Conheça novas espécies da natureza

Divulgação
O seriado "The Big Bang Theory" serviu de inspiração para batizar uma nova espécie de abelhas brasileiras. Trata-se da "Euglossa bazinga", que vive na área de transição entre o Cerrado e a Amazônia. Na série, a expressão "bazinga" é dita frequentemente pelo "nerd" Sheldon Cooper (Jim Parsons) Mais
Jodi J L Rowley/Australian Museum/Divulgação
Jodi Rowley, uma bióloga australiana, descobriu uma nova espécie de anfíbio "voando" de uma árvore para outra a menos de cem quilômetros de Ho Chi Minh, um dos maiores centros urbanos do Vietnã. Batizada de "Rhacophorus helenae" (em homenagem à mãe da pesquisadora, Helen, que sofre de um câncer), a espécie voadora mede até 10 centímetros, tem um verde brilhante, barriga branca, manchas negras próximas às patas, que tem membranas desenvolvidas e unidas que ajudam o animal a planar Mais
AFP/CNRS
Uma nova espécie de lagarto subterrâneo, batizado de "Moby Dick" por sua semelhança com um cetáceo, foi descoberto em Madagascar por uma equipe internacional de pesquisadores. A espécie recebeu o nome de "Sirenoscincus mobydick", em alusão à célebre cachalote albina do romance de Herman Melville Mais
Cibio/University of Alicante
Dez anos de estudo nas florestas da América do Sul e Central resultaram na descrição de 24 novas espécies de moscas de flores, dobrando o número conhecido de insetos do gênero "Quichuana", pertencente à família "Syrphidae". Os resultados foram publicados no periódico 'Zoological Journal of the Linnean Society'
Malcolm Clark
Cientistas da Universidade de Aberdeen, no Reino Unido, mostram as novas espécies de peixes encontradas em águas profundas durante uma expedição ao norte da Nova Zelândia, próximo às ilhas Kermadec. Depois de tirar mais de 6.500 fotografias e capturar cerca de cem exemplares, o grupo identificou uma nova espécie de 'eelpout', como o peixe da família "Zoarcidae" é conhecido em inglês por ser parecido com as enguias, outro da família "Ophidiidae", além de duas espécies raras de "Coryphaenoides yaquinae", nunca vista no ocenao Pacífico, e "Coryphaenoides armatus", considerada desaparecida na região há cem anos. Os animais não ganharam nomes científicos ainda
Philippe Verbelen, PLoS ONE/AP
Uma nova espécie de coruja foi encontrada na ilha Lombok, na Indonésia, pelo pesquisador Philippe Verbelen. A "Rinjani scops" não existe em nenhum outro lugar do mundo e foi descoberta por acidente, quando o cientista, que procurava outra ave, escutou o canto característico da nova espécie, segundo estudo publicado na PLoS One
Zookeys
Cientistas da Universidade do Sudoeste da China descobriram três novas espécies de baratas nas províncias chinesas de Hainan, Yunnan e Guangxi: "Pseudophoraspis clavellata" (número 9), "Pseudophoraspis recurvata" (11) e "Pseudophoraspis incurvata" (números 13 e 14). Além disso, a pesquisa identificou três espécies da família "Blaberidae", que são conhecidas como baratas gigantes na China. Os novos insetos medem três centímetros na fase adulta e são os menores representantes do gênero - as espécies gigantes, em comparação, chegam a ter dez centímetros de comprimento. O estudo publicado no periódico 'Zookeys' mostra, ainda, que o gênero "Pseudophoraspis" expandiu para o Norte da Ásia, já que, até então, ele era encontrado apenas em países do Sul e do Sudeste do continente, como o Vietnã
P.J. Venegas/Zookeys
Cientistas encontraram duas novas espécies de lagartos pertencentes ao gênero "Enyalioides" na região da bacia do rio Huallaga, dentro do Parque Nacional Cordilheira Azul, que integra a floresta Amazônia no nordeste do Peru. Os lagartos da "Enyalioides azulae" - que presta homenagem à reserva onde os répteis foram descobertos - se diferem das outras espécies do gênero por conta dos 'desenhos' nas suas escamas dorsais. Além disso, quando adultos, os machos ficam com um verde vibrante, enquanto as fêmeas ganham uma cor mais amarronzada
