na costa da Tasmânia. Apelidada de "unicórnio do mar", a criatura é uma colônia translúcida e cilíndrica de milhares de animais, os tunicados, que se alimentam por filtragem. Eles usam a abertura em uma das extremidades para sugar e expulsar a água e, assim, conseguirem flutuar pelo oceano Mais
Anders Garm/University of Copenhagen e Dan-Erik Nilsson/Lund University
Uma espécie de estrela do mar encontrada nos corais de Akajima, no Japão (à esquerda), usa seus "olhos primitivos" que ficam bem na ponta de seus braços (ponto vermelho, à direita) para se locomover em direção aos alimentos no fundo do mar. Cientistas conhecem a estrutura há mais de 200 anos, já que as espécies mais comuns do animal marinho possuem o olho primitivo no braço, mas sem que tenham uma função "ótica". Por isso, afirma recente pesquisa da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, esta é a primeira vez que um comportamento visual foi registrado na estrela do mar. O grupo diz, ainda, que as espécies que não tinham "olhos" se moviam aleatoriamente no oceano, enquanto as com "olhos" se mexiam com precisão rumo às presas
CNRS/AFP
Mesmo sem ouvido médio e tímpano, as rãs Gardiner ("Sechellophryne gardineri") conseguem ouvir. Pesquisadores franceses descobriram que esses pequenos anfíbios usam a boca como um espécie de "amplificador" das frequências dos sons emitidos - o sistema é estimulado por pequenas membranas situadas entre a boca e o ouvido interno Mais
Reprodução
O pacu, comum no Pantanal e Amazônia brasileira, é um primo da piranha, mas é dócil e geralmente é criado em aquários e pesque-pague. Mede em média 21,5 centímetros, mas em algumas regiões pode chegar a 90 centímetros Mais
Tom Lancashire/Reprodução
O macho Migaloo é a única baleia jubarte albina conhecida. Ele vive na costa leste da Austrália e foi visto pela primeira vez em 1991, em Queensland. A baleia está protegida pela lei australiana, já que pode viver 90 anos. Observadores e admiradores da baleia criaram um <a href="http://www.migaloowhale.org/">site</a> para reunir imagens e relatos de quando ela foi vista
Trond Larsen/Conservation International
4.out.2013 - Expedição da Conservação Internacional no Suriname encontrou 60 espécies de animais desconhecidas, entre elas 11 peixes, seis répteis, um cobra e dezenas de insetos. Com apenas 5 milímetros de comprimento, uma jovem cigarrinha foi coletada pelos ambientalistas por suas peculiaridades. É que o inseto libera secreções de cera do abdômen, que servem como proteção: as faixas chamam a atenção dos predadores, que atacam a parte errada e, assim, a cera se quebra e a cigarrinha pode saltar em fuga Mais
Luis Paulo Valentim/Divulgação
Peixe-lua foi capturado a 500 metros da praia de Boraceia, em Bertioga, no litoral de São Paulo. Conhecido também pelo nome científico "Mola mola", o animal vive em águas profundas e alimenta-se de outros peixes menores, moluscos, crustáceos e estrelas-do-mar. O maior exemplar já visto tinha 3,3 metros de comprimento e pesava 2,3 toneladas Mais
Luis Paulo Valentim/Divulgação
Peixe-lua foi capturado a 500 metros da praia de Boraceia, em Bertioga, no litoral de São Paulo. Conhecido também pelo nome científico "Mola mola", o animal vive em águas profundas e alimenta-se de outros peixes menores, moluscos, crustáceos e estrelas-do-mar. O maior exemplar já visto tinha 3,3 metros de comprimento e pesava 2,3 toneladas Mais
Catalina Island Marine Institute
