35 anos do Projeto Tamar

Projeto Tamar/Divulgação
A história do Projeto Tamar começa com um grupo de estudantes de oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande (RS). Eles faziam excursões pelas praias para coleta de materiais e flagraram a violência contra as tartarugas marinhas, em 1977. Eles alertaram o antigo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal, que resolveu tomar providências Mais
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Em 1980, o antigo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal e atual Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) criou o Projeto Tamar. No começo, houve resistência dos pescadores, que viam nas tartarugas uma fonte de alimento e renda. O projeto foi tão bem sucedido que a mortalidade do animal por seres humanos praticamente se extinguiu no país Mais
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Das sete espécies de tartarugas marinhas do mundo, cinco estão no Brasil. Elas são: a tartaruga-cabeçuda, a tartaruga-de-couro, a tartaruga-de-pente, a tartaruga-oliva e a tartaruga-verde. A tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta) ainda encontra-se ameaçada no Brasil. Ela mede 136 cm de comprimento e pesa de 100 a 180kg. As áreas prioritárias de desova estão localizadas no norte da Bahia, Espírito Santo, norte do Rio de Janeiro e Sergipe Mais
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A tartaruga-de-pente também está ameaçada no Brasil. O seu principal habitat são recifes de corais e águas costeiras rasas. Ela pode medir até 114 centímetros e pesar até 150 kg Mais
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O Tamar estuda desde 2001 o deslocamento das tartarugas marinhas, através do monitoramento por satélite. Um transmissor é colocado nos animais com o objetivo de conhecer as rotas migratórias para entender melhor o ciclo de vida e o comportamento deles. O dispositivo envia dados sobre a posição geográfica do animal. A bateria do aparelho funciona até três anos Mais
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A tartaruga-de-couro também está criticamente ameaçada no Brasil. A única área regular de desova conhecida no Brasil desta espécie situa-se no litoral norte do Espírito Santo. Ela possui em média 182 centímetros de comprimento e chega a pesar até 700kg Mais
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Atualmente, a tartaruga-oliva também encontra-se em perigo no Brasil. Ela vive principalmente águas rasas, mas também é encontrada em mar aberto. A espécie pode atingir até 82 centímetros de comprimento e pesam em média 40 kg Mais
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A tartaruga-verde possui o status de "vulnerável" no Brasil. Ela vive habitualmente em águas costeiras com muita vegetação, ilhas ou baías, sendo raramente avistadas em alto-mar. Elas podem medir até 143 centímetros de comprimento e pesam cerca de 200 kg Mais
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O trabalho do Projeto Tamar é variado. No porto de Itajaí, em Santa Catarina, os técnicos do Tamar, utilizam botes infláveis em saídas semanais para monitorar toda extensão do rio Itajai-Açú, onde são contabilizadas e abordadas as embarcações que podem fazer a pesca das tartarugas Mais
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O Projeto Tamar mantém programas permanentes de sensibilização e educação ambiental para informar os usuários de praias, moradores, empresários, pescadores e turistas sobre a importância de se proteger as tartarugas para que elas possam dar continuidade ao seu ciclo de vida Mais
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Como alternativa de renda, o Projeto Tamar comercializa produtos feitos pelos integrantes das comunidades onde está inserido. Todo o valor arrecadado é revertido para a proteção das tartarugas marinhas e para ajudar os moradores Mais
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Nas regiões litorâneas com potencial turístico, o projeto Tamar mantém centros de visitantes que funcionam como núcleos de sensibilização e educação ambiental, além de oferecer lazer, entretenimento e serviços. Na imagem, o oceanário de Aracaju, em Sergipe Mais
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As estruturas colaboram com a geração de emprego e renda e arrecadam recursos para as ações de conservação das tartarugas marinhas. Na imagem, a sede da Praia do Forte, na Bahia Mais
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Visitantes observam tartaruga marinha na areia da Praia do Forte, na Bahia Mais
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Uma das campanhas de conscientização do Projeto Tamar conta com a ajuda espontânea de moradores de condomínios, donos de barracas e empreendimentos instalados em áreas onde há desovas para ajudar a fiscalizar e fazer o controle de veículos Mais
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As tartarugas marinhas utilizam a praia para desova, garantindo o local adequado à incubação dos ovos e ao nascimento dos filhotes Mais
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Ao nascerem, as tartaruguinhas rumam ao alto-mar, onde encontram zonas de convergência de correntes que formam grandes aglomerados de algas e matéria orgânica flutuante. Nestas áreas, os filhotes encontram alimento e proteção e assim permanecem, por vários anos, migrando passivamente pelo oceano Mais
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Embora espécies como a tartaruga oliva (Lepidochelys olivacea) atinjam a maturidade entre 11 e 16 anos, as demais só se tornam adultas entre os 20 e 30 anos. A partir daí, passam a viver em áreas de alimentação, de onde saem apenas na época da reprodução, quando migram para as praias onde nasceram Mais
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O Projeto Tamar executa, desde 2001, o Programa Interação Tartarugas Marinhas e Pesca para enfrentar a maior ameaça às populações de tartarugas marinhas da atualidade: a mortalidade causada pelas pescarias Mais
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O Tamar realiza também embarques de observadores científicos para monitoramento e implementação de medidas mitigadoras (anzol circular, desenganchador de anzol e cortador de linha) para reduzir a captura e a mortalidade das tartarugas marinhas Mais
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Nas áreas de reprodução, as praias de desova são monitoradas todas as noites durante os meses de setembro a março, no litoral, e de janeiro a junho, nas ilhas oceânicas, por pescadores contratados pelo Tamar, chamados tartarugueiros Mais
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O patrulhamento noturno é feito para flagrar fêmeas em ato de postura, observar o comportamento do animal durante a desova, medir os animai e coletar material biológico para posterior análise genética Mais