P.J. Venegas/Zookeys
Cientistas encontraram duas novas espécies de lagartos pertencentes ao gênero "Enyalioides" na região da bacia do rio Huallaga, dentro do Parque Nacional Cordilheira Azul, que integra a floresta Amazônia no nordeste do Peru. Os novos lagartos foram nomeados de "Enyalioides binzayedi" em homenagem ao sheik Mohamed Bin Zayed Al Nahyan, dos Emirados Árabes Unidos, um dos financiadores da expedição
Bellarmin Ramahefasoa/German Primate Center/AFP
Biológos do Centro Alemão de Primatas descobriram duas novas espécies de lêmures em Madagascar, após visitas em campo entre 2003 e 2007. Os animais são do gênero "Microcebus", que reúne as menores espécies de primatas do mundo e estão também entre as mais ameaçadas: os exemplares do "Microcebus marohita" (acima) têm cauda longa e espessa e pés grandes, enquanto os "Microcebus tanosi" são identificados por uma cabeça grande e vermelha Mais
Yoshikazu Tsuno/AFP
O Aquário de Tóquio, no Japão, diz ter os únicos exemplares de um peixe com sangue totalmente transparente. O animal não tem hemoglobina, o que dá a coloração vermelha ao sangue e transporta oxigênio, nem escamas e vive a mil metros de profundidade no oceano Antártico. A espécie foi encontrada por pescadores em 2011, mas só foi apresentada neste mês Mais
Ranil Nanayakkara/British Tarantula Society
Uma nova espécie de caranguejeira arbórea, conhecida por ser rápida, colorida e extremamente venenosa, foi encontrada após buscas nas florestas do norte do Sri Lanka, na Ásia, em 2009, mas só foi descrita em artigo científico agora. A "Poecilotheria rajaei" difere das outras caranguejeiras por ter um padrão de listras nas patas, uma faixa abdominal rosa e um corpo acizentado, segundo descrições na revista da Sociedade Britânica de Tarântulas. A aranha ganhou esse nome em homenagem ao policial que ajudou a guiar a equipe chefiada por Ranil Nanayakkara nas matas do país, que são consideradas perigosas por esconder rebeldes da guerra civil
AP/Universidade Federal de Pernambuco/Antonio Rossano Mendes
Nova espécie de porco-espinho ("Coendou speratus") foi descoberta em Pernambuco. Ele habita árvores em um pequeno trecho de floresta no nordeste do Estado. Com apenas 2% de floresta original, a espécie pode ser considerada ameaçada de extinção, diz Antonio Rossano Mendes, zoólogo que participou da descoberta
Divulgação, Koninklijke Nederlandse/AP, Kerstin Joensson
Um novo fungo alaranjado, do gênero da penicilina, foi batizado com os nomes do futuro rei da Holanda, Willem-Alexander, de sua esposa, a argentina Máxima, e das três filhas do casal: as espécies: Penicillium vanoranjei, Penicillium maximae, Penicillium amaliae, Penicillium alexiae e Penicillium arianeae. Eles receberam este nome porque o nome da família real é Orange-Nassau e orange é laranja. À direita, a família: Willem Alexander e a mulher Máxima, e as princiesas Alexia, Amalia,e Ariane (da esquerda para direita) Mais
Journal of Hymenopteraela/John T. Huber
Uma nova e minúscula espécie de inseto ganhou o nome da fada Sininho (Tinker Bell, em inglês), do livro "Peter Pan", de J.M. Barrie. Como ela mede apenas 0,25 milímetro de comprimento, foi só com a ajuda do microscópio que o grupo liderado por John T. Huber descobriu os detalhes delicados das asas da "Tinkerbella nana" - elas são tão finas que parecem ser uma franja, destaca o artigo no "Journal of Hymenopteraela". A espécie, que parasita os ovos de outros insetos, foi descoberta em uma reserva florestal da Costa Rica Mais
Florida Fish and Wildlife/Efe