Este oarfish gigante (Regalecus glesne), ou peixe-remo como é conhecido, de 5,5 metros foi encontrado morto na Toyon Bay, na costa da Califórnia, EUA. O peixe-remo é o maior peixe ósseo, com comprimento médio de 5 a 8m -- chegando ao recorde de 17m. Foram precisos mais de 15 pesquisadores do CIMI (Catalina Island Marine Institute ou Instituto Marinho da Ilha Catalina, em tradução livre) para retirar o animal do mar. Quando o peixe aparece na costa, ele geralmente está morto, já que vive no oceano profundo
Rubens Carvalho/Viver em Santos/Divulgação
Peixe-morcego (Ogcocephalus vespertilio) foi fotografado morto por um banhista na praia da Aparecida, em Santos (72 km de São Paulo). Observado da região norte do Brasil ao rio da Prata, entre a Argentina e o Uruguai, o peixe pode alcançar 30 centímetros de comprimento. Segundo a bióloga Carolina Pacheco Bertozzi, coordenadora-geral da ONG Projeto Biopesca (voltada à preservação da fauna marinha e à pesca responsável) e professora do Unimonte (Centro Universitário Monte Serrat), trata-se de uma espécie comum na região sudeste, "que qualquer pescador conhece, mas a população em geral não. Ele se esconde entre rochas durante o dia e, provavelmente à noite, ao sair para comer, deu azar de ser capturado." Segundo ela, o peixe não tem valor comercial e sua carne não é usada na culinária
CBC North/Facebook
Um quimera de nariz comprido foi encontrado no estreito de Davis, situado entre a costa ocidental da Groenlândia e a ilha de Baffin, no Canadá. O peixe pode chegar a quase 1 metro e é parente de tubarões e arraias. Ele tem uma cauda em formato de chicote e um nariz comprido. Eles são encontrados entre 1000 e 2000 metros de profundidade e estão relacionados como em estado pouco preocupante de extinção, o menor dos seis graus de extinção. Ele foi inicialmente confundido com um tubarão-gnomo
Morgans/Unsw
Esta espécie (Alticus arnoldorum) pertencente aos peixes conhecidos como blennies tem particularidades inacreditáveis: vive fora da água, mesmo sem ter pulmão; pula, mesmo sem ter pernas; e consegue escapar de predadores, mesmo sem conseguir se locomover com facilidade. Este pequeno peixe de 4 a 8 centímetros que vive em rochas nas bordas do oceano em Guam e Samoa se camufla nas pedras e despista predadores como pássaros, caranguejos e lagartos
Jake Socha
Uma cobra voa? Esta da foto sim, e 10 metros. A cobra asiática "Chrysopelea paradise" ganhou notoriedade em 2010 quando pesquisadores testaram sua habilidade para "pular" de uma árvore para a outra com movimentos que simulam um chicote. Em novo estudo, de março de 2014, os mesmos pesquisadores da Virginia Tech criaram modelos computacionais para entender a aerodinâmica do voo. A cobra posiciona seu corpo em um ângulo de 35º e o deixa mais achatado para aproveitar vórtices de ar, que deixam a pressão do ar sobre a cobra menor e a fazer "flutuar" Mais
Robertpollai
Este macaco que parece ter saído de uma história em quadrinhos é nativo da Malásia. Tailândia e Mianmar. A espécie chamada "Trachypithecus obscurus" está perto da ameaça de extinção por ter um número reduzido de exemplares. O animal vive em florestas e esta foto foi tirada em um parque nacional da Tailândia. De hábito diurno, o macaco se alimenta de frutas e flores
BBC/Yoshizawa
Cientistas japoneses afirmam ter descoberto no Brasil um inseto fêmea com pênis. Esta é a primeira vez que especialistas identificaram um animal do sexo feminino que também carrega o órgão masculino Mais
Kouta Muramatsu/Hokkaido University
Já viu um peixe voar? Pois estas lulas são voadoras. Pesquisadores da Universidade de Hokkaido, no Japão, viram cem lulas voadoras no oceano Pacífico, a 600 quilômetros de Tóquio, em 2011. As lulas se lançam para fora do mar usando poderosos jatos d"água, abrem as nadadeiras e "voam" 30 metros em três segundos. Depois, elas recolhem as nadadeiras para amortecer o choque e entram na água de forma aerodinâmica Mais
