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Zoológico de Luján é acusado de violar legislação e pode ser fechado

16/12/2014 09h57

A proposta do Zoológico de Luján, na Argentina, de permitir o acesso de visitantes às jaulas de leões e tigres voltou a ser alvo de crítica e agora o estabelecimento é acusado de ter violado a legislação vigente, correndo o risco de ser fechado.

"A legislação da província de Buenos Aires proíbe, desde 1998, a aproximação do público de animais selvagens", disse o subsecretário do Ministério de Assuntos Agrários portenho, Leonardo Mascitelli, nesta segunda-feira (15).

O zoo, que fica a 70 quilômetros ao oeste de Buenos Aires, tem filas diárias adultos e crianças que esperam para poder acariciar por alguns instantes um dos bichinhos selvagens como se fossem de estimação. Há ainda a possibilidade de tirar fotos passando a mão em um dos felinos ou dando mamadeira para filhotes.

Segundo Mascitelli, o Zoo de Luján acumula denúncias anteriores, por isso uma nova condenação poderia significar uma grande "sanção econômica ou o seu fechamento".

Os responsáveis do Ministério tomaram conhecimento da infração através de imagens publicadas nas redes sociais por visitantes do zoo ao lado de felinos em atitude dóceis e uma visita de inspetores confirmou as suspeitas.

Os donos do Zoológico de Luján garantem que se trata de "animais domesticados" e "não há risco" para quem se aproxima deles.

O local foi denunciado em várias ocasiões por maus-tratos de animais por organizações de defesa os direitos dos animais.

Em 2012, um pônei mordeu uma menina de quatro anos neste zoo. Anos antes, no Zoo de Ezeiza, um menino de sete anos foi atacado por um urso quando tentava alimentá-lo.