Uma nova espécie de peixe foi descoberta nas águas do Sudeste dos Estados Unidos, anunciou a organização Florida Fish and Wildlife durante conferência nacional do setor. Os biólogos querem batizar a nova perca de "Choctaw" em homenagem ao povo indígena que habitava a região banhada pelo rio Chipola, na Flórida, onde o peixe foi encontrado pela primeira vez em 2007. Após análises genéticas, os pesquisadores do instituto verificaram que a "Micropterus haiaka" não tinha nenhum gene compatível com outra espécie de perca conhecida
Fábio Schunck
Cientistas do Museu de Zoologia da USP (Universidade de São Paulo), do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) e do Museu Paraense Emílio Goeldi fizeram a maior descoberta da ornitologia brasileira em 140 anos. O grupo encontrou, ao todo, 15 novas espécies de aves na Amazônia, sendo 11 endêmicas do Brasil. Entre as técnicas usadas para identificar as aves estão as análises de material genético e de suas vocalizações (canto e sons). O chorozinho do gênero "Herpsilochmus" (foto), por exemplo, tinha uma frequência sonora diferente dos sons emitidos por outras aves, caracterizando a nova espécie Mais
Divulgação/Plos One
Grupo brasileiro descobriu duas novas espécies de aracnídeos escavadores em cavernas úmidas de ecossistemas áridos da região Nordeste. "Rowlandius ubajara" (imagem A) e "Rowlandius potiguar" (machos nas fotos B e C; fêmea na imagem D) pertencem a uma ordem de aracnídeos que tem entre dois e cinco milímetros de comprimento que é parente de escorpiões, aranhas e carrapatos, descreve artigo na Plos One. "As novas espécies foram descritas a partir de características microscópicas de seus genitais, que os diferencia de outros animais do mesmo gênero", explicou biólogo Adalberto José dos Santos, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) Mais
Jacob Sahertian
O Instituto Internacional da Exploração de Espécies, da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, divulgou no dia 23 de maio de 2013 a lista das espécies mais notáveis nomeadas em 2012. O Instituto, que reúne um comitê global de taxonomistas, escolheu os dez seres - do mundo botânico, zoológico ou microbiológico - das mais de 140 espécies identificadas cientificamente no ano passado. Entre os eleitos estão uma barata que brilha no escuro ("Lucihormetica luckae"), do Equador; um macaco de juba "loira", conhecido popularmente como "lesula" no Congo; uma esponja que se assemelha com uma harpa ("Chondrocladia lyra"), encontrada nas águas do oceano Pacífico; a menor violeta do mundo ("Viola lilliputana"), nas Cordilheiras dos Andes; o menor vertebrado do mundo, um anfíbio da família "Paedophryne"; um inseto do período Jurássico preservados nas folhas de árvores da China ("Juracimbrophlebia ginkgofolia"); um arbusto de Madagascar ("Eugenia petrikensis"); uma cobra do Panamá que se alimenta de caracóis ("Sibon noalamina"); um fungo camuflado em obras rupestres de cavernas na França ("Ochroconis anomala"); e uma borboleta reconhecida pelas imagens de internet ("Semachrysa jade") Mais
Mark Wilkinson, Emma Sherratt, Fausto Starace, David J. Gower
Quando está esperando os ovos eclodirem (à esquerda), a "Microcaecilia dermatophaga" produz uma camada extra de pele rica em gordura para alimentar os recém-nascidos (à direita)
Mickey Samuni-Blank/WikiCommons
Uma rara espécie de sapo que ficou desaparecido durante quase 60 anos foi redescoberto em uma região pantanosa de Israel. Como pertence a um grupo de anfíbios que se extinguiu há 15 mil anos, o 'sapo pintado de Hula' foi reclassificado como um fóssil vivo pelos cientistas. O animal tem características bem peculiares, como uma barriga com pintas pretas e brancas, descreve o estudo publicada no periódico "Nature Communications" Mais