Samuel Rubin (W.M. Keck Science Center, Pitzer College)/ J.C. Wright Laboratory (Department of Biology, Pomona College)/The Claremont University Consortium
Este é o animal mais rápido do mundo, diz nova pesquisa do Jornal da Federação das Sociedades Americanas de Biologia Experimental, publicada em abril de 2014. Ele é um ácaro do sul da Califórnia, nos EUA, chamado "Paratarsotomus macropalpi". Ele é definido como o mais rápido porque atinge a velocidade de 322 vezes seu comprimento por segundo, medida usada na academia para marcar a velocidade dos animais. Na média, o animal, que tem o mesmo tamanho de uma semente de gergelim, corre 192 comprimentos corporais por segundo. Esta marca faz o ácaro ganhar com folga do campeão anterior, o besouro tigre australiano que corre 171 comprimentos corporais por segundo. Já entre os animais que nós conhecemos que correm muito, para se ter uma comparação, uma chita a 96 quilômetros por hora move cerca de 16 comprimentos corporais por segundo. Se o homem pudesse correr o mesmo que o ácaro em comprimentos corporais poderia atingir os 2 mil quilômetros por hora
Carl Moore/National Geographic
Um tubarão com focinho comprido e dentes pontudos foi pego recentemente no Golfo do México, conta a National Geographic. Depois de analisar as fotos tiradas pelo pescador que fez a captura, os pesquisadores concluíram que era um tubarão-gnomo (Mitsukurina owston), um raro tubarão do fundo do mar que foi visto pela última vez em 2000. Muito pouco se sabe sobre esta espécie misteriosa, mas o tubarão geralmente nada em profundidades entre 610 e 914 metros. Este exemplar tinha 4,5 metros de comprimento e foi lançado de volta ao oceano. Veja outro tubarão-gnomo em Mais
Noaa/OER
Junto com o raro tubarão-gnomo encontrado no Golfo do México (na foto anterior), foram "pescados" vários isópodes gigantes (Bathynomus giganteus) como este da foto, que é macho. Foi Andrew Thaler, um ecologista de alto-mar que chamou a atenção na CNN para o fato de nunca ter visto tantos isópodes gigantes em um só lugar. "Imagine um carrapato do tamanho de gato", disse. O isópode gigante pode crescer até 40 centímetros e sobrevive no fundo do mar ao se alimentar de corpos em decomposição como de baleias, peixes e lulas mortos
Reprodução/Leif Rasmussen/Daily Mail
Um tipo bizarro de peixe foi encontrado na praia Nags Head, na Carolina do Norte (EUA). Com cerca de 1,8 metro e presas pontiagudas, o peixe-cavalo (Alepisaurus) foi capturado por Daryl Law, trabalhador de um aquário local, e devolvido ao mar pouco depois, segundo o ''Daily Mail''
Reprodução/The independent
Uma água-viva gigante, de 20kg, foi vista em junho de 2014 em uma praia da Cornualha, no Reino Unido. Essa espécie de água-viva normalmente é encontrada no oceano, e medem cerca de 90 centímetros de largura, com tentáculos que, esticados, podem chegar a 6 metros
Reprodução/Betty Chu
Pode não parecer, mas isso é um coelho. Os angorás são uma raça doméstica conhecida por apresentar um pelo macio e longo. Este que aparece na imagem se chama Ida e pertence a Betty Chu, professora emérita da San Jose State University (EUA). Chu prepara coelhos deste tipo para serem exibidos em eventos
Dave Johnson/Smithsonian
Também conhecida como "sugadora de tubarão", a remora tem um estranho disco de sucção na cabeça, que mais parece uma persiana. Esse disco permite que o animal se "agarre" a tubarões, tartarugas e mamíferos marinhos. Com isso, a remora consegue transporte gratuito e, no meio do caminho, vai se alimentando de ectoparasitas a "restos" de seu hospedeiro
