Bartosz Siedlik/AFP O ativista polonês Andrzej Kuziomski mostra um dos ouriços resgatados pela Fundação Igliwiak, criada por ele para tratar desses animais, que são vítimas de atropelamento, queimaduras e envenenamento nas áreas urbanas próximas a Cracóvia, na Polônia. Um desses animais, que ele batizou de Smoky, foi internado após engolir veneno para matar lesmas MaisBartosz Siedlik/AFP Os custos de manutenção do centro para tratamento de ouriços criado por Andrzej Kuziomski na Polônia são caros e ele depende apenas de doações para continuar cuidando de bichos maltratados ou doentes, como Smoky. "Cansei de ver ouriços mortos todos os dias", diz o ex-mensageiro MaisBartosz Siedlik/AFP Os ouriços são animais de vida noturna e, para acompanhar sua rotina, o ativista polonês Andrzej Kuziomski começa seu dia à noite. Ele vai para a sede do abrigo, onde cuida dos animais, alimentando-os com larvas, trata de ferimentos e acompanha sua melhora. Assim que estão saudáveis, ele os libera em áreas longe das cidades, para que não voltem a ser ameçados pelos riscos trazidos pela urbanização MaisBartosz Siedlik/AFP Além de alimentar os ouriços com larvas, a um custo aproximado de R$ 560 ao mês, o ativista polonês Adrzej Kuziomski tem gastos com veterinário, remédios e suas rondas para encontrar animais em situações de risco. O refúgio que ele criou, próximo a Cracóvia, é o único centro para tratamento de ouriços no país MaisBartosz Siedlik/AFP O ativista polonês Andrzej Kuziomski acaricia um ouriço na sede do centro que ele criou para tratar desses animais, que se tornaram vítimas do processo de urbanização nas áreas próximas a Cracóvia. Ouriços são atropelados por carros, queimados em limpezas de jardim ou morrem envenenados por pesticidas. Como mensageiro, Kuziomski encontrava ouriços mortos pelo caminho quase que diariamente, por isso decidiu criar a Fundação Igliwiak, para cuidar deles MaisBartosz Siedlik/AFP Um ouriço faz uso de seu 'mecanismo' natural de defesa, ao curvar seu corpo em formato de bola, deixando os espinhos das costas como proteção. Infelizmente, essa defesa não é suficiente contra pneus de carros, como diz o ativista polonês Andrzej Kuziomski, criador de um centro de tratamento para esses animais próximo a Cracóvia MaisBartosz Siedlik/AFP O ativista polonês Andrzej Kuziomski mostra larvas que são servidas como alimento aos ouriços tratados pela Fundação Igliwiak, que ele criou para cuidar desses animais próximo à cidade de Cracóvia, na Polônia. Kuziomski compra cerca de 70 quilos de larvas por mês para alimentar os bichos MaisBartosz Siedlik/AFP O refúgio, localizado nos arredores de Cracóvia, tem espaço para até 50 ouriços doentes ou feridos. O ativista polonês Adrzej Kuziomski teve a ideia de criar a Fundação Igliwiak, após se deparar com animais mortos quase que diariamente, quando trabalhava como mensageiro MaisBartosz Siedlik/AFP Um ouriço é visto aqui dentro de uma caixa na Fundação Igliwiak, o centro de tratamento para ouriços na Cracóvia, Polônia. Nesse local, o ex-mensageiro Andrzej Kuziomski cuida de ouriços doentes, vítimas de queimadura ou mordidas de cães MaisBartosz Siedlik/AFP Desde 2010, o ativista polonês Andrzej Kuziomski já salvou dezenas de ouriços, a maioria liberados após tratamento de volta à vida selvagem, longe das cidades e de seus perigos. De acordo com Kuziomski, se nada for feito agora para cuidar melhor dos ouriços, em 20 anos esses animais estarão em risco de extinção Mais