Mark Gurney
Kristofer Helgen, curador do Instituto Smithsonian, passou dez anos examinando centenas de espécimes de museu até encontrar, durante expedição nas florestas do Equador, o Olinguito ("Bassaricyon neblina"), uma "mistura de gato doméstico com ursinho de pelúcia", como a aparência do animal é descrita no artigo do 'Zookeys'. Esta é a primeira espécie carnívora registrada pela ciência em 35 anos Mais
Thomas Dahlgren/AFP
Uma equipe de biólogos não entendia como os ossos de baleia eram deteriorados, enquanto não acontecia nada com um pedaço de madeira, que poderia de uma navio naufragado, por exemplo. Foi durante observação em três pontos distintos que eles descobriram uma nova espécie de vermes da família "Osedax", que fazem buracos nas ossadas. "Cada osso de baleia estava coberto por uma grossa 'pele' rosada, composta de 'Osedax'. De um lado, uma densidade de 202 espécimes por 100 cm2 foi observada", destaca artigo da revista da Sociedade Real Britânica, a Proceedings B Mais
Mark Erdmann/CI
ONG ambiental internacional descobriu uma espécie de tubarão que 'caminha' no fundo do mar da Indonésia. Com apenas 80 centímetros, o "Hemiscyllium halmahera" usa suas nadadeiras como 'patas' para se locomover à noite sobre as pedras. O animal inofensivo para os seres humanos tem manchas marrons e brancas que se confundem com as rochas marinhas de Halmahera, uma das Ilhas Molucas, localizada a oeste de Nova Guiné Mais
Divulgação/Neal Evenhuis
Cientistas relataram na revista Zootaxa a descoberta de seis novas espécies de moscas "Popeye" nas ilhas de Tahiti. Os insetos foram chamados de "Campsicnemus popeye" porque têm pernas salientes, que se assemelham ao antebraço do personagem. As moscas amareladas, no gênero "Campsicnemus" (latim para "pernas dobradas"), tem o comprimento de uma borracha e olhos vermelhos, seis pernas finas e um par de asas Mais
Jana Bedek, Hbsd/Alexander Weigand
Uma nova espécie de caracol transparente, sem olhos, foi descoberta a 980 metros debaixo da terra, em uma caverna subterrânea na Croácia. A "Zospeum tholossum" se move muito lentamente, mesmo se comparada a outras lesmas e caracóis. Ela se move apenas alguns milímetros ou centímetros por semana e, geralmente, em círculos. A espécie foi descrita no periódico "Subterranean Biology"
Smithsonian Tropical Research Institute/Efe
Hector Guzman, cientista do Instituto de Pesquisas Tropicais do Smithsonian, dos Estados Unidos, descobriu uma nova espécie de coral na sua primeira expedição submarina no Panamá. Com galhos bastante ramificados e de uma intensa coloração rosa, o "Eugorgia siedenburgae" cresce no fundo do mar da Ilha de Coiba, no oceano Pacífico, perto da costa do país da América Central. A coleta de 15 exemplares com até 12 metros de comprimento ocorreu em março 2012, mas só agora, em outubro de 2013, que o coral foi nomeado como nova espécie
Vincent Robert/IRD/AFP
Cientistas do Instituto de Pesquisas para o Desenvolvimento da França, conhecido como IRD, anunciou uma nova espécie de mosquito encontrada na ilha de Mayotte, departamento francês localizado no oceano Índico perto da África. Batizado de "Stegomyia pia", o inseto recém-descoberto pode ser um potencial transmissor de doenças, como o vírus da dengue e o arbovírus Chikungunya
Stuart V. Nielsen/Conservation International/AP
Expedição da Conservação Internacional no Suriname encontrou 60 espécies de animais desconhecidas, entre elas 11 peixes, seis répteis, uma cobra e dezenas de insetos. Um dos novos bichos é essa perereca do gênero "Hypsiboas" que foi apelidada de "perereca de cacau" devido à coloração de chocolate. Os aros existentes nas extremidades das patas ajudam o animal a subir nas árvores, dizem os biólogos da organização Mais
