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Quais os 10 vulcões mais perigosos da América Latina

Na América Latina, há dezenas de vulcões ativos, e alguns deles são especialmente perigosos - Getty Image
Na América Latina, há dezenas de vulcões ativos, e alguns deles são especialmente perigosos Imagem: Getty Image

05/06/2018 12h22

Muitos vulcões se parecem com gigantes adormecidos, até o momento em que despertam - colocando em alerta vilas e cidades no seu arredor, eventualmente espalhando destruição e morte.

A recente erupção do Vulcão de Fogo, na Guatemala, é um exemplo de quão violenta pode ser uma erupção dessas. Dezenas de pessoas morreram e centenas ficaram feridas. No total, estima-se que 1,7 milhões de pessoas tenham sido afetadas pela lava, gases e rochas expelidas durante a erupção.

Entre os vulcões mais perigosos do mundo, estão o Vesúvio, na Itália; o Eyjafjallajökull, na Islândia, o Sakurajima, no Japão, e o Merapi, na Indonésia. O Kilauea, no Havaí (EUA), é um dos mais ativos e entrou em erupção em maio deste ano, deixando rios de lava em Big Island, a maior ilha do Estado americano, e milhares de pessoas temporariamente desabrigadas.

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Na América Latina há dezenas de vulcões ativos, e alguns são especialmente perigosos pela sua constante atividade e seu potencial destrutivo.

A BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC, listou alguns dos mais perigosos vulcões latino-americanos.

1. Popocatépetl, México

Com 5.452 metros de altura, é um dos vulcões mais ativos - e, portanto, um dos mais monitorados - do México.

Também conhecido com "Popo" ou "Don Goyo", fica a 70 quilômetros da Cidade do México e uma erupção maior é capaz de afetar aproximadamente 25 milhões de pessoas.

Desde 1994, entrou numa fase de atividade com emissões de lava e explosões de cinzas.

Em 2016, uma nuvem de cinza de 3 quilômetros de altura colocou em alerta o Estado de Puebla.

2. Colima, México

É considerado o vulcão mais ativo do México. Nos últimos anos, expeliu fumaça e material incandescente várias vezes.

Com 3.280 metros de altura, fica entre os Estados de Jalisco e Colima. Entre 2015 e 2016, sua atividade provocou uma intensa nuvem de cinzas que forçou a retirada de comunidades vizinhas.

A dramática erupção de um vulcão no México em 60 segundos - webcamsdemexico.com - webcamsdemexico.com
A dramática erupção de um vulcão no México em 60 segundos
Imagem: webcamsdemexico.com

3. Turrialba, Costa Rica

Cravado no centro do país, Turrialba fica a 60 quilômetros de San José, a capital costa-riquenha. Em setembro de 2016, registrou sua maior erupção em décadas, espalhando uma nuvem de cinzas por aldeias locais.

Desde então, tem expelido, com frequência, cinzas, gases e material incandescente.

Em setembro de 2016 uma erupção do Turrialba espalhou fumaça e cinzas - EPA - EPA
Em setembro de 2016 uma erupção do Turrialba espalhou fumaça e cinzas
Imagem: EPA
4. Galeras, Colômbia

Na Colômbia, o Galeras é um dos vulcões mais ativos do país. Em 1993, entrou em erupção e matou um grupo de cientistas e turistas que estavam dentro dele.

Durante os últimos anos, tem se mantido em atividade constante, mas com erupções pequenas, expelindo cinzas e fumaça ocasionalmente.

5. El Nevado del Ruiz, Colômbia

Segundo o Serviço Geológico da Colômbia, ele apresenta uma atividade sísmica regular e também expele cinzas com frequência.

El Nevado del Ruiz, de 5.364 metros e localizado na zona cafeteira do país, provocou uma das piores tragédias naturais da história colombiana em 1985. Ele entrou em erupção e matou mais de 25 mil pessoas em Armero.

6. Cotopaxi, Equador

Cotopaxi é um dos vulcões mais monitorados da América Latina - AFP - AFP
Cotopaxi é um dos vulcões mais monitorados da América Latina
Imagem: AFP
O vulcão Cotopaxi tem 5.897 de altura e está localizado a 50 quilômetros ao sul de Quito, a capital equatoriana.

Apesar de a última grande erupção do Cotopaxi ter ocorrido em 1887, em 2015 ele lançou grandes nuvens de cinzas e colocou o país em alerta.

Desde então, passou a ser um dos vulcões mais monitorados da região.

7. Tungurahua, Equador

O Tungurahua tem 5.019 metros de altura e está a 180 quilômetros ao sul de Quito.

Ele se mantém ativo desde 1999, alterando períodos de relativa calma com outros de maior intensidade.

8. Ubinas, Peru

O vulcão mais ativo do Peru fica no Departamento (Estado) de Moquegua, ao sul do país, e é vigiado constantemente pelo Instituto Geológico (Ingemmet). Entre 2006 e 2009, registrou seu último período de alta atividade, com explosões moderadas e expulsão de cinzas e fumaça.

Os gases tóxicos liberados nas erupções causaram danos significativos em plantações próximas ao vulcão.

A cidade de Arequipa, com cerca de 1 milhão de habitantes, fica a 70 quilômetros do vulcão.

Villarrica, no Chile, entrou em erupção em março de 2015 - EPA - EPA
Villarrica, no Chile, entrou em erupção em março de 2015
Imagem: EPA

9. Villarrica, Chile

No Chile, estima-se que existam cerca de 95 vulcões ativos.

O Villarrica, de 1.847 metros de altura, está localizado numa área turística ao sul do país. Ele é considerado um dos mais ativos do Chile.

Depois de 15 anos sem registrar atividades importantes, ele entrou em erupção em março de 2015, espalhando cinza e lava a mais de 1 mil metros de altura.

Calbuco, localizado ao sul do Chile, entrou em erupção de forma inesperada - AFP - AFP
Calbuco, localizado ao sul do Chile, entrou em erupção de forma inesperada
Imagem: AFP

10. Calbuco, Chile

Depois de quatro décadas de calmaria, o vulcão Calbuco, no sul do Chile, entrou em erupção de forma inesperada em 2015.

A coluna de cinzas expelida pelo vulcão obrigou as autoridades locais a declarar alerta vermelho e a retirar mais de 4 mil pessoas dos arredores.