Rio faz vistoria em lagoas após morte de peixes
O baixo nível de oxigênio associado à alta temperatura da água causou morte de peixes na lagoa de Marapendi, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
Técnicos do Inea (Instituto Estadual do Ambiente) fizeram, na manhã desta terça-feira (11), vistorias na lagoa e coletaram, ainda, amostras de água em diferentes pontos. De acordo com o instituto, a temperatura da água estava bastante alta, em torno de 31°C, e tem variado muito nos últimos dias devido às mudanças bruscas do clima.
Os cardumes mais prejudicados foram as manjubas, as tainhas, os linguados e as savejas. A quantidade de peixes mortos, no entanto, foi considerada pequena pelo órgão.
Segundo o laudo técnico, inversões térmicas ocasionaram queda no nível de oxigênio prssente na lagoa, que variava de 0.8mg/l a 1,4mg/l, conforme resultado da análise laboratorial de amostras de água – motivo que causou a morte de peixes menores e menos resistentes.
A lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do município, também apresentou morte de peixes na segunda-feira (10), mas o Inea não visitou o local.
Esgoto na lagoa
Outras análises de laboratório serão feitas para detectar possíveis lançamentos de esgoto na lagoa de Marapendi.
A SEA (Secretaria de Estado do Ambiente) e o Inea informam que têm adotado medidas de controle ambiental nas lagoas da Barra e de Jacarepaguá, como o uso de rolhas ecológicas para por fim aos despejos irregulares de esgotos, e aplicação de multa a possíveis infratores.
A Secretaria informa, também, que foi desenvolvido um projeto de dragagem e recuperação ambiental do Sistema Lagunar de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro, cujo início das intervenções está previsto para o primeiro semestre do ano que vem.
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