Trond Larsen/CI
Expedição da Conservação Internacional no Suriname encontrou 60 espécies de animais desconhecidas, entre elas 11 peixes, seis répteis, uma cobra e dezenas de insetos. Para documentar os peixes, como o "Hemigrammus" acima, os biólogos da organização remaram com índios pelo rio Palumeu Mais
Trond Larsen/CI
Expedição da Conservação Internacional no Suriname encontrou 60 espécies de animais desconhecidas, entre elas 11 peixes, seis répteis, uma cobra e dezenas de insetos. Com 2,3 milímetros, o novo besouro "Canthidium minimum" pode ser o menor tipo da região e o segundo menor do continente Mais
Piotr Naskrecki/CI
Expedição da Conservação Internacional no Suriname encontrou 60 espécies de animais desconhecidas, entre elas 11 peixes, seis répteis, uma cobra e dezenas de insetos. O "Pseudophyllinae teleutini" foi considerado um inseto tão incomum pelo grupo que pode ser representante de um novo gênero Mais
Trond Larsen/CI
Expedição da Conservação Internacional no Suriname encontrou 60 espécies de animais desconhecidas, entre elas 11 peixes, seis répteis, uma cobra e dezenas de insetos. Esta rã peçonhenta do gênero "Anomaloglossus" é um pouco diferente de outras espécies da região, por isso foi considerada uma nova espécie pelos biólogos Mais
Andrew Short/CI
Expedição da Conservação Internacional no Suriname encontrou 60 espécies de animais desconhecidas, entre elas 11 peixes, seis répteis, uma cobra e dezenas de insetos. Esse besouro-de-água, que foi encontrado em regiões rochosas e úmidas da região, também representa um novo gênero Mais
Piotr Naskrecki
Piotr Naskrecki, entomologista do Museu de Zoologia da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, organizou a primeira expedição científica pelo Parque Nacional de Gorongosa, no centro de Moçambique, e diz ter catalogado 1.200 espécies de animais e plantas, entre elas 182 aves, 54 mamíferos, 47 répteis, 33 rãs, mais de 100 variedades de formigas e 320 tipos de plantas. Entre as novas espécies estão os gafanhotos verdes do gênero "Ruspolia" Mais
Universidade de Toronto/Divulgação
Nova espécie de peixe elétrico, chamado de "Akawaio penak", foi descoberto em um rio da Guiana. O peixe de água doce, mede no máximo 10 centímetros e difere de outros animais em seus ossos e na morfologia craniana. Além de ser uma nova espécie, o peixe inaugura um novo gênero de classificação de peixes Mais
Bjorn Von Reumont/Museu de História Natural
Descrita pela primeira vez há três décadas, o "Speleonectes tulumensis" é agora o primeiro crustáceo conhecido pela ciência que usa veneno para a caça. Estes animais, que vivem nas águas de cavernas do México e América Central, usam uma neurotoxina para matar a presa e digeri-la antes de comê-la. O método de caça é similar ao de aranhas
Thomas Defler/WWF
O zogue-zogue Caqueta titi ("Callicebus caquetensis") é uma das 20 espécies existentes desse tipo de macaco que vive na Amazônia. Os bebês dessa espécie apresentam uma característica cativante: "quando estão satisfeitos, eles ronronam um para o outro", explica o cientista Thomas Defler Mais
Philippe Kok/WWF
Apesar de ter sido descoberta recentemente, essa rã do tamanho de uma unha de polegar é considerada uma espécie muito ameaçada de extinção. O nome científico ("Allobates amissibilis") significa "que pode ser perdida". Esta é a terceira espécie Allobates encontrada na Guiana Mais
Uwe Rimer/WWF
Esta nova espécie de peixe, denominada "Apistogramma cinilabra", está adaptada a níveis extremamente baixos de oxigênio. Esse peixe não foi encontrado em nenhum outro lugar do planeta e ela é considerada única de um lago na região de Loreto, no Amazônia peruana Mais
Philippe Kok/WWF