Abu Shawka/Wikimedia Commons/Wikipedia
Sapo-da-chuva-do-cabo ou sapo-gigante-da-chuva (Breviceps gibbosus) é um sapo da família Brevicipitidae, que é natural da África do Sul. Trata-se de um animal pequeno que habita vegetações baixas e, assim como outras espécies, tem sofrido com o desaparecimento de seu habitat natural
Divulgação
Pesquisadores descobriram que os filhotes da chorona-cinza (Laniocera hypopira), possuem uma maneira peculiar de enganar seus predadores. A penugem dos filhotes os "transforma" em "clones" de uma lagarta venenosa que vive na região, a Podalia Mais
Billy Ryan/Australian Museum
Um tubarão-gnomo de 1,26 m de comprimento pescado perto de Eden, fora da costa sudeste da Austrália, a uma profundidade de cerca de 200 metros, foi entregue ao Museu Australiano, localizado em Sydney. Mitsukurina owstoni possui um corpo rosa e flácido e dentes que se parecem com unhas. Acredita-se que seus principais alimentos do animal sejam peixes, polvos, lulas, camarões e caranguejos. O exemplar encontrado era jovem e macho Mais
Facebook/RedPROMAR Gobcan
Um tubarão-cobra foi encontrado no litoral de Tenerife, na Espanha, por uma organização ambiental, com sinais de mordidas no corpo. Conhecido como "fóssil vivo", o Chlamydoselachus anguineus possui cabeça semelhante a de um tubarão e corpo parecido com o de uma enguia e costuma habitar as águas mais profundas
New Zealand Marine Studies Centre and Aquarium
Um peixe-remo, também conhecido como regaleco, de 3 metros de comprimento foi encontrado pelo neozelandês Don Gibbs em Aramoana Spit, perto do Porto de Otago, na Nova Zelândia. A imagem foi feita em 15 de abril e divulgada no dia 20 de abril de 2015
Aaron Pomerantz/prenature.com
O entomologista Aaron Pomerantz flagrou uma espécie diferente de taturana durante sua expedição à Amazônia peruana. Inicialmente, ele achou que o animal era um galho, mas então notou que os filamentos da taturana se movem como tentáculos. Ele não conseguiu identificar a espécie, mas acredita que pertença à família das mariposas Geometridae. O animal foi avistado e documentado próximo ao Centro de Pesquisa Tambopata, no sudeste do Peru Mais
Aaron Pomerantz/Chris A. Johns
Em sua fase taturana, esta mariposa da família Megalopygidae exibe uma espécie de topete peludo e foi encontrada próximo ao Centro de Pesquisa Tambopata, no Peru, que serve como base para pesquisadores que exploram a fauna na Amazônia peruana. A imagem foi feita em dezembro de 2014
Reprodução/ Youtube/Jukin Media
Este animal marinho chamou a atenção por lembrar um coelhinho. Ele é uma lesma do mar e seu nome científico é Jorunna parva. As "orelhas", na verdade, são órgãos que ajudam o animal a detectar mudança na corrente marinha e a identificar corpos presentes na água. O animal já foi encontrado na costa do Japão, das Filipinas e no oceano Índico. Um vídeo com cenas do bicho no mar se tornou viral em julho de 2015 Mais
Reprodução/ Youtube/ serpentproject
17.ago.2015 - Em um trabalho de rotina, a equipe da empresa petrolífera BP encontrou este animal na costa da Angola. Ele foi apelidado de "monstro de espaguete voador", em referência ao culto satírico Pastafarianismo, fundado por Bobby Henderson em 2005. Segundo o Centro Nacional de Oceanografia do Reino Unido, o animal flagrado deve ser um sifonóforo, que, na verdade, seria uma colônia de vários indivíduos de invertebrados marinhos Mais
Mountain and Sea Educational Adventures/Reprodução Facebook
