Nasa registra o que o aquecimento global já fez no meio ambiente

1882/G.D. Hazard; 2005/Bruce F. Molnia/World Data Center for Glaciology
As transformações no meio ambiente causadas pelas mudanças climáticas são registradas em um banco de imagens da Nasa. As imagens foram, em geral, tiradas na mesma época do ano, respeitando as estações. A paisagem da geleira Muir, no Alasca (EUA), foi registrada à esquerda no ano de 1882 e à direita mais de um século mais tarde, em agosto de 2005
1941/Ulysses William O. Field; 2004/Bruce F. Molnia
A mesma geleira de Muir, no Alasca (EUA), agora vista em 1941 (à esquerda) e em 2004 (à direita)
Parque Nacional de Yosemite nos EUA
Geleiras são indicadores importantes das mudanças climáticas porque elas são sensíveis às condições ambientais. A geleira Lyell, a maior do parque nacional de Yosemite, na Califórnia (EUA), afinou visivelmente nos últimos cinco anos. As duas imagens foram tiradas em setembro, à esquerda, em 2009 e à direita, em 2014. A espessura da geleira é estimada em 20 metros e estima-se que ela perca cerca de um metro de espessura a cada ano
Ulysses Sherman Grant/Bruce F. Molnia
Geleira McCarty localizada no sudeste do Alasca (EUA) em duas imagens: à esquerda uma imagem de 1909, comparada com uma foto tirada em 2004
Sidney Paige/Bruce F. Molnia
O derretimento de outra geleira no Alasca, a Toboggan, também pode ser visto nessa comparação de imagens. A foto da esquerda foi tirada em 1909 e a da esquerda, no ano 2000
Louis Pedersen/Bruce F. Molnia
As imagens comparam a situação da geleira Pedersen, no Alasca (EUA). A primeira foto foi feita em 1917 por Louis Pedersen. À direita, uma fotografia do mesmo local, tirada em 2005
U.S. Geological Survey
As imagens da Nasa mostram que poucos anos já foram capazes de mudar a paisagem, na Patagônia chilena. A imagem de setembro de 1986 (á esquerda) mostra a região antes de um grande recuo das geleiras. A imagem de agosto de 2002 (à direita) mostra um recuo de quase 10 quilômetros, por causa do derretimento do gelo. Os cientistas estudam o impacto que as massas de água podem ter sobre as geleiras
Erwin Schneider/Alton Byers
As imagens da geleira Imja, na Cordilheira do Himalaia, no Nepal, têm meio século de diferença. À esquerda, a foto data de outubro de 1956 e a da direita, de outubro de 2007
Jim Williams/Nasa
O Monte Kilimanjaro, localizado na Tanzânia, é a mais alta montanha autônoma do mundo e é composta de três cones vulcânicos. A comparação das imagem de fevereiro de 1993 com a de fevereiro de 2000 mostra o declínio dramático da calota de gelo nas últimas décadas
NASA Earth Observatory
Mais da metade das calotas polares e geleiras da Islândia se encontram perto ou sobre vulcões. A imagem mostra a quarta maior calota de gelo da Islândia, Mýrdalsjökull, que cobre o vulcão Katla no extremo Sul do país. Na imagem de setembro de 2014 (à direita), é possível ver a geleira menor que a da esquerda, tirada em setembro de 1986. Algumas alterações são relacionadas à erupção vulcânica e outras ao aquecimento global
1940/Desconhecido; 2005/Bruce Molnia
Há uma notável diferença entre a imagem de 1940 (à esquerda) e a foto tirada em 2005 da Geleira do Noroeste, no Alaska. Com poucas exceções, as geleiras de todo o mundo recuaram a taxas sem precedentes ao longo do século passado