Encontrada nas montanhas que estão na fronteira entre a Guiana e o Brasil, essa nova espécie de cobra de cores vivas foi batizada de "Chironius challenger", em homenagem a um personagem do livro "O mundo perdido" de Arthur Conan Doyle Mais
Andre Cardoso/WWF
Essa flor cor-de-rosa ("Sobralia imavieirae") é uma das 45 novas espécies de orquídeas recém-descobertas. A Amazônia já era conhecida por abrigar um alto número de espécies florísticas e essa última dádiva botânica realçou ainda mais a reputação mundial da região pela sua diversidade de plantas Mais
Tommaso Giarrizzo/WWF
A piranha "vegetariana" é encontrada nas águas da bacia do rio Trombetas, no Brasil. A espécie "Tometes camunani" se alimenta apenas de algas, afirmam pesquisadores da WWF. De acordo com grupo, ao menos 441 novas espécies de plantas e animais foram descobertos na floresta Amazônica nos últimos quatro anos, sendo 258 novas espécies de plantas, 84 de peixes, 58 de anfíbios, 22 de répteis, 18 de aves e uma de mamífero Mais
Tiffany M. Doan/WWF
Com um padrão de chamas no couro, o lagarto "Cercosaura hypnoides" foi descrito como nova espécie a partir dos filhotes recolhidos por cientistas da WWF na parte colombiana da Amazônia Mais
Philippe Kok/WWF
Esta espécie de lagarto foi descoberta na Amazônia que se estende até a Guiana. A superfície da cabeça do animal é preto com listras irregulares azuis e fortes manchas amarelas. Apesar da coloração vibrante, o lagarto não gosta de ser visto e escapa por entre as rochas, característica que garantiu seu nome científico: "Gonatodes timidus" Mais
João Batista Fernandes da Silva/WWF
Pesquisadores da WWF encontraram no meio da floresta amazônica, na região do Pará, uma nova espécie de flor de maracujá ("Passiflora longifilamentosa"). Os filamentos de corona que brotam como espagueti do centro da planta são seu diferencial Mais
EFE/EPA/Conrad Hoskins / James Cook Univ
Nova rã que vive em pedregulhos é descoberta na península de Cape York, na Austrália. A nova espécie foi chamada de "Cophixalus petrophilus" por ser uma "amante de pedras". Durante a estação seca, a pequena rã vive no fundo nas pedras, onde é mais frio e úmido. Na estação das chuvas de verão, ela emerge nas rochas da superfície para se alimentar e procriar na chuva Mais
EFE/EPA/Conrad Hoskins / James Cook Univ
Lagartixa com cauda em formato de folha é a principal descoberta de nova espécie na península de Cape York, na Austrália. O pequeno réptil foi batizado de "Saltuarius eximius" (que significa excepcional, em latim). Lagartixas de cauda em formato de folha costumam medir 20 cm, têm uma aparência primitiva e seriam um sobrevivente dos tempos da selva tropical que cobria grande parte do solo australiano. Ela se distingue das outras espécies por se esconder entre pedras de dia e sair para caçar... Mais
EFE/EPA/Conrad Hoskins / James Cook Univ
Lagarto dourado (Saproscincus saltus) é uma das três novas espécies encontradas na península Cape York, no nordeste da Austrália. O lagarto é restrito à floresta tropical úmida rochosa do planalto, tem pernas alongadas e corre e salta atrás de insetos. É uma espécie muito distinta de seus parentes, que estão em florestas tropicais ao sul Mais
Juan Rendon/SavingSpecies
A primeira espécie de carnívoro descoberta nos últimos 30 anos, o olinguito, um pequeno mamífero que habita florestas da América do Sul, é visto em nova imagem, desta vez de um filhote. Eles são pequenos, têm o nariz adaptado para procurar pedaços de frutas e os pés são usados para subir nas árvores Mais
WCS
Pesquisadores da 'Wildlife Conservation Society' identificaram uma espécie desconhecida de golfinho-corcunda nadando na costa do Norte da Austrália, o que é considerado um passo importante nos esforços para a conservação dos mamíferos marinhos. Os golfinhos-corcundas são chamados assim por conta de uma corcova alongada que existe abaixo de sua barbatana dorsal, bastante característica da espécie Mais
