Desassoreamento de lagoa em Belo Horizonte revela população de jacarés
O desassoreamento feito pela Prefeitura de Belo Horizonte na lagoa da Pampulha, um dos cartões-postais da cidade, mostrou que há aproximadamente 20 jacarés, entre adultos e filhotes, no local.
A detecção dos animais foi feita pelo consórcio de empresas responsável pelo desassoreamento da lagoa. Jacarés-de-papo-amarelo foram avistados próximos à Ilha dos Amores.
A Secretaria de Meio Ambiente municipal informou que os bichos serão monitorados e, nos próximos meses, um levantamento mais detalhado será feito em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA). Conforme nota emitida pela secretaria, esse estudo vai "determinar as ações a serem tomadas, inclusive com a possibilidade de remoção dos mesmos".
O texto ainda traz que a secretaria diz acreditar que os jacarés não tragam risco às pessoas, "principalmente pelo fato de ser terminantemente proibido a entrada de pessoas nas águas da (lagoa da) Pampulha".
O setor ainda informou que até hoje não foram registrados incidentes envolvendo os jacarés que habitam o local.
"Contudo, com o processo de limpeza em andamento, espera-se que esportes náuticos sejam praticados no local, o que poderá determinar um eventual plano de manejo dos jacarés", diz a nota emitida pela secretaria.
A Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) informou que as obras de desassoreamento na lagoa começaram em setembro de 2013. O prazo para a finalização dos trabalhos está previsto para o segundo semestre deste ano. O custo da limpeza está estimado em pouco mais de R$ 108 milhões.
Capivaras
A secretaria revelou que o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) deu autorização para que capivaras sejam removidas da orla da Lagoa da Pampulha. Conforme o órgão, cerca de 100 animais habitam a região e serão alvo de plano de manejo a ser iniciado nesta semana por uma empresa especializada. Os animais capturados vão passar por exames veterinários e, os que estiverem sadios, serão encaminhados a locais mais apropriados para a espécie.
As capivaras que apresentarem doenças serão sacrificadas, de acordo com a assessoria da secretaria.
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