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Baleia jubarte encalha em praia de Búzios e moradores ajudam no resgate

Após ajuda de moradores locais em resgate, baleia jubarte que estava encalhada em praia volta ao mar - Pablo Jacob/Agência O Globo
Após ajuda de moradores locais em resgate, baleia jubarte que estava encalhada em praia volta ao mar Imagem: Pablo Jacob/Agência O Globo

Do UOL, em São Paulo

24/08/2017 15h55

Uma baleia-corcunda, conhecida como jubarte, ficou encalhada desde o fim de tarde de quarta-feira até a tarde desta quinta (24) na praia Rasa, em Búzios (RJ). Moradores locais ajudaram no resgate do animal, que foi devolvido à água. 

Por volta das 16h15 desta quinta, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Búzios informou que a baleia jovem, que mede por volta de 13 metros e pesa 28 toneladas, já havia voltado ao mar e nadava em círculos. O animal pode voltar a encalhar, já que a praia tem diversos bancos de areia.

O órgão também informou que veterinários e biólogos estiveram no local e constataram que o animal estava ferido, com uma nadadeira quebrada e apresentando mordidas de tubarão --a baleia também estava desnorteada e cansada.

Filhote de baleia jubarte encalha na praia encalha na praia Rasa, em Búzios (RJ); populares tentam desencalhá-la desde o fim da tarde de quarta-feira (23) - Pablo Jacob/Agência O Globo - Pablo Jacob/Agência O Globo
Baleia-corcunda jovem ficou encalhada na praia Rasa, em Búzios (RJ) por 24 horas
Imagem: Pablo Jacob/Agência O Globo

Agonia de 24 horas

Na quarta, uma equipe da Secretaria de Meio Ambiente --além de biólogos e veterinários da Scitech Consultoria Ambiental, entidade ligada ao Governo Estadual do Rio e responsável pelo desencalhe de grandes mamíferos na região-- esteve na praia para analisar a situação do animal, segundo nota da prefeitura.

"Os especialistas orientaram a não amarrar ou empurrar a baleia para o mar, tampouco tentar rebocá-la com embarcação, o que só resultaria em mais estresse ou maiores danos à sua estrutura corporal", afirma o comunicado.

Ainda segundo a nota, por volta das 3h20 da manhã, momento em que a maré estava mais alta, moradores começaram a entrar na água "movidos pela comoção, contrariando a recomendação dos biólogos".