Divulgação/Projeto Gatos do Mato
Pesquisadores descobriram uma nova espécie de gato-selvagem vivendo no Brasil. O estudo foi publicado nesta quarta-feira, 27 de novembro, no periódico Current Biology. Acreditava-se que existia apenas uma espécie de gato-do-mato-pequeno no País, entretanto, análises moleculares de DNA mostraram que os indivíduos que vivem no nordeste são diferentes dos que vivem no sul e sudeste, sem evidências de cruzamento, podendo-se afirmar que se trata de duas espécies distintas. ?Nosso estudo ressalta a necessidade urgente de atenção para a espécie que vive no nordeste, pois suas características biológicas são muito pouco conhecidas?, afirma o professor da Faculdade de Biociências da PUCRS Eduardo Eizirik, observando que se sabe mais sobre a espécie do sul, na foto, chamada de "Leopardus guttulus"
Peter Enderlein/Pesquisa britânica na Antártida
"Bathysciadiid limpet" (pequeno objeto circular no centro da imagem) se alimenta de um polvo morto. A espécie foi encontrada a 1.400 metros de profundidade na Antártida
David Barnes/Pesquisa britânica na Antártida
"Acutiserolis poorei" só é encontrado nos mares de Amundsen e Bellingshausen a 1.530 metros de profundidade na Antártida
David Barnes/Pesquisa britânica na Antártida
Este caranguejo rei jovem foi encontrado a uma profundidade de 1000 metros sobre o talude continental do mar de Amundsen, na Antártida
David Barnes/Pesquisa britânica na Antártida
Este crinoide, da família Hyocrinidae, foi encontrado a 1500 metros no talude continental do Mar de Amundsen, na Antártida. Eles são também chamados de lírios do mar e guardam um registro da era paleozoica
David Barnes/Pesquisa britânica na Antártida
Esta espécie de pepino do mar chamada "Psolus byrdae" foi coletada do mar de Amundsen a 2.214 metros, na Antártida
David Barnes/Pesquisa britânica na Antártida
"Pareledone turqueti" é uma espécie de polvo. Os cientistas ficaram impressionados com a variedade de espécies de polvo no mar de Amundsen, na Antártida
David Barnes/Pesquisa britânica na Antártida
Ouriço no formato de coração é encontrado no mar de Amundsen, na Antártida. Este espécime foi coletado a 500 metros de profundidade
David Barnes/Pesquisa britânica na Antártida
Esse ouriço em forma de coração é comum na Península Antártica. Este espécime foi coletado a partir de uma profundidade de 500m na baia de Pine Island
David Barnes/Pesquisa britânica na Antártida
Estes vermes com cerdas em forma de gaiola são comuns no oceano antártico, mas este espécime, coletado à 1000 metros de profundidade na baia de Pine Island, não corresponde a nenhuma espécie conhecida
Fabrício R. Santos
Nova espécie de anta é descoberta na Amazônia brasileira. Chamada de "Tapirus kabomani", ela era conhecida pela população local como anta pretinha. Habitante de campos amazônicos com vegetação esparsa, ela é menor e tem a pelagem mais escura que a anta comum no Brasil, a "Tapirus terrestris". Esta é a quinta espécie de anta conhecida e foi descrita no "Journal of Mammalogy" Mais
Divulgação
Pesquisadores da UFC (Universidade Federal do Ceará) decidiram batizar uma minúscula nova espécie de lesmas marinhas em homenagem à personagem Daenerys Targaryen --também conhecida como khaleesi (rainha) da série Game of Thrones. A partir de agora, as águas da região da Praia do Pacheco, em Caucaia (CE), são habitadas pela "Tritonia khaleesi". Mais
Ulyses Pardiñas/Conicet
Rato descoberto na Patagônia da Argentina recebeu o nome de T. kirchnerorum, em homenagem aos presidentes Néstor Kirchner e Cristina Kirchner. É o primeiro animal registrado da zona desértica em 50 anos Mais