19.ago.2015 - A organização educacional Mountain and Sea Educational Adventures encontrou um peixe-remo de 4,3 metros na praia Pebbly, próximo a Avalon, na Califórnia (EUA). De acordo com a diretora da organização, Annie MacAulay, a espécie é pouco conhecida, mas tornou-se recorrente encontrar animais da espécie mortos na região
Thomas Hossie via The New York Times
A lagarta canadense swallowtail é uma criatura verde e gorducha que passa a maior parte do seu tempo mascando folhas. Deveria ser um alimento fácil para um pássaro, mas muitos passam sem atacá-la. A lagarta está protegida por uma defesa extraordinária, segundo pesquisadores: ela faz com que os passarinhos pensem que é uma cobra Mais
Divulgação/Juliano Tepan
Conhecida como a cobra pênis, a espécie Atretochoana eiselti, anfíbio de corpo alongado, cilíndrico e de pele lisa pertence à família das chamadas cobras-cegas. Elas foram encontradas perto de obras de uma hidrelétrica no Rio Madeira, em Porto Velho (RO). O animal seria o maior anfíbio sem pulmões já encontrado - ele respira pela pele
iStock
O que é esse bichinho espinhento? O Hemicentetes semispinosus é uma espécie de mamífero da família Tenrecidae, natural de Madagáscar, na África
Wikimedia Commons
Lembra um beija-flor, mas é um inseto. O Macroglossum stellatarum é mais conhecido como falcão-traça
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Já pensou ver beleza em uma lesma? Pois isso é possível no fundo do mar. O molusco Glaucus atlanticus é uma espécie de lesma-do-mar que mede de 4 cm a 6 cm de comprimento. Sua coloração azul-prateada enche os olhos, mas não se engane, sua rádula tem dentes que se assemelham a minúsculas espadas
Ulytautour/Wikimedia Commons
A Saiga (Saiga tatarica) é uma espécie de antílope que tem um focinho flexível parecido com o do elefante que serve para aquecer o ar no inverno e impedir a inalação de poeiras e areias. A saiga mede de 0,6 a 0,8 metro até ao ombro e pesa entre 36 e 63 kg
iStock
Ele pode ser lindo até abrir a boca. O peixe-papagaio da espécie Bolbometopon muricatum tem até 1,2 metro de comprimento e pesa até 46 kg
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Esse sapo roxo é típico da Índia. O Nasikabatrachus sahyadrensis é uma espécie de anfíbio cujos membros têm cor violeta e seu comprimento chega a apenas 7 cm
Tom Tarrant/via Wikimedia Commons
Ela tem um bico capaz de carregar bebês, mas não é bem isso que acontece. A cegonha-bico-de-sapato ou bico-de-tamanco (Balaeniceps rex) é uma ave de bico grosso, largo e comprido, que vive em regiões pantanosas no centro da África. Ela se alimenta, basicamente, de peixes e rãs
WWF/Divulgação
Baleia com dentes afiadíssimos? Sim existe. A Narval é uma das duas espécies vivas de baleias da família Monodontidae, junto com a baleia beluga. A baleia dentada é encontrada principalmente no ártico canadense e nas águas da Groelândia
SIMoN Photo Library/Divulgação
O porco-do mar (Scotoplanes globosa) parece um brinquedo, mas não é. Ele vive em grandes profundidades, podendo sobreviver em até 6.000 metros da superfície
Chris Lukhaup
Conhecida como formiga panda, na verdade o que você vê é uma vespa da espécie Mutillidae que se parece com uma formiga peluda. Apesar de parecer fofa, sua picada pode ser extremamente dolorosa
Arthur Anker/Flickr/Reprodução
Ela ficou conhecida como 'mariposa poodle' depois de ser descoberta em 2009 pelo cientista Arthur Anker na Venezuela. Embora rara, ela lembra outro tipo de mariposa, a Diaphora mendica
Xinhua
O museu de insetos da China apresentou um bicho-pau de 62,4 cm de comprimento. Segundo especialistas, ele é o inseto mais longo já descoberto. O animal foi batizado de Phryganistria chinensis Zhao