Após flagrante de desmatamento, Justiça barra obra de condomínio de luxo em SP

Fonte anônima/UOL
O Bosque Cidade Jardim é um loteamento de alto luxo entre o Shopping Cidade Jardim e o Clube Paineiras do Morumby, no bairro Real Parque. O empreendimento já teve mais da metade dos terrenos vendidos, segundo o balanço divulgado pela construtora JHSF. Na imagem, a maquete do empreendimento
Reprodução
Imagem aérea mostra local onde o empreendimento estava sendo construído
Débora Nogueira/UOL
Área onde a construtora JHSF pretende construir o empreendimento Bosque Cidade Jardim. O Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a ordem de paralisação das obras após o Ministério Público ter flagrado duas nascentes no terreno que não estavam previstas no licenciamento ambiental, além do corte ilegal de árvores. Esta foto foi tirada em 4 de julho de 2015 e não mostra a obra que foi feita abaixo das ruas projetadas para abrigar águas subterrâneas. A área abriga duas nascentes, segundo o MP
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No terreno, foi feita uma obra de grande porte para drenar águas de uma nascente presente no Clube Paineiras do Morumby e essa obra teria aterrado a outra nascente presente no terreno. Esta foto mostra a área alagada antes das obras de canalização realizadas recentemente no terreno. Esta foto foi tirada no final de 2012
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Imagem mostra o terreno antes do início das obras do condomínio Bosque Cidade Jardim. Esta área é considerada alagável por abrigar uma grande quantidade de águas subterrâneas, entre elas, uma nascente. Imagem mostra o bosque bem mais cheio que atualmente. O MP flagrou recentemente o corte ilegal de árvores
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Obra realizada no terreno para "drenar águas de chuva", segundo informou a construtora à época. Técnicos acreditam que obra foi para resolver o problema de acúmulo de água que acontecia na parte baixa do terreno. As águas viriam da parte alta do bairro (como a av. Eng. Oscar Americano), além do escoamento de água do Clube Paineiras do Morumby (que faz limite com o terreno do empreendimento) e da própria nascente do terreno. Esta foto foi tirada entre julho e novembro de 2014, em data não precisa
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Obra realizada no terreno para "drenar águas de chuva", segundo informou a construtora à época. Técnicos acreditam que obra foi para resolver o problema de acúmulo de água que acontecia na parte baixa do terreno. As águas viriam da parte alta do bairro (como a av. Eng. Oscar Americano), além do escoamento de água do Clube Paineiras do Morumby (que faz limite com o terreno do empreendimento) e da própria nascente do terreno. Esta foto foi tirada entre julho e novembro de 2014, em data não precisa
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Obra realizada no terreno para "drenar águas de chuva", segundo informou a construtora à época. Técnicos acreditam que obra foi para resolver o problema de acúmulo de água que acontecia na parte baixa do terreno. As águas viriam da parte alta do bairro (como a av. Eng. Oscar Americano), além do escoamento de água do Clube Paineiras do Morumby (que faz limite com o terreno do empreendimento) e da própria nascente do terreno. Esta foto foi tirada entre julho e novembro de 2014, em data não precisa
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Obra realizada no terreno para "drenar águas de chuva", segundo informou a construtora à época. Técnicos acreditam que obra foi para resolver o problema de acúmulo de água que acontecia na parte baixa do terreno. As águas viriam da parte alta do bairro (como a av. Eng. Oscar Americano), além do escoamento de água do Clube Paineiras do Morumby (que faz limite com o terreno do empreendimento) e da própria nascente do terreno. Esta foto foi tirada entre julho e novembro de 2014, em data não precisa
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Obra realizada no terreno para "drenar águas de chuva", segundo informou a construtora à época. Técnicos acreditam que obra foi para resolver o problema de acúmulo de água que acontecia na parte baixa do terreno. As águas viriam da parte alta do bairro (como a av. Eng. Oscar Americano), além do escoamento de água do Clube Paineiras do Morumby (que faz limite com o terreno do empreendimento) e da própria nascente do terreno. Esta foto foi tirada entre julho e novembro de 2014, em data não precisa
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Obra realizada no terreno para "drenar águas de chuva", segundo informou a construtora à época. Técnicos acreditam que obra foi para resolver o problema de acúmulo de água que acontecia na parte baixa do terreno. As águas viriam da parte alta do bairro (como a av. Eng. Oscar Americano), além do escoamento de água do Clube Paineiras do Morumby (que faz limite com o terreno do empreendimento) e da própria nascente do terreno. Esta foto foi tirada entre julho e novembro de 2014, em data não precisa
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Foto recente da área, onde houve desrespeito às regras de preservação de nascentes, segundo o Ministério Público. Segundo o Código Florestal, as nascentes devem ser preservadas em um raio de 50 metros pois são consideradas APP (área de preservação permanente). Esta foto foi tirada em 4 de julho de 2015
Débora Nogueira/UOL
"A obra que foi feita no local não foi para drenar água de chuva como a construtora afirmou. A obra era para canalizar águas que vem da parte alta do bairro e do clube Paineiras do Morumby. Essas águas deviam ir para o rio Pinheiros, mas há outro condomínio (à direita na foto) que foi construído entre o caminho das águas e o rio, o que faz com que a água fique dentro do terreno e torne aquela terra permanentemente alagada", afirma o geólogo Sergio Klein, que chegou a vistoriar o local a pedido de associações de moradores. O rio Pinheiros está nos fundos da foto, paralelo aos prédios. Esta foto foi tirada em 4 de julho de 2015
Débora Nogueira/UOL
"Pedimos que as obras sejam desfeitas e que a construtora seja obrigada a reparar os danos, já que esse projeto não deveria ter sido aprovado. Pedimos que as licenças sejam declaradas sem validade", afirmou o promotor Luís Roberto de Proença, da Promotoria de Justiça do Meio Ambiente do MP, autor da denúncia. Esta foto foi tirada em 4 de julho de 2015